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domingo, 28 de junho de 2009

Cena de filme

Sabe quando você vê um cachorro ENORME correndo em câmera lenta nos filmes? Pois foi exatamente isso que aconteceu ontem conosco, durante o passeio com os peludos. Um ENORME dogue alemão preto se soltou e veio correndo em nossa direção. Mas o que eu vi foi a cena em câmera lenta, aquele bichão com as pernas maiores do que as minhas, correndo com as orelhas balançando para lá e para cá e a bocona aberta com meio metro de língua do lado de fora. Em câmera lenta. Repito, eu vi em câmera lenta. E tive tempo para falar para o meu marido não se mexer e de dar uma olhada na posição que estavam meus três cães. Segurei a cocker pela coleira e aguardei o impacto. Sim, porque eu tinha certeza que aquele tanque de guerra iria esbarrar com toda a força na gente e derrubar todo mundo no chão!

Mas não foi bem isso que aconteceu, apesar dele ter atravessado a rua com toda a velocidade que aquelas pernonas permitem. Ele veio pra cima da gente com tudo mesmo, mas quando chegou perto ele parou e começou a meter aquele focinho ENORME nos meus cachorros. A cabeça desse dogue alemão era maior que dois dos meus peludos juntos! E esses entraram em pânico com o tamanho daquele cachorro. Imagino que a cabeçada do dogue tentando cheirá-los não deve ter sido muito delicada. Tivemos de colocar os dois pequenos no colo, para eles não serem arrastados pelo filhote de cavalo que estava só tentando fazer amizade. A cocker eu deixei no chão mesmo, mas fiquei segurando pela coleira o tempo todo, porque ela não estava nada feliz com aquele cachorro cheirando ela sem pedir permissão.

E aí a gente seguiu andando assim, meio esquisito, eu abaixada segurando a cocker pela coleira, meu marido com os dois cachorros pequenos no braço, e o dogue cheirando todo mundo sem parar (ele não tinha dificuldade nenhuma em cheirar os pequenos mesmo no braço do meu marido, não precisava nem esticar o pescoço nem nada). A gente foi se distanciando da casa de onde o cachorro tinha saído e ele nada de parar de cheirar a gente. Então eu comecei a ficar preocupada por ele. Percebi que ele não tinha coleira nem medalha de identificação. De alguma forma conseguiu se soltar e estava achando a liberdade muito divertida. Ele voava como uma flecha para lá e para cá, marcando os arbustos com xixi e voltando para cheirar a gente. Mesmo correndo muito rápido, e cruzando nosso caminho a toda velocidade (tão perto que dava para sentir o vento atrás dele), em nenhum momento ele esbarrou nem pulou na gente.

Mas a cada passo ele se distanciava mais e mais da casa dele. Daqui a pouco ele viu outro cão do outro lado da rua, um labrador, e atravessou correndo para conhecer o outro amiguinho. Quando eu digo correndo eu não estou sendo específica o suficiente. Em 3 passadas ele cruzou a rua. Por sorte aqui é uma cidade muito tranquila e durante todo o tempo que eu acompanhei o bichão solto, só passou um único carro. E ainda assim passou devagar. Mas eu tenho pena é do carro se batesse nele, tenho certeza que ia estragar bastante o carro, não o cão. O carro pareceu de brinquedo perto do peludo (exageros à parte, lógico, deus-me-livre que um carro batesse nele!!!). E lá ia aquele lindo dogue alemão (eu adoro essa raça), feliz da vida, pulando e correndo todo serelepe, sem se dar conta de que se afastava mais e mais da segurança da casa dele.

Até que finalmente o dono percebeu, saiu correndo da casa e veio falar com a gente, dizendo que o cachorro era inofensivo (ele já ia loooonge, já tinha cansado de cheirar a gente e o labrador do outro lado da rua, se não fosse inofensivo e a gente dependesse do dono para nos proteger, estávamos fritos). E lá se foi o dono correndo a largas passadas atrás do cachorro. O dono pareceu um playmobil quando chegou perto do bicho e eu queria mesmo ver como ele ia levar aquele dogue de volta, porque como eu falei o peludo estava sem coleira. A cada passo que o dono dava para se aproximar dele, ele dava meio passo e se afastava 2 metros. No final eles saíram da nossa vista e nós não pudemos acompanhar o desfecho da empreitada, o que foi uma pena. Colocamos os pequenos no chão e continuamos o passeio, rindo da nossa aventura!

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