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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Como viajar de avião com cães - parte 2

Oi gente, mil desculpas pela imensa demora em postar a segunda parte dessa maratona! O blog parou no tempo e no espaço por causa desse post que eu nunca tinha disposição para escrever! Todas as vezes que eu entrava aqui para continuar o relato, lembrava do estresse que foi o processo da viagem e desistia... Mas enfim, hoje terminei mais uma parte e aí está!

ONDE LEVAR O CÃO?
A primeira coisa que precisa ser vista é onde o cachorro vai. Dependendo do peso e do tamanho ele pode ir junto com você na cabine (o que na minha opinião - e isto não é unânime - é sem sombra de dúvidas a melhor de todas as opções). O limite de peso por cão na cabine varia de empresa para empresa, no nosso caso eram 9 Kg (cão + caixa de transporte). Além do peso, é importante ver se a caixa de transporte está dentro dos limites de tamanho estabelecidos pelas companhias aéreas. Um lebrel italiano, por exemplo, pode até estar dentro do limite de peso, mas muito dificilmente caberá embaixo do assento da aeronave como manda a regra. Se o cão for pesado demais ou grande demais para ir na cabine, a segunda opção é ele ir no porão da mesma aeronave na qual você vai viajar, onde também existem limites para o tamanho máximo das caixas de transporte. A terceira e última opção é o cachorro viajar como carga desacompanhada, ou seja, ele vai no porão da aeronave mas não no mesmo voo que você.

Meus cães foram na primeira e na segunda opções (dois na cabine e um no porão), e portanto não posso comentar sobre pets viajando como carga desacompanhada. Parece-me que este terceiro procedimento é bem mais complexo (como se os outros já não fossem complexos o suficiente) e aparentemente exije a contratação de um despachante.

Por menores que sejam, dois cães não podem ir juntos na mesma caixa de transporte, a não ser que sejam filhotinhos. O peso somado de dois dos meus peludos não chega a 5 Kg e ainda assim eles tiveram de ir separados a viagem inteira. Outro detalhe: dois cães não podem viajar lado a lado na aeronave, o que para nós significava que eu e meu marido iríamos viajar longe um do outro. Mas nossa estrela é muito forte e, como sempre, as coisas se ajeitaram de forma que no final deu tudo certo. O primeiro voo estava vazio, então nós mudamos de lugar e ainda colocamos as bolsas de transporte com os cães em cima de uma das poltronas. O segundo voo estava lotado, mas conseguimos trocar de lugar com outro casal e ficamos novamente juntos. O terceiro voo também estava lotado mas ainda assim foi fácil, pois o próprio atendente no check-in já alterou os bilhetes e colocou as nossas poltronas juntas.

LIMITAÇÕES INDIVIDUAIS DAS EMPRESAS
Depois de verificar como o seu cão possivelmente deverá viajar, é preciso checar com a companhia aérea se ele efetivamente *pode* viajar daquela forma. Isto porque algumas companhias não permitem cães na cabine de forma alguma, independente do peso e do tamanho. Outras simplesmente não transportam pets, nem na cabine nem no porão. Algumas não aceitam no porão caixas de transporte acima de um determinado tamanho. E todas elas limitam o número de animais por aeronave e por pessoa, tanto na cabine quanto no porão (por exemplo, se eu estivesse viajando sozinha não poderia embarcar com meus 3 cães). Isto exije uma reserva antecipada, para que eles possam se programar quanto ao número de pets em cada voo.

Certifique-se primeiro através do site da empresa, em seguida ligue para confirmar o que você leu e se possível também pergunte pessoalmente no balcão da companhia, no aeroporto no qual você vai embarcar. É comum que o site diga uma coisa e o atendente diga outra. É comum também que um atendente diga uma coisa e outro atendente da mesma empresa diga outra coisa. Como eu já falei na parte 1, nenhuma fonte tem todas as informações e muitas vezes as pessoas que deveriam lhe orientar sabem menos do que você. Na minha experiência, isto foi válido tanto para os funcionários das companhias aéreas quanto para os do Ministério da Agricultura.

A "reserva" que você faz com a companhia aérea é uma coisa absolutamente empírica, pois nenhuma delas garante 100% o embarque do seu cachorro com antecedência, somente na hora do check-in. Isto se deve, aparentemente, a uma série de confirmações que precisam ser feitas na hora do embarque, como por exemplo a temperatura ao longo de todo o trecho voado, a condição de saúde do animal, a qualidade da caixa de transporte e por aí vai. Se a temperatura estiver muito quente ou muito fria, o cão não poderá embarcar. Se ele estiver doente ou for excessivamente agressivo, não poderá embarcar. Se a caixa de transporte não estiver dentro das normas, o cão não poderá embarcar.

Além disso, algumas companhias possuem uma série de embargos, como por exemplo o embargo de verão. Este embargo em especial significa que em vários meses do ano nenhum animal poderá voar no porão da aeronave devido ao excesso de calor. Outras empresas limitam o transporte de cães com dificuldades respiratórias, como pugs e buldogues. Fora isso há também o limite de idade, pois cães muito novos não podem viajar. Alguns criadores inexcrupulosos forjam a data de nascimento dos filhotes, para que eles embarquem antes da idade mínima recomendada. Isto é totalmente desaconselhável, pois cães muito novos podem ficar permanentemente traumatizados devido ao estresse da viagem e ao barulho dos motores. Apesar de não existir uma regra sobre a idade máxima, o bom senso pede que cães idosos não sejam submetidos a viagens de avião.

Um detalhe importante e sempre contraditório nas fontes de pesquisa é a necessidade de sedação. Pelas regras internacionais, a sedação é absolutamente desaconselhável, tendo em vista os efeitos imprevisíveis em combinação com a altitude. Infelizmente muitos veterinários e muitas companhias aéreas não estão cientes deste fato e por vezes recomendam sedativos para os cães. Muitas vezes são medicamentos leves e visam somente deixar o cachorro levemente sonolento, mas ainda assim é perigoso e viola as regras de segurança que visam o bem-estar do seu pet.

A CAIXA DE TRANSPORTE
Conseguir comprar as caixas de transporte foi um desafio à parte. Imagino que no Sudeste as caixas aprovadas para viagens internacionais devem ser encontradas em toda parte, facilmente, assim como é aqui nos Estados Unidos. Aqui a gente encontra as caixas de uma das melhores marcas, a Petmate, disponíveis nas prateleiras do supermercado, por menos de um terço do preço que se paga no Brasil. Estando no Recife eu não tinha esta facilidade, pois as caixas de transporte disponíveis para vender nas pet shops não são aprovadas para transporte aéreo internacional. Sei que algumas pessoas não se preocupam com isso e usam qualquer caixa, mas eu não queria falhas de segurança para os meus cães e também não queria correr o risco deles serem proibidos de embarcar porque as caixas não estavam dentro das normas.

Algumas empresas alugam as caixas, mas novamente o serviço só está disponível no Sudeste e mesmo assim você precisa voltar para o ponto de partida para devolver as caixas. Restava-me então como única opção comprar pela internet. Existem caixas de transporte de várias marcas cujos fabricantes afirmam que são homologadas para transporte aéreo. Elas podem ser compradas em sites como os da BitCão, da PetSuperMarket, da PetCenterMarginal ou da Cobasi. Entretanto eu vi no site da United Airlines os modelos das travas para caixas de transporte que são aceitas para viagens por esta companhia, e de acordo com as fotos do site, somente eram aceitáveis as caixas da Petmate, com fixação através de parafusos e porcas.

A linha Vari-Kennel da Petmate é mundialmente reconhecida pela qualidade do material, então eu sabia que com uma caixa dessas eu não teria problemas. Mas de todas as muitas lojas virtuais que eu conheço, somente a Cobasi vendia as caixas da Petmate. E a Cobasi na época não entregava no Nordeste (acho que agora já entrega). Outro estresse: como fazer para comprar a caixa? Perguntei a Deus e ao mundo, até que a minha veterinária indicou a Mon Ami Pet World. O site deles é ruim e cheio de falhas, e os produtos são superfaturados, mas era a minha única opção. Finalmente consegui comprar com eles a caixa de transporte para a minha cocker, depois de passar pelo dilema de qual tamanho escolher. Pesquisei em várias fontes o tamanho adequado para um cocker spaniel, porém como sempre as referências eram contraditórias e a maioria das fontes usava como base o cocker americano, menor e mais leve do que o cocker inglês.

É importante observar que existem regras para escolher a caixa de transporte adequada, e isso inclui o tamanho do seu cachorro e o peso dele, além do material de que é feita a caixa e do seu sistema de travas, como comentei mais acima. Se por acaso o seu peludo ficar no meio do caminho entre um tamanho e outro de caixa de transporte, prefira o tamanho maior. Obviamente, as regras para a escolha da caixa também não são unânimes, mas por segurança eu preferi seguir o que determinam as regras internacionais. Apesar de meus cães já terem suas respectivas caixas de transporte para viagens de carro, nenhuma delas era homologada para viagens aéreas (principalmente internacionais), então eu tive de comprar novas (e essas coisas não são baratas!).

Para os cães que viajam na cabine, os limites de tamanho das caixas de transporte são simplesmente impossíveis de cumprir. Eu sinceramente desconheço um cão que caiba confortavelmente numa caixa de transporte com tamanho suficiente para entrar embaixo da poltrona da aeronave, como é exigido. Dois dos meus peludos são bem pequenos, pesando cerca de 2,5 Kg cada, e ainda assim a menor caixa de transporte rígida que existe no mercado é grande demais para os limites das companhias aéreas. A solução é usar bolsas de transporte próprias para pets, mas é importante escolher um modelo dentro das normas, com fundo rígido e telas nas laterais. A bolsa é flexível e pode se adaptar ao confinamento da área embaixo da poltrona da aeronave, mas o cão lá dentro terá de ficar deitado, porque sentado ele não vai caber. As bolsas de transporte são mais leves do que as caixas e mais fáceis de carregar para cima e para baixo dentro dos aeroportos, coisa de grande valia na maratona que é conseguir embarcar com cães no Brasil. Comprei as minhas na PetSuperMarket.

A natureza naturalmente limpa da grande maioria dos cães adultos (filhotes são um caso à parte, hehe) faz com que eles evitem de todas as formas sujar o local onde estão pisando, mas se estiverem muito apertados, eles farão as necessidades mesmo num espaço confinado. Além do mais, sempre há o risco de vômitos. Portanto, por precaução, as companhias aéreas exigem que o fundo, tanto das caixas quanto das bolsas de transporte, seja coberto com material absorvente. Eu optei por usar tapetes higiênicos e levei alguns extras dentro da minha bolsa. No final não foi necessário, porque nenhum dos meus 3 cães sujou a sua área, mas eu sempre sigo a linha do "better safe than sorry".

As bolsas de transporte contam como um volume de bagagem de mão, então se você for como eu e a maioria dos mortais e só tiver direito a levar uma única bagagem de mão, saiba que ela será o seu peludo e que além disso você só poderá levar uma bolsa feminina à tiracolo *ou* uma pasta de laptop (além de casaco, guarda-chuva, bengala, essas coisas). A caixa de transporte despachada no porão conta como um volume de bagagem também. Apesar disso, tanto para os cães que viajam na cabine quanto para os que vão no porão, existe uma tarifa extra a ser paga, além do custo da sua própria passagem. Algumas companhias cobram pelo peso do cão mais a caixa, outras cobram um valor fixo por animal. Em ambos os casos, os valores não são baratos.

domingo, 5 de julho de 2009

Como viajar de avião com cães - parte 1

Como eu já disse antes, viajar de avião com cães no Brasil é uma verdadeira maratona de paciência. A minha batalha pessoal deve ter demorado mais do que a média porque eu tinha de transportar 3 peludos, sendo 2 na cabine e um no porão da aeronave. O procedimento todo levou meeeeeeses de pesquisa e preparativos, de frustrações e desespero, mas no final deu tudo certo e estamos os 5 - eu, meu marido, a cocker, a pinscher e o chihuahua - felizes e bem instalados aqui nos EUA.

Perdoem-me mas eu não tenho paciência para relatar toooooooodos os inúúúúúúmeros problemas que tive ao longo do caminho. Acho menos desgastante e mais prático simplesmente postar a solução que deu certo para nós, com comentários aqui e acolá. Espero que isto possa ajudar outros donos a ter uma viagem (relativamente) tranquila. Minha experiência foi absurdamente cansativa mas bem sucedida, e eu realmente espero não precisar repetir a dose. No meu caso eu não tinha opção senão trazer os cães comigo (porque eu me mudei para os EUA), mas se alguém vai viajar de férias ou não vai passar muito tempo no destino, meu conselho é pensar 1.000 vezes antes de levar o cachorro junto.

No nosso caso os principais problemas eram: estar no Nordeste (e não no Sudeste) - onde há uma limitação muito grande de informações e de opções de viagens para os EUA - e viajar com 3 cães ao mesmo tempo. No meio do processo nós tentamos contratar duas agências de viagens diferentes, pensando que para eles seria mais fácil e mais rápido testar todas as possibilidades de roteiros e de companhias aéreas. Mas no final a falta de conhecimento e/ou a falta de interesse falou mais alto e as soluções por eles apresentadas eram totalmente insatisfatórias. Exemplos: deixar um dos cachorros no Brasil ou fazer um roteiro que nos obrigava a ficar de molho num dos aeroportos por 8 horas seguidas.

Para que ficasse a contento, eu mesma tive de checar as opções disponíveis diretamente com as companhias aéreas, verificando os respectivos sites, ligando para cada uma, analisando as restrições individuais, indo no aeroporto, fazendo e cancelando reservas, enfim, um trabalho árduo, cansativo, irritante e estressante. Num mar infindável de atendentes grosseiros, impacientes e desinformados, eu encontrei apenas duas ilhas de competência: duas atendentes abençoadas que checaram todas as possibilidades com eficiência, simpatia e empatia. Com a ajuda delas eu testei inúmeros roteiros, mas apenas um daria certo: passar 30 horas para chegar no destino, enfrentando 3 voos diferentes. Então eu tentei detalhar todo o roteiro para a agência de viagens apenas emitir os bilhetes. Ainda assim não valia a pena, pois comprar através da agência ficava muuuuuuuito mais caro. Nós resolvemos fechar diretamente com as respectivas companhias aéreas (A TAM e a United Airlines) e no final eu sabia mais sobre as regras para embarque de cães do que todos eles juntos.

Um fator que altera bastante o procedimento para embarque de pets é se a viagem será nacional ou internacional. Outra consideração importantíssima é o país de destino no caso de viagens internacionais. As regras são muito mais rigorosas para viagens internacionais e ainda por cima mudam muito dependendo do país de destino. É preciso checar com antecedência quais os documentos necessários, pois alguns destinos, como a Europa, exigem documentos que demandam muito tempo para ficarem prontos. Minha sorte foi estar viajando para os EUA, cujas regras são beeeem light se comparadas às de outros países.

Aí surgiu o primeiro de todos os problemas: onde ler sobre as regras de cada país? Precisa deixar de quarentena? Precisa colocar microchip? Precisa fazer o teste de anticorpos? Eu saí pingando de fonte em fonte, de indicação em indicação, mas ninguém sabia informar nada concreto, completo e que não deixasse dúvidas. Nem os veterinários que eu consultei, nem o escritório do Ministério da Agricultura que fica no aeroporto, nem o Consulado Americano da minha cidade, nem a Anvisa. Liguei para todos eles. Os sites das companhias aéreas também não ajudaram muito neste aspecto, e menos ainda o atendimento pelo telefone. O site da Doc-Dog, empresa especializada no transporte aéreo de animais, tem uma compilação muito boa, listando as regras para vários destinos. Mas pelo menos uma coisa está errada neste site: eles dizem que para viajar para os EUA é preciso microchip, o que não é verdade. Confirmei antes com o Ministério da Agricultura e nenhum dos meus três cães precisou ser microchipado.

Aqui eu gostaria de abrir um parêntese super importante: eu pesquisei muuuuuuuuuito, consultei vááááááááááárias fontes e *n-ã-o* vou saber citar precisamente onde consegui cada informação. Eu só sei que agora tenho um banco de dados na minha cabeça que vou tentar descrever com o máximo de detalhes possível aqui no blog, mas eu aconselho fortemente que os interessados no assunto também pesquisem pelo menos nas fontes listadas abaixo. Todas me ajudaram de uma forma ou de outra, lembrando que a minha pesquisa foi 100% focada em viagens para os EUA. Checar e complementar as informações de uma fonte com as de outra é uma garantia extra de que você não vai esquecer de providenciar nada. *Ne-nhu-ma* fonte tem todas as informações (o que é um absurdo) e é preciso ler trocentas páginas para achar de grão em grão os dados necessários. As principais fontes que eu indico são:

- Sites das companhias aéreas, mesmo aquelas que você não vai usar (United Airlines, American Airlines, Delta Airlines, TAM, TAP, Lufthansa, Air France, etc.)
- Sites dos Departamentos de Agricultura do Brasil e dos EUA
- Site da Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA)
- Sites independentes mas confiáveis (Doc-Dog, Dog Times, Cachorro Paraguaio, etc.)
- Sites de fabricantes de caixas/bolsas de transporte (Petmate, Chalesco, etc.)
- Conversar com pessoas que já viajaram com pets

O site da Doc-Dog é muito bom, bem completo e me ajudou enormemente, porém o atendimento deles deixou muito a desejar. Num determinado momento no meio do processo, quando bateu o desespero pois eu não conseguia uma solução para embarcar a cocker comigo, eu pensei em contratar os serviços de uma empresa especializada no ramo. As minhas pesquisas em busca de referências quase sempre apontaram para a Doc-Dog. Liguei para eles mais de uma vez, deixei recados e passei e-mails, mas estou até hoje aguardando que eles me enviem um orçamento. Não recebi deles uma única resposta sequer, apesar de todos os contatos que fiz. No final das contas a cocker veio no mesmo avião que eu e não foi preciso terceirizar o serviço com ninguém, o que foi ótimo pois eu pude acompanhar pessoalmente o embarque dela em cada um dos três voos (Recife/São Paulo, São Paulo/Chicago e Chicago/Omaha).

No próximo post começa o passo-a-passo desta loooooonga jornada.

UPDATE 1: Hoje, 20/07/09, recebi um e-mail bastante atencioso do pessoal da Doc-Dog. Vejam abaixo.

Olá, Sandra. Boa tarde!

Lemos em seu blog e ficamos felizes em saber que deu tudo certo em sua viagem.

Fiquei muito surpreso ao ver que não tinha sido respondida por nós e resolvi averiguar a situação. Verifiquei o problema: os e-mails que respondemos foram enviados a outra Sandra. Por isso você acabou ficando sem resposta. Realmente um grande erro de nossa parte.

Pedimos desculpas se faltamos em um momento que precisava de nossos serviços. Mas realmente o problema foi um erro operacional, como pode ver abaixo. O e-mail de outra Sandra deve ter sido preenchido automaticamente.

Tomaremos precauções para que isso não aconteça novamente. Obrigado por avisar. De qualquer forma, ficamos felizes em saber que deu tudo certo com a Kayla e que ela está bem junto de você aí nos EUA.

Nossa resposta que acabou não chegando até você está aí abaixo do e-mail.

Atenciosamente,

Luis Fernando Oliveira
DOC-DOG - Preparação de Animais para Viagens Internacionais
Tel: (11) 3013-2648 / 8506-4850 skype: luis.imperator
www.doc-dog.com

---------- Forwarded message ----------
From: Doc-Dog (docdog@doc-dog.com)
Date: 2009/6/19
Subject: Re: Sobre a viagem de Kayla
To: Sandra (xxxxx@globo.com)

Olá, Sandra. Boa tarde!

Finalmente, consegui os valores para o frete aéreo até Omaha.

Baseando-me numa caixa Gulliver nº4, o valor dos fretes aéreos são de:
Recife - São Paulo (pela Gol): R$490
São Paulo - Omaha (pela Continental): US$1065
Emissão de documentação, pernoite em hotelzinho para animais, taxi-dog do aeroporto ao hotel e do hotel ao aeroporto: R$550

Em caso de dúvida, ficaremos felizes em esclarecer!

Atenciosamente,

Luis Fernando Oliveira
DOC-DOG - Preparação de Animais para Viagens Internacionais
Tel: (11) 3013-2648 / 8506-4850 skype: luis.imperator
www.doc-dog.com

---------- Forwarded message ----------
From: Doc-Dog (docdog@doc-dog.com)
Date: 2009/6/5

Olá, Sandra. Boa noite!

Infelizmente não consegui as informações de frete para o aeroporto de Omaha, NE ainda hoje. Terei as informações na segunda-feira.

Em caso de dúvida, ficaremos felizes em esclarecer!

Atenciosamente,

Luis Fernando Oliveira
DOC-DOG - Preparação de Animais para Viagens Internacionais
Tel: (11) 3013-2648 / 8506-4850 skype: luis.imperator
www.doc-dog.com

UPDATE 2: Vide abaixo link com a lei que informa que a GTA (Guia de Trânsito Animal) não é mais obrigatória para o transporte de cães e gatos. O tópico que fala isso é o Art. 3º.

Legislação Guia de Trânsito Animal

quinta-feira, 2 de julho de 2009

É um cachorro ou um cão?

A primeira vez que ouvi o português de Portugal para valer foi quando vim pela primeira vez para cá. Antes, no Brasil, tinha ouvido na TV ou mesmo de portugueses que estavam vivendo algum tempo fora e que já tinham mudado um pouco o jeito de falar. Mas nada se compara a à experiência do dia-a-dia.

Não é difícil. [Eu tive o prazer de dar uma passadinha rápida em Portugal e não entendia quase nada que os portugueses falavam. Eles falam rápido e o sotaque é super forte!] Com um pouquinho de tempo acostumamos os ouvidos e se perdemos uma ou outra palavra por conta do sotaque, acabamos entendendo pelo contexto da conversa. Já houve ocasiões, no entanto, em que não consegui entender uma só palavra, principalmente se o interlocutor era uma pessoa idosa e do norte do país.

As diferenças entre o português de Portugal e do Brasil são tão evidentes que é muito comum encontrar pessoas que dizem que a Língua que falamos é o “brasileiro”. Sério! [Pelo menos lá ninguém acha que falamos espanhol, como acontece aqui nos EUA]

Nas primeiras vezes imaginei que fosse algum tipo de segregação ou até ignorância. Depois descobri que é apenas uma forma de referir-se às diferenças óbvias.

No dia-a-dia, enquanto aprende-se novas palavras, acontecem situações inusitadas e engraçadas [além de constrangedoras, como aconteceu comigo]. Algumas a gente memoriza bem rápido, pela própria necessidade da utilização, como nos meios de transporte. Não demora e sabemos que ônibus é autocarro, trem é comboio, bonde é eléctrico e que a faixa de pedestres é passadeira.

Outras palavras, no entanto, são as mesmas. Apenas o seu uso é que é diferente. Por exemplo, um dia estava passeando com o Ollie, meu cachorro, quando uma senhora muito educada fez-lhe um carinho e perguntou-me:

“É um cachorro ou um cão?”

Eu fiquei confuso, claro. Afinal, não estaria ela falando do mesmo bicho?

A senhora, percebendo meu sotaque e minha cara de interrogação, ajudou-me. Ela perguntou a idade do Ollie. Quando eu disse que ele ainda não tinha completado um ano, esclareceu a dúvida. Tratava-se ainda de um cachorro. Somente quando fosse adulto poderia ser chamado de cão. [Isso é muito legal, haha!]

Vivendo e aprendendo.

É possível aprender muito ao ler jornais ou ver TV. Mas é nas ruas e conversando com as pessoas que aparecem todos os dias novas palavras. Por exemplo: a malta (a turma), fixe (legal, chocante), puto (menino, criança), rés-do-chão (andar térreo), saloio (grosseiro, velhaco), berma (acostamento) foram palavras que aprendi ouvindo e utilizando. E há muitas outras.

Essas situações engraçadas e curiosas são uma grande oportunidade não só para aprender, mas também para ajudar a perceber o quanto a nossa Língua Portuguesa é rica. Só acho uma pena que no Brasil o contato com o português de Portugal seja ainda pequeno se comparado com o quanto o “brasileiro” é falado por aqui.

Fonte

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Movies Falsely Claim ‘No Animals Were Harmed’

The American public and much of the international community look for the “No Animals Were Harmed”(R) end-credit disclaimer at the end of theatrical films. It is their assurance that the animal actors used in those productions were not killed or injured in any way, and that their well-being and safety were assured by the trusted, credible and historic American Humane Association. However, some recent movies are misleading the public.

The movies falsely using the AHA are creating a significant breach of trust with audiences by inserting unauthorized “No Animals Were Harmed” end credits that have not been granted by American Humane, and whose productions were not monitored on-set by American Humane and its international cadre of highly trained Certified Animal Safety Representatives(TM).

“American Humane sets standards of care for animals in entertainment, upholds our Guidelines for the Safe Use of Animals in Filmed Media, and records objective reports from the set attesting to the treatment of the animals,” said Karen Rosa, American Humane’s vice president in charge of its Film & TV Unit. “Films that meet these standards are eligible to carry the end credit, and this misuse of American Humane’s registered trademark is an affront to those producers who legitimately and conscientiously meet those standards.”

American Humane’s Film & TV Unit, based in the Los Angeles area, exposed these recent films as using deceptive and unauthorized end credits:

– "Adam" by Olympus Pictures, Deer Path Productions, Serenade Films, Vox3 Films.
– "District 9" by WingNut Films Limited, Key Creatives and LLC/QED Intl.
– "Easy Virtue" by Ealing Studios, Fragile Films, Endgame Ent., Odyssey Ent.
– "How to Lose Friends and Alienate People" by Number 9 Films.
– "Shrink" by Ignite Entertainment, Ignite Productions, Ithaka Entertainment and Trigger Street Productions.

In each instance, American Humane has sent the production entities, studios and/or distributors a cease-and-desist letter demanding that the unauthorized end-credit disclaimers be removed immediately from the theatrical version, the DVD version and any other versions they are releasing. Some studios and producers have indicated they will remove the illegitimate credit, while others are making excuses or taking no action and, thus, are potentially compounding possible infringement of American Humane’s protected trademark. This furthers the willful deception of the public as to the veracity of the safety and well-being of the animals used in those films.

“We encourage filmmakers to work with American Humane, and for distributors to verify the legitimacy of the ‘No Animals Were Harmed’(R) credit, before approving and finalizing any film prints for theatrical release or DVD distribution,” Rosa noted. “Viewers, too, should always look for the ‘No Animals Were Harmed’(R) end credit, and they can check our Web site, www.americanhumane.org/film to see what rating we assigned to films, based on their use of animals, and to find out how the animal action was achieved on films that we monitored.”

Fonte

The greatest dog breeds you think you know

When it comes to choosing the right dog, it's not reality that bites. It's the seemingly endless list of myths and misconceptions that result in too many people bringing a dog into their family that's exactly the wrong one for them while passing up a dog who might have been a perfect match.

Take two of the dog world's least-known treasures, rescued pit bulls and retired racing greyhounds. Far more of these dogs are available for adoption than ever find homes.

Pit bulls and pit bull mixes are the most common dogs killed in many shelters because no one will adopt them. As for greyhounds, there is a vast network of rescue organizations trying to help them find homes, but there are always more dogs than adopters.

Sadly, far too many of these dogs are rejected or never considered at all, not because they're actually the wrong dog for a particular home, but because the potential adopter doesn't actually see the dog sitting in front of him. Instead, he sees the idea of the dog he has in his head.

Pit bulls

There's no more maligned type of dog than the vast and diverse group of dogs known, rightly or wrongly, as "pit bulls." I say "type of dog" rather than breed because the pit bull is not a single breed of dog, but a group of breeds and mixed breeds favored by dog fighters for their toughness, scrappiness, muscular bodies and willingness to fight with other dogs.

And I say "wrongly" because recent research suggests that many of the dogs in shelters that are identified as pit bulls or pit bull mixes don't actually carry the DNA of any of the breeds normally classified as pit bulls.

Instead, a Labrador retriever or boxer ancestor blessed the dog with a short coat and boxy head, and the next thing you know, some fetch-crazy goofball without a drop of dog-aggression in his stocky body is left without a home, labeled as a pit bull.

But it's not just ersatz pit bulls that are the victims of prejudice. The real thing is just as frequently misjudged and stereotyped.

Just ask Donna Reynolds, co-founder of the legendary organization Bay Area Doglovers Responsible About Pit Bulls (BAD RAP).

"All you have to do to get an idea of how many types of pit bulls exist in people's minds is to walk down the street with one," said Reynolds. "Some people rush over to say hello. Others cross the street. These dogs evoke strong reactions and controversy just by wagging their tails."

So, just who is the real pit bull? Good question. "These dogs have such a wide range of personality types, from couch potato to ones who want to run around all day -- as long as it's with you -- and everything in between," she said. "People need to look at each dog as an individual, not a breed."

The "classic" or "real" American pit bull terrier is an outgoing, confident, people-loving dog that puts his heart and soul into everything he does.

"That includes climbing into your lap, digging out of an inadequately fenced yard, competing in canine agility trials or just following you around the house," Reynolds said. "Intelligence, determination, trainability and a good sense of humor are the hallmarks of the breed."

Pit bulls may be crazy about people, but that's not always the case. "They're terriers, and like all terriers, aggression towards other animals is not uncommon," she cautioned. "And like all dogs, pit bulls and their owners need training to become a good people/dog ambassador team."

The reality is that even pit bulls from known fighting backgrounds, covered in fight scars, often turn out to be complete sweethearts -- even with other dogs. One of the best-known examples of this is Hector, a squirming, face-kissing bundle of love who is a certified therapy dog today, but started out his life as a fighter at Michael Vick's Bad Newz Kennels.

Thousands of dogs seized from fighting rings, including many other Vick dogs as well as those from lesser-known busts, are safe, friendly, much-loved family pets today.

Of course, that's not the case with all pit bulls. Some are only good choices for the most experienced of "tough dog" owners, and others are too damaged by their early lives to be safe pets in anyone's hands.

If you're interested in adopting a pit bull, there are plenty of resources available to help you do it right. A good shelter or rescue group, such as Pit Bull Rescue Central or the "Ambassadog" program at the Oakland Humane Society, will steer potential adopters to a dog with the right traits for that home.

Unfortunately, there is one tough reality that anyone adopting a pit bull, or even a pit bull look-alike, may not want to face. Some cities, counties, apartment complexes and homeowners' associations ban or regulate pit bulls, and often they base their decisions on a dog's appearance rather than his actual breed, often even in the face of DNA testing that shows they're wrong.

"The hardest thing to cope with is discrimination based on what your dog looks like rather than his personality or behavior," Reynolds said. "You have to have a thick skin and a good backbone."

Racing greyhounds

Racing greyhounds are among the animal kingdom's greatest athletes, which is why so many people, especially if they lead sedentary lives, worry they could never give a retired racing greyhound enough exercise.

But while high-energy working dogs like the border collie or the husky go pretty much stir-crazy if deprived of extreme activity levels and mental stimulation, most track greyhounds have already done all the running they care to do, thank you very much.

Sure, they'll get up off the couch and go for a walk with you. They'll race around happily if let off-leash in a safely fenced area. They might even deign to go jogging with you, if it's not raining.

But they're just as happy to cuddle on the couch and join you in watching "Project Runway" every night. A quick turn around the block or trip to the backyard twice a day for a potty break can be plenty of exercise for a retired racer.

"People worry they'll be wild and crazy dogs that are going to be flying all over the place, and need to be taken several times a day to a big field where they can run in order to be happy," said Barbara Judson of Greyhound Friends for Life, a Bay Area organization dedicated to finding homes for retired racing greyhounds. "The reality is that they're couch potatoes."

Modest exercise needs aren't the only reason these dogs can make great pets, however "Greyhounds are very affectionate, very gentle dogs," Judson said. "They get along well with people and with other dogs, and are extremely sweet and quiet in the house. They shed very little, and need almost no grooming. They don't even have 'doggy odor.'"

Greyhounds aren't small dogs, but they're typically much calmer and quieter in the house than many small breeds of dog. Someone who wants a small dog because she lives in a small space, for instance, might find a tiny powerhouse like a Jack Russell terrier - think Eddie on "Frasier," or PBS' "Wishbone" -- appealing, only to discover this bred-to-the-bone working dog is much more likely to eat the sofa than sit on it while she unwinds after a long work day. Not so the greyhound, who is only too happy to unwind right along with her.

Greyhounds do take a little getting used to compared to more familiar pet dogs. They don't fetch, for instance.

"What they do is grab toys and fling them around and pounce on them over and over," said Judson. "When you come home, they'll dance around and act completely overjoyed to see you for a few minutes, and then go lie down on their bed and go back to sleep."

Although racing greyhounds have become more popular pets in the last few years -- there are now more of them in homes than on the track -- most people have never met one.

If you think a greyhound might be a good choice for you, take advantage of one of GFFL's "meet and greet" events, or a similar event held by one of the many greyhound adoption groups throughout the country.

Of course, Greyhounds, like all dogs, come in all kinds of personality types. Some are shy, and some are rowdy. Some are good with cats and small dogs, and many aren't. Some don't do well in a very active household, and some just decide that they'll go take a nap in the other room until things quiet down.

A good greyhound rescue group will help you make a match with a dog who is right for you and your family.

Keep in mind, this probably isn't the right breed for anyone looking for a dog to take on off-leash hikes, or who expects the dog to use an unfenced yard or potty area.

"Greyhounds have been bred for centuries to chase movement," said Judson. "They can see half a mile in the distance, and have great peripheral vision. You just can't train that instinct to chase anything that moves out of a greyhound."

Choose the dog, not the breed

The bottom line is this: Any one of the hundreds of dog breeds and mixed breeds could be a good or bad choice for you and your family.

Just be sure to ask yourself, as you wander the aisles of the local shelter or click around the Web looking for a dog, if you're choosing or rejecting a particular dog not because of who he is, but who you think he is.

Fonte

Absurdo dito por treinador é publicado no jornal

Eu não costumo me pronunciar sobre as insanidades que vejo outros profissionais da área de treinamento de cães, famosos ou não, dizendo por aí. Acho uma questão de ética não falar mal do colega, sabe? Falo bem sem o menor problema, faço questão de divulgar o cidadão ou cidadã com o maior prazer do mundo se o trabalho dele/dela for bom. Mas absurdo tem limite e nesse caso não consegui me omitir. Não estou de muito bom humor hoje e essa reportagem veio parar na minha mão na hora errada. Vejam abaixo o que o treinador foi capaz de dizer para o jornal e o jornal ainda teve a capacidade de publicar aqui.

"Paciência, perseverança, firmeza, atenção e muito carinho fazem com que o adestrador [cujo nome substituí por "X"] transforme verdadeiras feras em cães dóceis e obedientes. Há 20 anos no ramo de condicionamento de animais, "X" garante que todo o cão pode ser adestrado, não importando a raça nem a idade. “Existem segredos que eu não posso revelar, mas todo o cachorro pode ser adestrado. Não precisa nem ser de raça”, disse, enquanto usava algumas ordens “de comando” a um cão que adestrava, na calçada da avenida Antônio Trajano dos Santos. Segundo ele, é errado o preconceito de que algumas raças de cães são mais violentas que outras. “Tudo depende do jeito que o animal é criado e educado”, completou."

O que é isso, meu Deus do céu? Vocês têm alguma dúvida sobre o treinamento dos seus cachorros? Podem me perguntar que eu respondo! Meu e-mail é sandra@lordcao.com.br e meu Skype é s.regia. Vocês já conhecem o site www.lordcao.com.br? Lá tem MUITA informação útil para quem quiser consultar e aprender mais sobre cães. E já conhecem esse blog aqui, onde eu republico as principais matérias sobre o mundo canino, acrescidas dos meus comentários pessoais? Tem ainda a loja www.bitcao.com.br que vende livros ótimos para quem quiser dicas de treinamento, além de produtos excelentes que ajudam a solucionar os principais problemas de comportamento dos peludos. Recomendo também os programas de TV de Cesar Millan ("O Encantador de Cães") e de Victoria Stilwell ("Ou Eu ou o Cachorro"), ambos profissionais muito competentes e que sabem do que estão falando. Quem tem de treinar o cão é o PRÓPRIO DONO, seguindo a orientação de um profissional ou sozinho se assim preferir! Que história é essa de "segredos" que não podem ser revelados? E que história é essa de que "não precisa nem ser de raça"? Por acaso os cães de raça são melhores do que os vira-latas? Por favor ME POUPE, pelo amor de Deus!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Homemade ear cleaners

I used to use expensive ear cleaners, but when I acquired an adult dog who had had chronic ear infections, and came to me with prescription ear medication, my vet told me that it was best to use a simple mixture of white vinegar and water to clean my Cockers ears weekly. I use a small plastic bottle that holds a few ounces and fill it half with the white vinegar and then with water, shake vigorously, and then drop it very carefully into the ear canal--I never "squirt" it into their ears, as my dogs hate that. I then clean out the ears using cotton balls--never going too deeply. I usually do this several times in each ear at each ear cleaning session.

The prescription meds did not clear up my new dog's ear problem, but after about six months of the vinegar/water weekly cleaning, that infection finally went away, and he has never had another ear infection since. I use this simple, and very cheap, mixture to clean all of my Cocker's ears every week, and I NEVER have ear problems.

My vet told me that this simple white vinegar/water solution keeps the ear canal in an "acid" condition, which is not conducive to bacterial or yeast growth. As I currently have nine adult Cockers, this is also helpful financially, as the ear cleaners at PetCo etc. are quite expensive.

[Escrito por Lu do Suwannee Cockers em 5 de fevereiro de 2006 para a lista Petdogs-L do Yahoo Groups]

I've been using vinegar/water mix for cleaning ears for years. I have found it helps if you make sure the solution (either homemade or store bought) is at room temp or a little warmer. If the solution is cold, it makes it more difficult for the dog to tolerate and is one the reasons why the dogs will fight ear cleaning.

[Escrito por Cher McCoy em 6 de fevereiro de 2006 para a lista Petdogs-L do Yahoo Groups]

The vinegar works fine with ear infections. Even to prevent an ear infection and on healthy ears. If you dog has Ear Mites (that's if the ear has a Really DARK and Dry wax), you should use Mineral Oil to clean their ears.

[Escrito por Cgbotero em 7 de fevereiro de 2006 para a lista Petdogs-L do Yahoo Groups]

domingo, 28 de junho de 2009

Devo cruzar meu cão ou minha cadela?


Recebi da querida Fernanda Melonio o link para esse texto publicado no Guia Vegano. Achei o texto excelente, aborda vários aspectos que devem ser considerados antes da decisão de ter uma ninhada. A vida é feita de fatos e não de fantasias. A nossa fantasia de hoje não deve ser o pesadelo dos cachorros de amanhã, né?

“Todo mundo que tem uma fêmea pensa em cruzá-la ao menos uma vez [sinceramente e sem nenhuma hipocrisia, eu nunca quis cruzar as minhas, que foram castradas cedo]. Ter uma ninhada parece coisa legal ­mas cuidar de uma ninhada não é tão legal quanto parece. Criar cães envolve muito mais trabalho e responsabilidade do que as pessoas estão dispostas a ter. Antes de cruzar sua cadela, aqui alguns pontos importantes a considerar:

* Será que todos os filhotes encontrarão lares bons e permanentes? Estatísticas dos Estados Unidos falam que a cada hora nascem cerca de 2500 filhotes e 450 seres humanos. Portanto desde o nascimento, só um em cada quatro filhotes terá chances de encontrar um bom lar. Encontrar um lar permanente é ainda mais difícil, somente um em cada 10 cães permanecem com seus donos originais por toda a sua vida. Cinco trocarão de dono antes de completar um ano de vida. E o saldo terminará em abrigos, abandonados ou indesejados. Mesmo que seu cão seja um cão de raça caro, seus filhotes estão sujeitos às mesmas estatísticas. Milhões de cães serão sacrificados anualmente em instituições ao redor do mundo já que não há lares suficientes para abrigá-los. Há tantos animais abandonados hoje em grandes cidades, que os legisladores já pensam em coibir ou limitar drasticamente a criação de cães.

* Suas responsabilidades como criador/doador: você é pessoalmente responsável por cada filhote pelo resto de suas vidas. Sua responsabilidade não cessa no ato da venda/doação do filhote­ é bem aí que essa responsabilidade começa! Você é que vai ter que saber exatamente onde esses filhotes estarão daqui a seis meses, um ano ou cinco anos, e saber se os mesmos estão recebendo a atenção necessária. Você será responsável por todos os filhotes não vendidos/não doados e receber de volta aqueles que serão devolvidos após terem crescidos e seus donos não mais os quiserem. Como somente um em cada 10 filhotes ficará com seu dono original por toda a sua vida, você terá que estar preparado a receber de volta uma boa parte de sua ninhada. A hora de se preparar para isso é agora, antes de trazer novos filhotes para esse mundo, não depois.

* Você terá espaço para esses cães? Tempo para cuidar deles? Parece que ter uma só ninhada não terá grande efeito sobre a população canina em geral ­mas se sua cadela tiver uma só ninhada de quatro filhotes e cada filhote produzir mais quatro filhotes, em 7 anos teremos 4.000 descendentes! “Somente uma ninhada” tem sérias conseqüências! Você terá que aprender a escrever e exigir cumprimento de um contrato que exige que os donos dos filhotes castrem os mesmos. Você tem a responsabilidade perante seus filhotes e seus donos de criar cães os mais saudáveis, física e mentalmente.

* Todas as raças possuem problemas genéticos e de temperamento específicos que podem ser passados aos seus filhotes. Muitos defeitos hereditários estão “escondidos” apesar de que seu cão possa não apresentá-los, ele poderá estar programado geneticamente a transmiti-los a seus filhotes. Sem exames caros e complexos e um estudo aprofundado de pedigrees, você poderá facilmente estar produzindo filhotes que serão uma dor de cabeça para seus donos e um peso financeiro para você. Criadores sérios avaliam seus padreadores e suas matrizes para encontrar evidências de displasia, doenças oculares, de coração, de tireóide, hormonal, de pele, alergias e problemas de coagulação antes mesmo de pensar em fazer um cruzamento. Como criador você deve estar preparado para dar garantias aos novos donos que os filhotes estão livres das doenças hereditárias típicas da raça quando atingirem idade adulta. Isso pode significar o reembolso de dinheiro daqui a alguns anos ou ter que oferecer um novo filhote sem custo.

* Com a nova legislação, criadores sem experiência poderão estar reembolsando até três vezes o valor recebido hoje daqui a três anos, adicionado de despesas veterinárias, correção monetária e multa. E temperamento também está sujeito a garantias. Você poderá ser processado se o filhote que você vendeu ontem morder alguém amanhã. Você terá que estar presente para dar aos donos conselhos sobre treinamento e comportamento.

* Você é o “suporte on-line”, 24 horas por dia, 365 dias por ano, para os novos donos, e isso pelos próximos 10 a 15 anos! Ter uma ninhada sai caro: Criar uma ninhada exige um considerável investimento de tempo e dinheiro que certamente não voltará sob forma de lucro. Depois virão os exames pré-natais, ultra-som, exames pós-parto, vacinação e vermifugação, remoção de ergot (5ª unha), alimentação adicional para a mãe, equipamento como caixa de parto, cercado, etc. Partos com complicação são mais comuns do que se imagina (especialmente se for o primeiro parto da cadela). E problemas durante o parto poderão custar a vida da cadela! Você pode calcular uma taxa de mortalidade de 25% para os recém-nascidos, mesmo fazendo tudo corretamente. E defeitos de nascimento como palatos abertos são comuns. Depois disso virão custos para anúncios para a venda dos filhotes. Mesmo criadores de cães campeões raramente obtém algum lucro na sua criação.

Antes de continuar a ler, pense bem sobre as razões que fazem você desejar criar uma ninhada. Aqui algumas das mais comuns:

* “A natureza fez com que os animais procriassem”. Não é mais a natureza que controla a carreira reprodutiva dos nossos animais de estimação, as pessoas é que o fazem. A natureza age de maneira bem diferente. No ambiente selvagem a natureza se encarrega que somente os filhotes mais fortes e espertos sobrevivam para criar novos descendentes. E a natureza só permite às cadelas ficarem férteis quando há alimento suficiente e um ambiente seguro, para garantir a sobrevivência da ninhada. Nós humanos permitimos que nossos animais procriem a qualquer tempo, tenham um futuro assegurado ou não.

* “Estamos fazendo isso pelas crianças”. Assistir ao milagre da natureza não é tudo aquilo que se diz. É um acontecimento cheio de sujeira e sangue e quase sempre acontece no meio da noite. É doloroso para a cadela e seu sofrimento pode ser mais do que você deseja que seus filhos assistam. Existem vídeos e livros que mostram às crianças o milagre do nascimento sem os custos e a responsabilidade de criar novos cães.

* “Queremos um outro cão igual a este”. Os filhotes terão 50% de chance de puxar traços do outro cão! Seu cão é único e especial. As leis de hereditariedade impedem que dois seres sejam idênticos. A maioria das qualidades que fazem sua cadela tão especial é adquirida, não herdada [não concordo com isso, mas que a chance de ter um cão igual ao seu é inexistente, isso é verdade].

* “Queremos ficar com um filhote”. É bem mais barato e mais fácil comprar ou adotar um novo filhote do que criá-lo você mesmo!

* “Todos nossos amigos querem um filhote”. Qualquer pessoa que viu sua cadela quando filhote dirá que “um dia” vai querer uma igual. Mas esse dia raramente coincide com a época em que os filhotes estão prontos para ir aos seus novos lares. Você ficará surpreso de quantas pessoas subitamente não tem tempo disponível para um filhote no momento ou não estão dispostas a pagar o preço que você está cobrando. Não conte com promessas vagas! Encontrar lares adequados para os filhotes é mais difícil que parece. Nem todo mundo deve ou pode ter um cão e é quase impossível saber a diferença entre um bom e um mau dono. Você terá que ter uma grande capacidade de julgamento de caráter e estar disposto a investir tempo considerável para conhecer melhor as pessoas às quais você planeja vender/doar um filhote. Será que eles tem a experiência para criar e treinar um filhote?

* “Ela precisa ter uma relação sexual”… Ou …”Ele precisa abaixar o facho”. Não nos dois casos. O sexo dos animais é controlado por hormônios. Não existe amor, emoção ou pensamento envolvido. Uma fêmea somente “pensa” em sexo quando está no cio e ela esquece isso assim que o cio passa. E os machos somente pensam em sexo ao estarem próximos de uma fêmea no cio. Deixar o macho cruzar não vai “abaixar o facho” ­ vai sim fazê-lo ficar pior. Ficará mais territorial e agressivo perante outros cães, poderá voltar a sujar dentro de casa e poderá ficar incontrolável caso haja uma fêmea no cio próximo à sua casa. O macho que nunca cruzou desconhece e não sente falta de cruzar. “Abaixar o facho”, seja de um macho ou de uma fêmea, é questão de maturidade e treinamento e não de cruza. Não existe fundamento na sabedoria popular que cães devem cruzar ao menos uma vez antes de serem castrados. Se algum veterinário der esse conselho, tenha certeza que ele está atrasado no tempo. Pesquisas demonstram que castrar cães ainda filhotes não causa nenhum efeito negativo. Castrar uma fêmea antes do primeiro cio pode prevenir alguns tipos de câncer e infecções urinárias sérias. E castrar um macho não tira sua masculinidade. Muito pelo contrário, esse macho se tornará um animal mais fácil de ser treinado e possibilitará que ele canalize sua energia para atividades mais construtivas.

* “Queremos recuperar o investimento em nosso cão”. Como dito acima, será muito difícil obter algum lucro na criação. Criar uma ninhada certamente resultará em prejuízo. Você provavelmente comprou um cão para ter um companheiro e ter prazer. Mesmo tendo pago R$500,00 isso é um investimento de somente R$50,00 por ano, se o mesmo viver 10 anos, ou seja, menos de R$1,00 por semana. Será que o companheirismo e amor que ele retorna não valem mais do que isso?

Aprendendo a criar com responsabilidade: Se você assim mesmo acha que possui razões excepcionalmente boas para usar seu cão para criação e para toda a responsabilidade que isso envolve, seu trabalho está somente começando.

Procriar cães hoje em dia é assunto sério. Antes de seguir adiante, visite o Centro de Zoonoses mais próximo à sua casa e veja o que acontece com cães que foram criados por pessoas que pensavam que seria “divertido” ter uma ninhada.

O “milagre da morte” pela eutanásia é tão educador quanto o “milagre da vida”. Se você assim mesmo decidir criar cães, esteja ao menos consciente das conseqüências. Valerá a pena? Na maioria dos casos, a resposta é não. A decisão de NÃO cruzar seu animal de estimação é uma das decisões mais inteligentes, educadas e profundas que você pode fazer. Pense nisso e releia todo esse texto. E só depois decida.”

Fonte

Cena de filme

Sabe quando você vê um cachorro ENORME correndo em câmera lenta nos filmes? Pois foi exatamente isso que aconteceu ontem conosco, durante o passeio com os peludos. Um ENORME dogue alemão preto se soltou e veio correndo em nossa direção. Mas o que eu vi foi a cena em câmera lenta, aquele bichão com as pernas maiores do que as minhas, correndo com as orelhas balançando para lá e para cá e a bocona aberta com meio metro de língua do lado de fora. Em câmera lenta. Repito, eu vi em câmera lenta. E tive tempo para falar para o meu marido não se mexer e de dar uma olhada na posição que estavam meus três cães. Segurei a cocker pela coleira e aguardei o impacto. Sim, porque eu tinha certeza que aquele tanque de guerra iria esbarrar com toda a força na gente e derrubar todo mundo no chão!

Mas não foi bem isso que aconteceu, apesar dele ter atravessado a rua com toda a velocidade que aquelas pernonas permitem. Ele veio pra cima da gente com tudo mesmo, mas quando chegou perto ele parou e começou a meter aquele focinho ENORME nos meus cachorros. A cabeça desse dogue alemão era maior que dois dos meus peludos juntos! E esses entraram em pânico com o tamanho daquele cachorro. Imagino que a cabeçada do dogue tentando cheirá-los não deve ter sido muito delicada. Tivemos de colocar os dois pequenos no colo, para eles não serem arrastados pelo filhote de cavalo que estava só tentando fazer amizade. A cocker eu deixei no chão mesmo, mas fiquei segurando pela coleira o tempo todo, porque ela não estava nada feliz com aquele cachorro cheirando ela sem pedir permissão.

E aí a gente seguiu andando assim, meio esquisito, eu abaixada segurando a cocker pela coleira, meu marido com os dois cachorros pequenos no braço, e o dogue cheirando todo mundo sem parar (ele não tinha dificuldade nenhuma em cheirar os pequenos mesmo no braço do meu marido, não precisava nem esticar o pescoço nem nada). A gente foi se distanciando da casa de onde o cachorro tinha saído e ele nada de parar de cheirar a gente. Então eu comecei a ficar preocupada por ele. Percebi que ele não tinha coleira nem medalha de identificação. De alguma forma conseguiu se soltar e estava achando a liberdade muito divertida. Ele voava como uma flecha para lá e para cá, marcando os arbustos com xixi e voltando para cheirar a gente. Mesmo correndo muito rápido, e cruzando nosso caminho a toda velocidade (tão perto que dava para sentir o vento atrás dele), em nenhum momento ele esbarrou nem pulou na gente.

Mas a cada passo ele se distanciava mais e mais da casa dele. Daqui a pouco ele viu outro cão do outro lado da rua, um labrador, e atravessou correndo para conhecer o outro amiguinho. Quando eu digo correndo eu não estou sendo específica o suficiente. Em 3 passadas ele cruzou a rua. Por sorte aqui é uma cidade muito tranquila e durante todo o tempo que eu acompanhei o bichão solto, só passou um único carro. E ainda assim passou devagar. Mas eu tenho pena é do carro se batesse nele, tenho certeza que ia estragar bastante o carro, não o cão. O carro pareceu de brinquedo perto do peludo (exageros à parte, lógico, deus-me-livre que um carro batesse nele!!!). E lá ia aquele lindo dogue alemão (eu adoro essa raça), feliz da vida, pulando e correndo todo serelepe, sem se dar conta de que se afastava mais e mais da segurança da casa dele.

Até que finalmente o dono percebeu, saiu correndo da casa e veio falar com a gente, dizendo que o cachorro era inofensivo (ele já ia loooonge, já tinha cansado de cheirar a gente e o labrador do outro lado da rua, se não fosse inofensivo e a gente dependesse do dono para nos proteger, estávamos fritos). E lá se foi o dono correndo a largas passadas atrás do cachorro. O dono pareceu um playmobil quando chegou perto do bicho e eu queria mesmo ver como ele ia levar aquele dogue de volta, porque como eu falei o peludo estava sem coleira. A cada passo que o dono dava para se aproximar dele, ele dava meio passo e se afastava 2 metros. No final eles saíram da nossa vista e nós não pudemos acompanhar o desfecho da empreitada, o que foi uma pena. Colocamos os pequenos no chão e continuamos o passeio, rindo da nossa aventura!

sábado, 27 de junho de 2009

Mimos que podem estragar a saúde do seu cão


De tanto ver e ler que vida de cachorro hoje inclui moda, estilo, culinária e salões de beleza, procurei um personal dog stylist (é assim mesmo o nome no Brasil) para entender se os cães estão perdendo sua dignidade de animais. E se tornando fashion-victims (é assim em português...). Não é mistério que os cães hoje convivem com tinturas, escovas e hidratação de chocolate, chapinha, cortes Chanel, cílios postiços, piercings, pompons, joias, tatuagens e toda sorte de frescuras e breguices, até mesmo o bindi indiano, a bijuteria no meio da testa popularizada pela novela Caminho das Índias.

Muitos desses mimos divulgados pela mídia podem fazer mal à saúde física de seu animal doméstico, ou melhor, “pet” (é assim que se fala no Brasil). Além disso, esses cachorros travestidos de humanos podem adquirir traumas e desenvolver atitudes anti-sociais. E acabam no divã. Ou melhor, no psicólogo canino. De tanto serem mimados, tornam-se cães malas e neuróticos – que latem para todos, fazem xixi em casa ou na cama do dono, e arrancam os próprios pelos para chamar a atenção.

Minha surpresa foi topar com um jovem dog-stylist extremamente sério, João Alt, de 26 anos, que é contra todos os exageros, e prefere mesmo não ser chamado pela expressão em inglês. Quase tudo, neste mercado, é em inglês. Dog care (cuidados). Dog walk (levar o cão para passear). Baby dog (cercadinho nos shoppings para o dono ir ao cinema descansado). E por aí vai.



João é um tratador particular de cães. Ele zela pela beleza do cachorro, por sua saúde e tranquilidade, enfim, por seu bem-estar. Na foto acima, está um cão tratado por João Alt - sem frescuras nem modismos ou crueldades.

Sua história é de amor genuíno por cachorros. Aos 12 anos, mudou-se com a família de Rondônia para Belém do Pará. O pai lhe deu um cão Yorkshire para ajudá-lo na adaptação em outro estado. O nome era Cawae (cauái – que quer dizer bonito em japonês). João começou a pesquisar e aprender tudo sobre cães. Ia a exposições, virou mascote dos grandes colecionadores, conheceu várias raças e passou a entender sobre estrutura, cor do pelo, e como deixar um cachorro impecável, valorizando o que ele tem de melhor.

Fugiu de casa para o Rio aos 16 anos. Trabalhava com exposições e em pet-shops. Dava banhos, fazia tosas. Mas tinha problemas com os dois tipos de trabalho. Nas exposições, logo descobriu que o QI (quem indica) era muito importante para garantir o primeiro prêmio – juízes também eram criadores, uns eram parentes, outros amigos, havia muito tráfico de influência... Nada muito diferente do Congresso.

Nas pet-shops, faltava tempo para um tratamento personalizado, mais cuidadoso. Em meia hora, diz João, é impossível dar um banho meticuloso. Ele se sentia frustrado, queria mais. Foi para a Argentina, ficou trabalhando em canis durante meses, comprou livros ingleses, fez cursos de educação animal, aprimorou seu conhecimento.

“Cães são muito sensíveis e eu queria dar atenção exclusiva a eles. Por isso, comecei há oito anos a atender a domicílio e ser meu próprio patrão”.

Mora em Ipanema, zona sul e nobre do Rio de Janeiro, tem 30 clientes cachorros fixos, alguns de um dono só. Às vezes, vai de skate até o Leblon, vizinho a Ipanema, onde alguns clientes moram. Um deles é o secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Cortes.



“A demanda do mercado só aumenta. Mesmo em crise, não para de crescer porque o amor do cão é o único que você pode comprar mas é verdadeiro. E as pessoas querem retribuir dando conforto”.

Volta e meia aparece algum dono pedindo a João “decorações” no cachorro que lhe parecem nocivas ou estapafúrdias. Ele precisa de toda a diplomacia do mundo para explicar (sem dizer que é ridículo) que não vai pintar um cachorro de azul e rosa.

“Eu amo cachorros, mas na natureza deles. Cães não têm de ser humanizados. Agora colam cílios, colam brinco, furam orelha. Colas quentes podem provocar dermatite. Não passo perfume, porque afeta o faro. Hoje, há uns perfumes doces horrorosos para passar no cachorro e que deixam um cheiro muito ruim no dia seguinte”.

João Alt não usa chapinha no pelo do cachorro e só recorre a um secador profissional. “Há pessoas que usam um soprador, que é um aspirador ao contrário. Seca antes de escovar e quebra o pelo do cachorro, sem deixá-lo viçoso. Com um simples secador profissional, a gente não corre o risco de queimar a pele do cão ou de traumatizá-lo. O banho já pode ser estressante para o cachorro. Por isso, todo o manuseio, o corte dos pelos embaixo das patas para que não deslizem, tudo isso deve ser delicado. Eu os coloco no colo para os cortes de maior detalhe. No fim, todos esses adereços hoje na moda não são uma questão de status, como se diz, mas uma maneira de o dono chamar a atenção”.

Para ver mais absurdos como cílios postiços e piercings, clique aqui.

Fonte 1 e Fonte 2

What the Hell is an American Staffordshire Terrier?


If there was ever a stranger group than young bulldog afficionado's, I have not met them. They are a truely odd bunch of people that lurk at the periphery of the working terrier world.

On the one hand, you have the dog fighters and wanna-be dog fighters. These numbskulls range from preening fakes and short-tooled fools to sick sadists. Any way you cut it, they are a sad case with even sadder dogs.

Then you have a few romantics -- those with rich fantasy lives who imagine their cherry-eyed genetic wrecks with undershot jaws are descended from the iron-tough catch dogs of the 18th Century. They glory in leading around over-large dogs with massive heads, bowed legs, and dysplastic hips. Most of these dogs could not catch a cold, much less a pig running flat out in Texas Hill Country.

And then you have the Kennel Club enthusiasts, and their "American Staffordshire Terriers," "Bull Terriers," "Staffordshire Bull Terriers," and English Bulldogs.

Kennel Club owners of these dogs will tell you they have worked hard to breed all aggression and prey drive out of their charges. And no doubt many have. What a comical thing that is, of course -- a bit like an auto club bragging that their sport cars have no engines.

The only thing is .... it's not always true. "Bad breeding" and "poor socialization" are often blamed when dogs descended from pit and catch dogs attack small children, but ... could it be .... perhaps ... that a small bit of genetic code remains unbraided as well? It is certainly in the realm of possibility, is it not?

In fact, molosser breeds can make fine pets in the right hands, but many of these dogs demand much more time, energy, and commitment than their young owners realize.

A large dog in the hands of a young man with shifting interests and an unstable housing situation (i.e. most young men) is a recipie that too often leads to dead dogs at the County shelter.

There has always been a ready market for intimidating dogs, and it seems a new breed of "ancient bulldog" is created every few years. Pick up any dog magazine and there they are advertised in the back, all of them with massive bully heads: the "Alapaha Blue Blood Bulldog" and the "Olde English Bulldogge" and the "American Bulldog," sandwiched between the English, Neopolitan, and Bull Mastiffs, Rottweilers, Dogue de Bordeaux, Dogo Argentino, Fila Brasileriro and, of course, the English Bulldog. Plocked down in between are other bully-headed prey-driven defensive breeds -- Rottweilers, Akitas, Tosas, Rhodesian Ridgebacks, Thai Ridgebacks, and the like.

There have always been men with a need to display power. While the world frowns on a man cleaning an unloaded gun in a public square, it's OK for that same man to tow an enormous dog from corner to corner and park to park -- the canine equivalent of a Harley owner with straight pipes blasting through the neighborhood for the sole purpose of intimidation. If asked, the wanna-be-tough man will explain that his breed was designed to (please pick one): kill escaping slaves, hunt jaguars, fight bears and bulls in the pits, fight other dogs, or catch semi-wild pigs and cows so they can be altered or slaughtered. You are supposed to feel fear, and you are supposed to feel respect for a man in control of such a powerful animal with such an ancient history.

In fact, I generally feel a little amused.

The famed English Bulldog, for example, is mostly Chinese pug -- a show ring creation with legs so deformed it can barely walk, a jaw so undershot it cannot grab a frisbee, and with a face so bracycephalic it cannot breathe. Add to these problems a deformed intestinal system (a by-product of achondroplasia or dwarfism) which makes the dog constantly fart, and a pig tail prone to infection, and you have a dog that considers its own death a blessed relief.


Other molosser breeds are not as wrecked as the English Bulldog, to be sure, but they too are largely the product of the show ring and have little or nothing to do with honest catch dogs or hunting dogs.

A little history is useful here. In England, catch dogs began to disappear with the rise of the Enclosure Movement of the 18th Century. As the Enclosure Movement pushed people off the land and into squalid cities and towns, boredom set in and (in the absence of television, movies, video games, and real theatre), spectacles pitting dogs against bulls, pigs, bears and even monkeys were created for entertainment, much as the Romans had done centuries before.


The dogs used for pit work were different than the catch dogs used a century or two earlier. Pit dogs were quite variable in size, and the goal was to match the dog with its opponent (dog or beast) by weight or sense of threat. While catch dogs had to be fast to catch running stock, and tended to weigh 50-80 pounds (large enough to turn a bull or stop it, but not so large as to be slow), pit dogs weighed anywhere from 10 pounds, in the case of a small ratting terrier, to as much as 140 pounds or more in the case of bear-fighting dogs. Encounters were brief, and no nose at all was required.

Other than rat pits and cock fights, animal baiting spectacles were never common, and were banned altogether by 1835. Though secret underground dog fighting and badger baiting contests continued, they were rare, episodic, and genetically maladaptive. When police raided dog fights, the dogs were killed. When participants went to jail for other reasons, dogs disappeared. And in the era prior to antibiotics, "successful" fighting dogs often died from wounds inflicted in the ring.

In 1859, the first dog show was held. Breeds that had lost their original purpose -- catch dogs, cart dogs, pit dogs, and turnspit dogs -- soon found a new rationale for existence -- rosettes.

In the decades that followed, all manner of dogs were created, proclaimed, and endowed with invented romantic histories. That trend continues to this day.

Far from show ring fantasy and hard-dog poseurs, working catch dogs still exist. At a smaller level we have the whippet and the greyhound -- dogs designed to catch a rabbit or hare at speed. At a larger size we have the long-legged fox hounds favored by the French -- dogs that can run well and chop a fox on the fly. Added to their ranks are various sizes of cross-bred lurchers. And of course, you have the border collie -- a dog that will grip, if it has to, in order to impress upon a semi-wild hill sheep that it means business.

The penultimate cach dogs, of course, are those that work wild pig and cattle. Whether these dogs are found in Hawaii or Texas, the Everglades or Australia, the marshes of Spain, or the river banks of Central America, these dogs tend to be cross-bred dogs that, for a variety of reasons, tend to look suspiciously like rangey pit bulls.

Why is this?

The answer is at least partly morphological. While a small terrier or heeler may be able to move domestic cattle or pig, and may even be able to bust them out of brush, it takes a larger and heavier dog to travel great distances and still have the weight and stamina to initimidate, and even hold, large and truely wild animals in place.

Long coated dogs, and dogs with short muzzles are simply ill-equiped to handle long runs in hot weather. Wild pigs (feral, Russian or javelina) and cattle are generally found in locations that are hot most of the year -- Florida, Georgia, Texas, Australia, Southern Spain, and Hawaii.

When a dog is running 20-40 miles a day after an animal that does not want to be caught, and which may bust in several directions at once if in a group, stopping for a drink of water or a bit of rest in the shade is not an option.

Since dogs do not sweat except through the pads on their feet, the only way a dog has of moderating its temperature is to expel heat through its mouth and sinuses. A short snout, therefore, is maladaptive for honest catch work.

A short muzzle not only makes for a dog that overheats quickly, but also for a weaker bite. In the world of predators, where consistent failure means starvation, neither the wolf nor the tiger, the hyena nor the panther, has a short face with an undershot jaw.

A short bracyophalic maxilla is also poorly designed for scent work. Whether looking for wayward cattle and pigs, or hunting jaquar or mountain lion, most catch dogs have a bit of hound crossed into them, such is the desire for nose, which almost always comes attached to a decent muzzle.

The balance point on a good catch dog changes from area to area, depending on the lay of the land, the temperature, the stock being worked, and each individual dog and owner's technique. In some areas, lighter more greyhound-like dogs may be prefered, while in others greater hound influence is the norm. Dogs may be a little smaller in thick brush, and quite a bit larger in more open country.

And yet, again and again, across the planet, the result tends to be a variation on a unifying theme -- the cross-bred pit bull.

The American Pit Bull is descended from the cross-bred stock-working dogs of the 18th and 19th Century. To the extent they have been altered, it is that modern dogs are often heavier than those found working 200 or even 100 years ago -- a direct function of the fact that most pit bulls are now found on a leash. Today the breeding of pit bulls is heavily influenced by the show ring and the picture book. As a consequence heavier, more impressive-looking animals, are favored over the smaller, faster, and more utilitarian working dogs of the past.

From the beginning, the pit bull has had a stormy career in the U.S.

When it was created in 1878, the American Kennel Club refused to register pit bulls, seeing them as dogs kept by people of low breeding. The Kennel Club was interested in dignified dogs, not working dogs, and especially not dogs that acted as the canine equivalent of a barbed-wire and locust-post fence.

In frustration, pit bull owner Chauncey Bennet created his own registry -- the United Kennel Club -- in order to to register his own dog. Today, the UKC is the second largest all-breed registry in the U.S., and it remains a for-profit, privately-held operation.

When the "Little Rascal" movies of the 1930s popularized a pit bull by the name of "Petey," the American Kennel Club decided that the smell of cash money beat out sniffing social theories, and so they changed their de facto position on the pit bull, while maintaining a de jure ban on the dog.

How did they do this? Simple: they renamed the Pit Bull the "Staffordshire Terrier," and admitted it to the Kennel Club as a terrier. In 1972, the Kennel Club changed the name of the dog again, making it the "American Staffordshire Terrier," to distinguish it from the smaller and thicker-bodied dog of the U.K.

In fact the American Staffordshire Terrier is not a terrier in any way, shape or form. It is a Pit Bull, plain and simple.

Pit Bulls masquerading as American Stafforshire Terriers is how things more-or-less rested until the fantastic growth of dog shows and hobby breeders began in the 1960s and 70s. Suddenly a new interest in all manner of dogs was fostered, and many "old" breeds were invented almost over night.

For example, in 1970, John D. Johnson and Allen Scott registered their cross-bred pit bulls with the newly created for-profit "National Kennel Club". The name they invented: "American Bulldogs". Their goal, they said, was to get away from the "pit bull" name, which was already taking on negative connotations.

Johnson's line of dogs quickly grew thicker in the head and heavier too, as he realized that the "manly man" pet market favored intimidating dogs that could be paraded around the neighborhood or chained up in the back of a shop to scare kids away from petty pilfering. Never mind that heavy dogs with short faces could not go the distance with cattle and pigs -- these dogs were designed to sell, and what was selling was intimidation.

Allen Scott's dogs remained lighter and did not deviate too much from their working-class origins. Weighing in at around 80 pounds (often 40 pounds lighter than Johnson's) Scott's dogs also had longer muzzles and better bites. Scott and Johnson's dogs began to deviate from each other markedly, and in the end they ended up as distinct breeds with Scott breeding "Standard American Bulldogs" and Johnson a "bully" breed with huge heads that he evenually advertised as "Johnson Bulldogs".

Other bull breeds have followed suit, and other for-profit dog registries have followed on as well. Today, along with the AKC, the UKC, and the National Kennel Club, we have a host of other for-profit registries including the Continental Kennel Club, the American Canine Association, the American Hybrid Canine Club, the American Dog Breeders Association, the American Canine Registry, the American Purebred Association, American's Pet Registry Inc., the World Kennel Club, the Animal Research Foundation, the Universal Kennel Club International, the North American Purebred Dog Registry, the Dog Registry of America, the American Purebred Registry, the United All Breed Registry, the American Canine Association, the World Wide Kennel Club, the Federation of International Canines, and Animal Registry Unlimited -- to offer up only a partial list.

Among the newly minted molosser breeds are the Old English Bulldog, the Original English Bulldogge, Olde Bulldogge, the Campeiro Bulldog, Leavitt Bulldog, the Catahoula Bulldog, the Alapaha Blue Blood Bulldog, the Aussie Bulldog, the Victorian Bulldog, the Valley Bulldog, the Olde Boston Bulldogge, the Dorset Old Tyme Bulldog, the Ca de Bou, the Banter Bulldog, and the Johnson Bulldog, to say nothing of the Alana Espanol, Cane Corso, Bully Kutta, and the recreated "Alaunt."

No doubt there are many others.

Adding to the confusion, in 1972, the AKC recognized the smaller thick-bodied Staffordshire Bull Terrier as a separate breed from the American Staffordshire Terrier, while in 1936 the Bull Terrier (still another breed) was split into two colors (white and non-white), and in 1991 into two sizes (miniature and standard).

None of these machinations have anything to do with working dogs, of course.

In the scrub country of Texas and Australia, the water hummocks of Louisiana, Spain and Florida, and the steep green volcanic mountains of Hawaii, working pig and cattle dogs look pretty much like they always have for the last 250 years. These dogs are fast, have good scissor bites, fully developed muzzles, and straight agile legs.

In the world of honest stock-working catch dogs, no one spends too much time dreaming up fanciful histories and contrived names. Whatever the dog -- pure bred or cross -- the goal is to avoid the heavy-bodied ponderous dogs so popular among the bridge-and-tunnel set, and create a dog capable to going a full day in rough country.

No one who works their terriers to ground, or uses catch dogs to chase semi-wild stock, has any confusion about what kind of dog they need to do their respective jobs, or the differences between them.

By definition, a terrier must be small enough in the chest to go to ground in a natural earth.

By definition, a catch dog has to be fast enough to catch, and large enough to hold an animal that has escape and mayhem on its mind.

Neither dog can do the job if it looks like a "keg on legs" -- an apt description of many of the molosser breeds sold in the back of pet magazines today.

The story then is an old one. In the world of true working dogs, form follows function. In the world of rosettes and puppy peddlers, form always follows fantasy. As ironic as it sounds, the blue-blazer rosette chaser and the young wanna-be bull dog man have that much in common.

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Does the Breed Standard Require a Rape Rack?


Remember when Michael Vick got busted for dog fighting, and they found "rape racks" in his basement?

What's a rape rack?

It's exactly what it sounds like -- a rack to which a female dog is bound while a male dog mounts her from behind.

In the case of Pit Bulls, the rape racks are supposedly necessary because "some females don't want to be mounted by any old male." Imagine!

Of course, a rape rack is not just used on "awkward bitches," is it?

No, it turns out that's it's also used on dogs that are so deformed they cannot even have sex on their own.

Take a look at the picture at top where this breed-blind fellow has come up with his own version of a rape rack for British Bulldogs.

Of course he doesn't call it a "rape rack" does he?

No, the more politically correct term is "mating cradle."

And why do you need such a thing? Simple: because the British Bulldogs is a complete and utter mess. As I noted in an earlier post:

"The famed English Bull Dog ... is mostly Chinese pug -- a show ring creation with legs so deformed it can barely walk, a jaw so undershot it cannot grab a Frisbee, and with a face so bracycephalic it cannot breathe. Add to these problems a deformed intestinal system (a by-product of chondroplasia or dwarfism) which makes the dog constantly fart, and a pig tail prone to infection, and you have a dog that considers its own death a blessed relief."


But wait, there's more.

Did you know that the Bulldog is now a "Top Ten Breed" in the American Kennel Club?

True!

And for those know-nothings who claim it's only recent "exaggerations" that have led the British Bulldog to be incapable of having sex, giving birth, or actually running across a field, consider this from Rawdon Lee, an authority on bulldogs writing in 1894:

"It is known that time plays grim jokes on historical monuments.

There has probably never been a dirtier joke, however, than the one played on our national symbol, the English Bulldog.... The lunacy of breeding for extreme exaggeration, for extreme foreheads and huge skulls, for totally exaggerated low-slung front legs, for shoulders pointing outwards at almost a right angle, for Bulldogs with a front wider than that of the opposing bull. None of this used to be the case and only recently came into fashion."


So there you have it: the British Bulldog has been a basket case for more than 115 years!

And what has the Kennel Club (either American or British) done about it?

Nothing!

To which I would only ask one question .... Does the breed standard require a rape rack?


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Pug Specific Food For Your Dog’s Abnormalities

Today, the pet food firm Royal Canin announces it “Continues to Pioneer the Pet Food Industry With an Exclusive Diet Just for Pugs. The firm’s press announcement goes on to explain just why Pugs need and benefit from this ’special diet’. Take a look….

Back in the pre-Christian era, Pugs were considered prized possessions of the Emperors of China and were personally guarded by soldiers. Later, their popularity spread, as they became favored by Monarchs of Europe and discerning people all over the world. This luxurious history and royal advocacy has helped the Pug remain one of the most popular dog breeds today.

Having more than 20,000 American Kennel Club (AKC) registrations per year since 2006, this little pet has commanded a lot of attention from canine enthusiasts, dog fanciers, and pet lovers in general. And now, for the first time ever, an exclusive diet customized specifically to the Pug’s unique nutritional needs is available.

With a special jaw shape, wrinkled skin, and tendency to become overweight, nutrition can play an important role in the health and longevity of a Pug’s life. Royal Canin Pug 25 is specially formulated with a unique kibble shape that is easy for them to grasp and chew, nutrients that help to limit irritation in their loose, folded skin, and a balanced protein and fat content to help them maintain a healthy body weight.


How do we find ourselves in a position where a dog breed is in need of food that it finds ‘easy to grasp and chew’?

Helps to ‘limit‘ the irritation to their loose, folded skin? Is developed to accommodate its ’special’ shaped jaw? Seriously?

This is an incredible state of affairs. But what it is, plain and simple, is a manufacturer openly catering for and marketing the advantages of a product specifically developed for disabled dogs. They call it a ’special’ shaped jaw, wow if that’s not marketing speak!

Under the marketing speak – in an imaginary product – how would this read: “We know you can’t chew, we know you struggle with your weight due to your mobility issues, we know your skin irritates you on an almost daily basis, we know your head structure is such that the simple, basic act of picking up food is different for you and we know that a variety of your physical traits makes life hard for you, so we’ve pre-mushed your food for you and specially developed it so you can perform the basic task of picking it up and chewing the stuff.”

Now, I fully appreciate that there is a degree of marketing angle applied to the wording. I mean, Pugs have survived this far without this particular product, but the reality is Royal Canin HAVE picked up on certain physical traits related to this breed and they are seeking to provide a product designed to accommodate them.

This isn’t an attack on Royal Canin, far from it. They’ve recognised some significant issues and they are seeking to capitalise on them, this is the pet product business, no complaints from me. But what this does is absolutely ring true the words spoken by RSPCA chief vet Mark Evans in Pedigree Dogs Exposed when he stated “we have begun to accept the abnormal as normal”.

It comes to something when a pet food company is developing food that is ‘easier to chew and grasp’, ‘limits the irritation to their loose, folded skin’. This is a DOG we’re talking about. A DOG. This is a marketing angle that acts as a damning indictment on what we’ve allowed to happen to certain dog breeds in the name of……….well, what, exactly?

It signifies just how recipient we are to being slapped over the head with the visible and risible fact that canine abnormalities are something we barely bat an eyelid about, in fact those self same abnormalities are even used in the marketing spiel of our pet food products now. How sad that makes me feel.

Can you imagine the reaction if a firm developed a food product exclusively marketed to the victims of Chernobyl? Think we’d notice something about that not quite sitting right with us? Think a firm as large as Mars (the owner of Royal Canin) would even dare attempt it?

A few weeks ago I wrote about how – visibly – unhealthy dogs will still be exhibited at Crufts 2010. It’s a perception problem. Some people, clearly, don’t see things the way others do. Some people are attracted to the wrinkles. Some people like the exaggerated short muzzle. I’m convinced, surely, that they don’t like the by-product of those man-made traits: overheating, difficulty in breathing, skin problems, respiratory distress and more. The same problems that seem to be the touchstone of Royal Canin’s Pug-specific dog food.

When Danny, the Pekingnese won Crufts ‘Best in Show’ he had to be sat on a bed of ice to avoid overheating. That’s not ‘normal’ – should I come up with a line of Pekignese specific cooling trays? Or what about the problems that Bulldogs have in conceiving – you know, another basic canine trait that, really, they ought to need no artificial assistance with – should I create a product to assist with that process? What should I call it? A ‘rape rack’? Oh, no need – it’s already been done (Oh yes it has).

At what point when we decided to domesticate the dog, did we decide that we’d go beyond simply shaping them to suit our particular needs and lifestyles to actively disabling them? Literally, disabling them – making them less able. If we are happy to simply allow the abnormal to go uncommented, to become ‘the norm’ then we can expect more of the same….and beyond.

It amazes me how many people will – rightly – be up in arms about the (illegal in the UK) practice of de-barking a dog (a medical procedure that takes away a dog’s physical ability to bark, a lifestyle choice for the owner) or de-clawing a cat to avoid scratches on the furniture – but we don’t bat an eyelid about the myriad of other disabilities that have been deliberately inflicted on our canine friends. We get acustomed to seeing these traits and accepting them as being OK; “Oh, that’s just Pugs. Or, that’s just the way Bulldogs/Neopolitan Mastiffs/Pekingnese/Cavalier King Charles/are – those are just their particular traits.”

Correct. They are. But WE made them that way. Not evolution. Us. It didn’t happen ‘naturally’.

Ask yourself this; which of the following two dogs would NOT require a dog food that had been specially prepared to be ‘easier for them to chew and grasp, wouldn’t irritate their loose, folded skin and doesn’t look like it would be prone to obesity by virtue of its human-inflicted physical disabilities’?

Both are Pugs. One modern, one not. Guess which is which?

Before I finish, I must stress how much affection I have for the Pug as a breed.

I’ve met a number of Pugs and have found their character and disposition to be particularly endearing to me. However, I always, always come away feeling sorry for them. Feeling sympathy for what has happened to them, physically, and for what? So they appeal to our sense of humour more? So they connect better with our ‘Disney’ gene (awww, look at the wrinkly dog, how cute!!)? How do we get away with it? Most of the Pug owners I know are PROPER dog lovers. They adore their dogs, immensely. Well, why wouldn’t they. The parents of a disabled child don’t love their offspring any less. The problem is with the traits we seem to be attracted to – if we are going to be attracted to disability and we’re prepared to stimulate the demand for disabled dogs, then disabled dogs is exactly what we’ll get. This isn’t nature at work, this is the economics of supply and demand.

I took away a lot from the BBC documentary Pedigree Dogs Exposed but what resonated most with me was Mark Evans’ claim that we HAVE accepted the abnormal as normal.

What more proof do we possibly need to verify his claim than the fact that a pet food company attempts to use the well known disabilities of a dog breed in order to shift their product?

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Not all chew toys are safe for dogs

Bill Rafferty recommends “the basic big, hard toys” made for dogs.

Billy Rafferty is worried about what your dog is chewing on.

The co-author of Happy Dog: Caring for Your Dog's Body, Mind and Spirit (New American Library, $16, available Sept. 1) began his crusade to educate dog owners about safety after the death of Gabriel, a beloved Portuguese water dog who swallowed part of a toy.

When Gabriel became sick in 2005, it wasn't apparent what was wrong. A specialist finally discovered a blockage using ultrasound. After surgery, the veterinarian told Rafferty that a small piece of a toy chew bone had caused the problem. Gabriel never recovered from the procedure and died four days later.

“Dogs don't know that they can hurt themselves. They think they can swallow this, and ‘I'm going to be OK,' ” Rafferty said.

He advises dog owners to give their canine pals only toys made for dogs and not to choose something because it is cute or cheap. It pays to know a dog's personality before buying a toy that could be harmful or ignored.

“You have to take into consideration how much of a chewer you dog is. If your dog loves to chew, then it's not ideal to get the little stuffed toys with the button eyes and little ears that can be chewed and possibly swallowed,” he said.

“When I buy toys now for the two dogs I have, I usually buy really hard rubber balls and the basic big, hard toys.”

Rafferty lives with Zeke, also a Portuguese water dog, and Arthur, a cocker spaniel, who have different needs.

Zeke can't be left in his crate with a towel or blanket because he shreds his bedding. Arthur is not a much of a chewer, but he likes to carry things, Rafferty said. “Arthur likes a rubber ball. He runs around the house with it and wags his tail.”

Rafferty, who acknowledges he is extremely cautious, says owners can make smart observations about their animals. If the dog is chewing something unsafe or too aggressively, take it away.

SOMETHING TO CHEW ON

Many pet experts recommend that dogs have a variety of toys to fetch, chew and cuddle. Choose the toys with care to avoid cuts, choking or intestinal blockages.

• For dogs only: Make sure anything you buy is specifically for dogs. Don't let them chew string, ribbon, rubber bands, children's toys or anything else that could be ingested.

• Size matters: Don't allow your dog to have a toy that it can close its mouth around because it may choke on it.

• Rawhide: Ask your veterinarian about the safety of items such as bones, hooves, pig's ears and rawhides. Hard rubber toys are safer and last longer.

• Squeakers: Some dogs must find and destroy the squeak source, possibly ingesting it.

• Softies: Soft toys are not indestructible, but some are sturdier than others. Soft toys should be machine washable.

• Hand-me-downs: Don't give your dog old shoes or handbags to play with because a chewer can ingest small pieces. Also don't give a dog toys shaped like items that you don't want it to chew because a dog won't differentiate between a toy cell phone and the real thing.

• Cleaning: Inspect for damage and wash the toys at least once a month in hot water and mild dish soap.

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