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quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sarnento, eu?

Do site da Revista Saúde é Vital.

Não deixe essa má fama grudar no seu amigo. Para prevenir a sarna, preste muita atenção por onde e com quem anda seu bicho de estimação.

Se você acha que só o animal que vive solto pelas ruas e nunca tomou um banho na vida está sujeito à doença, engana-se redondamente. Aquele que mora em casa ou apê e está habituado aos mimos das pet shops é candidatíssimo à escabiose sarcóptica, a popular sarna. “Qualquer animal limpo e saudável pode contraí-la”, alerta o veterinário Mauro Luis Machado, do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Basta entrar em contato com os ácaros responsáveis pela doença.” E eles estão na coberta, na escova, no brinquedo peludo... Os germes saltam para a pele do animal e ali vão se multiplicando, multiplicando... E então, 15 dias depois, tem início o coça-coça que deixa o bicho pra lá de estressado. “O pêlo começa a cair e, se o dono não tratar depressa, surgem lesões que podem se infeccionar”, lembra Soledad Chiesa, diretora científica da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária.

Mas nem sempre os sintomas são tão evidentes. Há outros tipos de sarna, menos comuns e bem mais sorrateiros. A de orelha, por exemplo, atinge apenas essa parte do corpo e, por causa da coceira, costuma ser confundida com a otite, uma inflamação do ouvido. Para tirar a prova, só mesmo o olho atento do especialista. “O que costuma entregar que é sarna é a cera, que fica bem escurecida”, diz Soledad. E há ainda a temida sarna negra, ou demodécica, uma versão hereditária e mais rara. Uma mancha escura na pele do filhote geralmente denuncia essa forma do mal. Nos casos mais graves, o corpo inteiro do bicho fica em carne viva. “A sarna negra não é contagiosa, mas o animal precisa de cuidados pelo resto da vida”, diz a especialista.

Seja qual for o tipo da escabiose, o veterinário costuma indicar medicamentos específicos, além de banhos com xampus e sabonetes acaricidas. Siga exatamente a dose indicada pelo especialista e não medique o animal por conta própria. Do contrário, há o risco de o bicho se intoxicar. Ah, as sarnas de cães e gatos não conseguem se reproduzir na pele humana. “Mas podem ficar presentes ali por até três semanas e causar coceira”, explica Mauro Luis. Só nesse caso é que são necessários cuidados médicos.


AFASTE O PERIGO

A melhor maneira de evitar a sarna é cuidar da higiene e da saúde do bicho:

›› Evite o contato com animais sujos ou abandonados. Os ácaros causadores da sarna podem saltar deles para o seu pet.

›› Banhos periódicos são indispensáveis (não mais do que 1 vez por semana, sendo o ideal a cada 15 dias, mas a periodicidade depende do tipo de pêlo e da pele do cão). Na pet shop, pentes e escovas devem ser bem higienizados para evitar o contágio.

›› Mantenha o bicho protegido contra pulgas, carrapatos e sarnas usando medicamentos específicos.

TROPA EM AÇÃO

Basta o contato com o animal contaminado para a encrenca se instalar. Clique nas imagens abaixo para ampliá-las.




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