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quinta-feira, 20 de março de 2008

Cachorro na rua *sempre* com coleira e guia

Muita gente acha "chique" andar na rua com o cachorro solto, sem guia. Só que essas pessoas não sabem o grande risco que estão correndo. Por mais treinado que seja o animal, basta um estímulo forte o suficiente para ele sair em disparada. São muito comuns os casos de cães que andavam soltos há anos, e que um belo dia correram para a rua e foram atropelados. A matéria abaixo é do site G1, o portal de notícias da Globo (www.globo.com/g1).

Durante um passeio descontraído, donos de cães geralmente não imaginam que o animal possa sair correndo pela rua. Muitas vezes, essa "loucura" acontece porque o bichinho viu uma fêmea ou um gato. Como os cães que vivem dentro de casa nem sempre estão acostumados ao trânsito, eles são atropelados com mais freqüência do que se imagina.

No desespero de tentar salvar o animal de estimação, o dono muitas vezes não sabe como agir e acaba atropelado também ou até mordido pelo cãozinho. O veterinário e presidente da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, Zohair Saliem Sayegh, explicou ao G1 que morder é a maneira natural de cães se defenderem quando sofrem um acidente e estão sentindo dor. Quem tenta ajudar, mesmo que seja o dono, pode ser mordido.

“Cães estão sempre sujeitos a sofrer acidentes desse tipo e mordem mesmo. O uso de coleiras, mesmo nos cães mais sossegados, é essencial”, diz o veterinário e árbitro da Confederação Brasileira de Cinofilia, Mauro Anselmo Alves (vejam uma galeria de fotos de coleiras no link http://g1.globo.com/Noticias/0,,GF51266-5598,00.html).

Para que o animal não escape é importante que ele use uma coleira adequada. Na avaliação de Sayegh, os produtos oferecidos no mercado atualmente são muito bons e dificilmente se rompem ou apresentam problemas. “Hoje, quando o cão escapa, é porque o dono não soube ajustar a coleira corretamente no animal”, diz.

O veterinário recomenda os “enforcadores”, que são ajustados no pescoço do cachorro e permitem que o dono tenha mais domínio. “Existem produtos feitos com nylon, que são os mais indicados e oferecem grande resistência. Chegam a durar 10 anos sem apresentar problema nenhum, as pessoas trocam para variar as cores”, diz.

Já Alves indica o modelo gentle leader (vejam mais detalhes no site da BitCão www.bitcao.com.br/description.php?II=1&UID=20080320134902189.70.57.110). “É parecido com um cabresto de cavalo e mantém o animal sob controle”, diz. Ele afirma que a coleira menos indicada é a peitoral. “Muita gente deixa o peitoral frouxo e perde todo o controle sobre o cão, principalmente se for de grande porte. Alguns cães conseguem encolher a pata, passar pela coleira e fugir”, afirma.

A treinadora e especialista em comportamento canino, Claudia Pizzolatto (a dona da Lord Cão, pessoal!), afirma que o dono não deve correr atrás do animal em caso de fuga. “Se o cachorro escapar, o certo é não correr para alcançá-lo, mas chamá-lo de volta no lugar”, diz. “Uma dica é correr na direção contrária. O cão vê que o proprietário quer brincar e corre para junto dele também”, diz.

Leiam a matéria completa em: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL165328-5598,00-PROFISSIONAIS+DAO+DICAS+PARA+SOCORRER+CAES+ATROPELADOS.html#resto e cliquem na figura abaixo para ver a versão ampliada.

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