•▄▀• POSTAGENS MAIS RECENTES

sábado, 30 de agosto de 2008

O que os bichos pensam?

Do site da Revista Época. A reportagem é bastante extensa e bem completa, mas aqui só reproduzimos algumas partes.

Novas pesquisas mostram que os animais são mais inteligentes do que se imagina. Alguns dão até sinais de consciência.

Brown é um dos 15 cães golden retriever do casal de criadores Márcio e Cecília Leite, de São Paulo. Um dos melhores representantes da raça: obediente, calmo e pouco afeito a latidos. Mas naquele 12 de outubro de 2006 nenhum de seus tratadores entendeu por que ele havia entrado em casa tão agitado, latindo e pulando nas paredes. Nem por que estava solto, fora de seu canil. Eles não sabiam que o cachorro tinha saído para passear com seu dono, Márcio. Era a primeira vez que Brown, um cão de competições de beleza, aventurava suas patas douradas pelas ruas do condomínio. A alegria do passeio acabou quando Márcio tropeçou e caiu em uma ribanceira, a 2 quilômetros de casa. Brown tentou levantá-lo. Como não conseguiu, foi buscar ajuda em casa. Ninguém lhe deu atenção. Márcio foi encontrado pela segurança do condomínio. As fraturas no rosto causadas pelo tombo e outras complicações lhe renderam 28 dias de hospital. Seis sedado. Só quando recobrou a consciência pôde desfazer o boato que corria entre médicos e enfermeiras: Brown não era o “cão que atacara” o próprio dono. “Ele tentou me salvar.”

A atitude de Brown não é só uma emocionante demonstração de afeto. Mostra o que muitos donos de bicho de estimação desconfiam, e que novas pesquisas científicas estão começando a constatar. Os animais são mais inteligentes do que parece. Um tipo de inteligência bem parecida com a nossa. O imaginário construído em torno da idéia do filósofo francês René Descartes, no século XVII – de que os animais seriam como máquinas, desprovidos de emoção e pensamento –, persistiu até o século XX. Mas foi definitivamente sepultado por estudos recentes, como o publicado em março por cientistas da Universidade Saint Andrews, na Escócia. Eles confirmaram que os animais não estão tão distantes de nós em uma habilidade considerada exclusivamente humana: a linguagem.

CÃO-HERÓI: Brown brinca sob a supervisão de Márcio e sua mulher, Cecília. O cão achou o caminho de casa para pedir que alguém socorresse o dono

“Nós subestimamos a capacidade dos animais por muito tempo”, diz Irene Pepperberg, pesquisadora da Universidade Brandeis, nos Estados Unidos, uma das pioneiras no estudo da inteligência animal. Irene adora contar como outros pesquisadores reagiram quando ela anunciou que pretendia ensinar o papagaio Alex a falar. Eles queriam saber o que ela havia fumado. Parecia loucura, mas ela só queria que a ave pudesse lhe contar como pensava. Sua idéia deu tão certo que o papagaio aprendeu a contar e a diferenciar conceitos como cor, formato e material. Olhando seus brinquedos, ele sabia responder qual chave era maior, a verde ou a amarela. “Green” (verde), dizia.

O talento de Alex mostra que elementos de nossa inteligência não são exclusivos aos humanos. “Formas avançadas de processar informações estão em muitas criaturas”, afirma Irene. “Durante a evolução, tanto animais como seres humanos estavam sujeitos às mesmas pressões ambientais, que selecionaram essas características.” Entender como os animais pensam pode ajudar a revelar por que os seres humanos desenvolveram uma mente tão complexa.

A origem da linguagem é uma das questões mais intrigantes. Até onde se sabe, apenas os seres humanos possuem tal sistema. Somos capazes de dar nomes para as coisas que vemos no mundo e ainda podemos relacioná-los em uma frase, com termos sem significado concreto (como preposições e artigos). Dependendo da ordenação desses elementos, produzimos múltiplos significados. Graças a esse sistema podemos transmitir idéias abstratas, como a noção de passado, presente e futuro.

Experiências com outros primatas, nossos parentes mais próximos na escala evolutiva, tentaram verificar se eles seriam capazes de aprender nossa linguagem. Os estudos ficaram famosos porque era irresistível ver chimpanzés usando a linguagem de sinais, a mesma usada por pessoas surdas. E eles tinham certo talento. Nim Chimpsky, um chimpanzé criado por pesquisadores americanos, fazia o gesto de “sujeira” (seu jeito de pedir para ir ao banheiro) só para escapar das aulas. A fêmea Washoe surpreendeu seus criadores ao unir os sinais de ave e água (ave da água) para se referir a um cisne.

As pesquisas causaram entusiasmo na década de 1970, mas logo os pesquisadores descobriram que os animais eram apenas bons aprendizes. E que tinham uma grande capacidade para se comunicar. Porém, nunca poderiam aprender a usar as palavras como os seres humanos. Talvez falte ao cérebro deles aquilo que nos faz capaz de ter linguagem (e que até hoje a ciência não sabe exatamente o que é). Os chimpanzés haviam aprendido alguns sinais e até os combinavam aleatoriamente. Mas sem consciência do significado exato.

É por isso que um cachorro, uma criatura mais distante do ser humano na escala evolutiva, embasbacou cientistas. Há quatro anos, o cão Rico, da Alemanha, deu indícios de que talvez as bases do tipo de raciocínio que usamos para aprender a linguagem também tenham surgido em outras espécies. Rico, um border collie, usava o mesmo processo mental que as crianças humanas para aprender palavras novas. O dono apresentava a ele vários brinquedos, entre os quais apenas um era novidade. E pedia para que o cão pegasse justamente o objeto desconhecido. Rico inferia que aquele som novo só podia corresponder ao brinquedo que ainda não tinha nome. Assim ele aprendeu mais de 200 palavras.

“Por enquanto, só encontramos essa habilidade em um único cão”, diz Juliane Kaminski, pesquisadora do Max Planck Institute, o centro alemão que estudou Rico. “Mas já é suficiente para dizer que essa técnica de aprendizado não é exclusiva dos humanos.” Rico morreu aos 12 anos, no ano passado. O significado de seu talento ainda gera discussão. Há quem afirme que o cachorro não tinha nenhuma técnica inata para associar sons a objetos. Apenas teria uma grande capacidade de raciocínio, adaptado para aquela tarefa.

As habilidades de Alex e Rico podem nos fazer considerar a maneira como tratamos os animais. Mas nenhuma outra capacidade tem tanto potencial para elevar o status dos bichos entre os seres humanos quanto a consciência. Admitir que um animal é capaz de reconhecer sua individualidade e de entender seu papel em um ambiente significa mudar a forma como os seres humanos sempre usaram os animais. Como continuar abatendo bois para comer? Como sacrificar macacos para testar remédios em laboratórios? Nenhuma pesquisa provou que os animais têm nosso nível de consciência, mas estudos sugerem que eles têm algum tipo de entendimento sobre a própria identidade.

Dois golfinhos do Aquário de Nova York, que tinham como hábito se admirar nas paredes espelhadas do aquário, chamaram a atenção pela atitude. Reconhecer o próprio reflexo no espelho é considerado um indício de consciência porque mostra compreensão de identidade. Parece uma capacidade banal, mas os bebês humanos só a adquirem entre os 18 meses e os 2 anos de idade, fase que coincide com o início do desenvolvimento de idéias abstratas (como a percepção da própria individualidade).

Não deixa de ser perturbador perceber que elementos da inteligência humana também podem ser encontrados em outras criaturas. Não somos o prodígio que pensávamos? “Nenhuma outra espécie reúne todas as capacidades que caracterizam a inteligência humana”, afirma o neurofisiologista Gilberto Xavier, professor da Universidade de São Paulo (USP). Apenas os seres humanos são capazes de recombinar informações para criar um novo conhecimento. De perceber que um mesmo problema pode ser resolvido de diversas maneiras. De criar símbolos.

Isso não significa que sejamos a forma acabada da inteligência, o estágio final da evolução. “Cada animal desenvolveu o tipo de inteligência necessária para solucionar os problemas do ambiente em que vive”, afirma o etólogo Eduardo Ottoni, da USP. Eles podem, inclusive, ter habilidades mais extraordinárias que as humanas. Uma abelha é capaz de contar para suas companheiras, apenas por meio de uma dança, onde viu flores cheias de pólen. Os movimentos indicam a distância da colméia e o ângulo em relação ao Sol. Os morcegos visualizam mentalmente a localização de todos os objetos em um ambiente apenas pela emissão de sons. “A inteligência dos animais é como um raio laser, concentrada. A dos humanos é como uma lâmpada, difusa”, diz Marc Hauser, professor da Universidade Harvard, nos EUA.

Se a ciência nunca entendeu tão bem as diferenças e semelhanças entre a inteligência humana e a animal, ainda está longe de saber como elas são traduzidas física e quimicamente no cérebro. Será que os animais não têm alguns dos sistemas cerebrais responsáveis por nosso nível de consciência, pela linguagem e pela habilidade de resolver problemas? “Talvez não seja um circuito específico, mas a forma como eles interagem”, diz Hauser, da Universidade Harvard. O mais importante é que a busca por essas respostas ajuda a desmistificar os humanos como os únicos dotados de inteligência. “Paramos de discutir se os animais pensam”, diz a americana Diana Reiss. “Agora, debatemos como eles pensam.”


Quem não se comunica se trumbica

Quando a conversa está animada entre os pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, eles ouvem uma voz eletrônica dizer “casinha”. É Sofia, uma legítima vira-lata de 6 anos, pedindo atenção. A cadela foi treinada para usar um teclado eletrônico para se comunicar. Cada símbolo corresponde a uma ação: ir para a casinha, fazer xixi, beber água, brincar, comer, passear e receber carinho.

Sofia não só aprendeu a relacionar os símbolos às ações como parece ter entendido um dos princípios básicos da comunicação: alguém precisa receber a mensagem para que ela seja eficaz. Em um experimento em que tinha dois teclados sem som à disposição, Sofia sempre preferia apertar aquele que estivesse à vista dos pesquisadores. Ela também consegue fazer algumas classificações. Na primeira vez em que foi apresentada a um preá, um pequeno roedor, apertou o símbolo de comida. Quando foi repreendida, apertou o símbolo de “brinquedo”. Queria despistar os pesquisadores e receber o preá, de qualquer jeito.

As habilidades de Sofia são uma mostra dos talentos dos cães para a comunicação. Como a espécie surgiu a partir da domesticação de lobos, acredita-se que foram escolhidos os animais mais dóceis, que costumam ser mais brincalhões e curiosos – um ótimo perfil para estimular a capacidade de aprendizado. Por isso, nenhum animal se comunica tão bem com os humanos quanto os cães.

ENTREVISTA - Irene Pepperberg

Se eles fossem iguais a nós...
Uma das principais pesquisadoras de animais diz que reconhecer a inteligência deles nos obrigaria a mudar o modo como os usamos.

ÉPOCA – Por que os estudos sobre a inteligência animal causam tanta surpresa?
Irene Pepperberg – Há a crença de que os seres humanos são os mais evoluídos. Para alguns cientistas, somos o auge da evolução. Para pessoas religiosas, os homens receberam de Deus o domínio sobre tudo. Não pensamos que a vida dos animais é complexa.

ÉPOCA – Quais são as implicações de reconhecer que os animais compartilham muitas habilidades conosco?
Irene – Se realmente acreditássemos que os animais são iguais a nós, teríamos de mudar nosso estilo de vida. Precisaríamos levar mais a sério a preservação do ambiente onde eles vivem. Também seria mais difícil usá-los como fonte de carne, de couro e pele para roupas. Ou como cobaias. Mas, por outro lado, eu também tenho consciência de que só estou neste mundo porque a medicina pôde testar remédios e vacinas neles.

ÉPOCA – Como a senhora resolveu esse dilema do uso dos animais pelos humanos?
Irene – Não sou totalmente vegetariana, mas tento comer o mínimo de carne possível. Moro em Boston, onde os invernos são terríveis. Por isso, preciso de botas forradas com lã e casacos de couro. Mas tento fazer com que esses itens durem muito tempo. Uso a mesma bota há 15 anos.

ÉPOCA – A senhora considera os animais tão inteligentes quanto nós?
Irene – É muito difícil comparar a inteligência humana com a dos animais. Às vezes, eles processam um tipo de informação como nós, outras vezes de maneira completamente diferente. Alex nunca teria capacidade para ter esta conversa. Mas podia dizer o que queria, aonde queria ir, e de modo muito enfático. Ele até entendia que as palavras são formadas por pedaços de sons e os usava para formar palavras novas. Uma habilidade muito sofisticada. O mais importante é que cada vez mais entendemos do que os animais são capazes.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Esquente seu cão no inverno

Do site da Revista AnaMaria.

Os mascotes sofrem com a queda de temperatura e merecem alguns cuidados para ficarem aquecidos no inverno.

Quando a temperatura cai, os cachorros também sentem as conseqüências. É verdade que eles contam com uma espécie de capa térmica natural: os pêlos. Mas (às vezes) eles não são suficientes para evitar que fiquem doentes. “Nesta época do ano, os cães podem adquirir doenças como a traqueobronquite ou tosse dos canis. Os sintomas são parecidos com os do nosso resfriado: febre, espirros, coriza e tosse”, explica a veterinária Tatiana de Freitas Coscia, do Au Pet Store, em São Paulo.

Por isso, é fundamental verificar se o seu melhor amigo já tomou a vacina contra esse mal. Ela é dada uma vez por ano (não há período específico). E mais: para garantir uma temporada de frio bastante calorosa, vale seguir as dicas da especialista. O seu cachorrinho agradece!

. Deixe a tosa para mais tarde

Os pêlos são uma proteção natural contra o frio. Então, espere o tempo esquentar para tosar o bichinho. “Se houver muita necessidade (olha a ênfase no *muita*, hein gente?), opte por roupinhas para deixá-lo aquecido, principalmente para passear na rua”, afirma. (Mas nada de exageros! Vestir o cachorro só por questões de estética faz mais mal do que bem).

. Nada de multidão

Evite ambientes com muitos cães, como hotéis para cachorro. Em caso de proximidade, eles podem adquirir doenças, como a tosse dos canis. “Esse vírus está no ar”, explica Tatiana de Freitas.

. Passeio programado

Escolha um horário em que a temperatura não esteja muito baixa. O ideal é sair com o seu cãozinho quando estiver sol. “Mas, como no inverno também há dias em que o sol está bem quente, muita atenção com os passeios feitos a partir do meio-dia. O sol muito forte pode queimar as patinhas dos cães”, adverte. (Além de causar hipertermia, o aumento da temperatura do corpo).

. Conforto garantido

Não é preciso colocar o cão para dormir na cama com você. Mas ele merece um cantinho gostoso. Se ele dorme em piso frio, forre o lugar com tecido e cubra-o com uma manta. “Não se esqueça de manter as janelas fechadas. As correntes de ar são prejudiciais à saúde dele”, diz.

. Banho sob medida

Se estiver muito frio, diminua a freqüência de banhos. Em vez de semanal, pode ser quinzenal. (Para compensar, aumente a quantidade de escovações do pêlo). E muita atenção aos cuidados pós-banho. “É preciso certificar-se de que o lugar escolhido tenha água quente e seja fechado. Outra dica é não sair logo em seguida. Isso evitará um choque térmico”, resume.

. Uma boquinha a mais

Se o seu cão não pára um segundo (atenção, *só* se ele não pára um segundo *mesmo*), você pode aumentar a porção de ração em 20 ou 30% nesta época. (Atenção, atenção, atenção!!! Não usem isso como desculpa para liberar geral!!!). “O consumo de alimento aumenta o nível energético. Mas o ideal é manter uma alimentação saudável. Então, aposte nas rações de ótima qualidade, que têm alto teor de vitaminas. Frutas e legumes também são bem-vindos. Já para os cães obesos, nada de aumentar a comida (nem para os gordinhos tampouco). Eles já possuem uma camada de proteção extra”, enfatiza.

No inverno, os cães ficam mais expostos a problemas de saúde, por isso a necessidade de atenção

Seu amigão sem "cheiro de cachorro"

Do site da Revista AnaMaria.

Dicas simples que garantem a saúde e o bem-estar do seu cachorrinho. Ele merece!

Ter a companhia de um animal de estimação é mesmo uma delícia. Fiéis e companheiros, eles não poupam alegria para nos receber, brincar e oferecer carinho. Mas, para fazer tudo isso, precisam estar saudáveis e limpinhos. Por isso, AnaMaria conversou com a veterinária Ivana Carvalho, de São Paulo, e selecionou 7 cuidados muito simples que você deve ter com seu amigo, para livrá-lo de pequenos desconfortos e até de grandes encrencas. Confira:

1. LIMPE BEM AS ORELHAS

Para prevenir a otite – uma inflamação no canal auditivo –, você deve remover os pêlos do ouvido pelo menos uma vez por mês. Além disso, deve fazer a limpeza do excesso de cera semanalmente (pelo menos), com soluções vendidas em pet shops (ou com um algodão embebido em óleo para limpar bebês), e colocar um protetor auricular ou uma bolinha de algodão bem firme na hora do banho.

2. MANTENHA O BUMBUM CHEIROSO

As fezes que ficam grudadas na região do rabo podem disseminar verminoses, doenças de pele, pulgas, carrapatos e podem causar até anemia. Capriche na limpeza dessa região e faça a tosa higiênica uma vez por mês para diminuir os pêlos do bumbum e da barriga. (E nada de espremer a glândula anal, a não ser por orientação do veterinário, pois isso fará com que seja produzido mais líquido ainda. A secreção dessa glândula serve para lubrificar a passagem das fezes e, num cão saudável, ela é esvaziada naturalmente durante o ato de defecar).

3. FIQUE DE OLHO NO PET SHOP

. Na tosa, a tesoura e a lâmina devem estar limpas e em bom estado.
. A escova não deve ter pêlo nenhum. Fungos escondidos ali causam micoses.
. A temperatura do secador deve ser morna. Fria pode causar gripe e quente, queimadura.
. O secador não deve apontar para os olhos do bicho. O vento forte pode causar o ressecamento da córnea. Além disso, o secador deve ficar a 30 cm de distância.

4. CORTE AS UNHAS DAS PATINHAS

Se tem habilidade, pode bancar a manicure. (Se não tem, é melhor deixar a cargo da pet shop, pois as unhas dos cães são vascularizadas e, se cortadas no lugar errado, sangram bastante e causam muita dor). Para isso, é preciso ter alicate canino e gel hemostático (encontrado em pet shops). Caso sangre, passe o gel na hora. Tome cuidado com cortes muito rentes. Se não sentir segurança, peça a um especialista.

5. ALIMENTE-O COM RAÇÃO E LAVE BEM A TIGELA

Hoje em dia, as rações estão cada vez mais elaboradas e nutritivas. Por isso, você pode confiar! (Prefira as rações de melhor qualidade, do tipo premium ou super premium). Depois da refeição, lave e seque bem o pratinho. A umidade é um prato cheio para fungos e bactérias, que causam uma dor de barriga infernal.

6. DEIXE A CASINHA EM ORDEM

Além de acabar com odores desagradáveis, caprichar na limpeza da casinha do seu amigão evita pulgas. A sugestão é lavar a casinha semanalmente com água e sabão.

7. MANDE-O JÁ PARA O BANHO

Cada bicho tem a sua necessidade. Aqueles que vivem em apartamento não se sujam tanto quanto os que ficam no quintal. Em geral, a média é lavá-los com intervalos de sete a quinze dias. (Não antes do que isso, pois o excesso de banhos é prejudicial para os cães).

Seu bichinho precisa de carinho e atenção com sua higiene

Bichos comportados e sem castigo

Do site da Revista AnaMaria.

Nada de tapas ou vassouradas: ele pode aprender "boas maneiras" sem ser maltrado.

Latas reviradas, xixi no lugar errado, objetos mordidos... Às vezes seu cachorro ou gato tem atitudes não muito educadas, não é mesmo? E se você dá umas palmadas (isso é absolutamente desnecessário), depois fica com peninha. Se você quer educar seu bicho sem traumas, o adestrador e zootecnista Alexandre Rossi dá a dica: “Ganhe o respeito do bicho mostrando que nada é de graça e que ele só conseguirá recompensas se tiver um bom comportamento”. Enquanto não inventam uma Supernanny de animais (Ué!!! Mas já inventaram faz teeempo, desde 1997!!! Nós, as treinadoras da Lord Cão, claro!!!), confira as dicas para educar seu cachorro ou gato com carinho e respeito.

Xixi no lugar certo

Você chega cansada da rua e, mal abre a porta, já vê aquela mancha amarela no tapete ou no sofá. Parece que eles fazem de birra, né? (Parece, mas *não* é birra de forma alguma. Esse xixi no local errado pode significar várias coisas, de falta de treinamento a estresse). Ao contrário do que muita gente pensa, bater no bicho ou esfregar o focinho deles no “local do crime” não adianta. “Ele não vai saber por que está apanhando”, alerta o adestrador Alexandre Rossi. O melhor é prevenir a surpresa: acostume seu cão desde pequeno a fazer xixi durante um passeio. (Isso só vale se o dono tiver disponibilidade de sair com o cachorro de 4 a 6 vezes por dia, todos os dias, faça chuva ou faça sol, durante toda a vida. Caso contrário, deve-se ensinar o cão a fazer as necessidades dentro de casa mesmo, no jornal, no tapete higiênico ou na bandeja sanitária). Em geral, eles fazem isso após as refeições (e também depois de acordar, de brincar e de se exercitar).

Nada de mastigar plantas

Para evitar que seu bicho transforme as plantas em salada, borrife água com cravo e canela nos vasos - eles detestam o cheiro desses condimentos. (Verifique antes com o veterinário se o animal não é alérgico a esses produtos. Uma boa alternativa é usar o repelente para plantas à venda no site da BitCão).

Fim ao lixo revirado

Se você largou a tampa da lixeira aberta, não tem do que reclamar. Antes de mudar os hábitos do seu bicho, mude os seus: coloque um tijolo ou peso de porta na tampa do lixo. E, se pegar seu cão no flagra, fale grosso com ele (nada de violência, não precisa bater).

Faça barulho ou borrife água

Tenha sempre à mão um borrifador de água ou uma garrafa pet cheia de moedas. Quando seu cachorro ou gato se comportar mal, borrife água nele à distância ou faça barulho com a garrafa. “É o jeito mais eficaz”, diz o adestrador. Essa solução causa desconforto, mas não machuca o bicho.

Recompense-o

Em vez de reparar apenas nas coisas que seu bicho faz de errado, comece a prestar atenção nos acertos dele. Toda vez que ele fizer algo certo, dê um biscoito gostoso, agrade-o ou escove os pêlos dele. Fazer carinho é bom para vocês dois: ele ficará mais bem-educado e você poderá demonstrar seu amor por ele.

Prolongue a vida do seu cão

Do site da Revista AnaMaria, com dicas muito legais para manter seu cão saudável por mais tempo.

Saiba quais são as 7 atitudes que fazem seu cachorro sentir-se mais saudável, feliz e bem-disposto.

Sabe aquele papo de que cada ano de vida do cão equivale a sete do ser humano? É lenda. “Comparar a expectativa de vida de espécies tão diferentes é uma tolice”, afirma o veterinário José Mouriño, da clínica Pet Place, em São Paulo. Para prolongar a vida do seu animal, ofereça carinho, atenção e uma rotina saudável. De acordo com a veterinária Dondi Dahlgaard, autora do livro DogAge (“A Idade do Cão”, ainda sem versão em português), o mais importante para retardar o envelhecimento do cachorro é controlar seu peso. Para manter seu amigão jovem por mais tempo, AnaMaria separou os principais conselhos de DogAge, Confira as melhores dicas do livro, comentadas pelo veterinário José Mouriño, para que seu amigo tenha energia de sobra!

. Deixe seu cão magro. A cintura deve manter-se sempre aparente. A obesidade pode causar problemas ósseos e nas articulações, além de diabetes e hipertensão. Benefício: 1,8 ano mais jovem.

. Invista em ração de boa qualidade e evite ao máximo oferecer comida humana. A comida humana não contém os nutrientes necessários, prejudica os dentes e pode ser muito calórica. Benefício: 6 meses mais jovem.

. Mantenha as vacinas em dia. Prevenir doenças é sempre o melhor tratamento. Benefício: 6 meses mais jovem.

. Castre seu animal. Previne câncer de mama, de testículos e de próstata. Benefício: 6 meses mais jovem. (Alguns estudos mostram que a castração prolonga em até 3 anos a vida saudável dos cachorros e cadelas).

. Escove semanalmente os dentes do seu cão. Evita que bactérias da boca migrem e provoquem doenças. Benefício: 6 meses mais jovem.

. Estimule-o a fazer exercícios todos os dias. Caminhada, brincadeiras e corrida ajudam na manutenção do peso e na integração social. Benefício: 6 meses mais jovem.

. Evite acidentes dentro e fora de casa. Reserve um local abrigado para ele e leve-o à rua com guia. Benefício: 1,3 ano mais jovem.

Para prolongar a vida do seu cão, é importante dar carinho e atenção, além de manter uma rotina saudável

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Comportamentos estranhos no cão

Do site da Revista Saúde é Vital.

Se da noite para o dia seu cão passou a chorar boa parte do tempo, deixou de brincar e perdeu o apetite, saiba que esses sinais nem sempre significam depressão ou estresse, como podem parecer à primeira vista. Mudanças bruscas de comportamento às vezes denunciam problemas de saúde insuspeitados.

Será que ele anda carente de atenção? É a pergunta que muita gente se faz quando o amigão chacoalha a cabeça de um lado para o outro sem parar e choraminga pelos cantos. Só que esse comportamento, fique você sabendo, é típico de uma bela otite, a inflamação de ouvido. Outra alteração que costuma dar um nó na cabeça do dono é a inatividade repentina. O bicho, que vivia correndo de lá para cá, só quer saber de ficar parado. Cansou de brincar? Nada disso. O mais provável é que esteja com dor na coluna ou, pior, com uma artrose daquelas, que leva a um desgaste nas cartilagens ósseas. E, se o seu companheiro agora só busca refúgio nos ambientes mais quentes da casa ou prefere passar horas sob o sol, desconfie de hipotireoidismo, a baixa produção de hormônios pela tireóide. É que o metabolismo fica mais lento e a temperatura corporal tende a cair, o que o torna friorento.

Pois é, não dá para minimizar mudanças de atitude ou atribuí-las à vontade pura e simples de chamar a atenção. Por trás delas pode estar todo tipo de encrenca, de anemia a verminose, de diabete a doença cardiovascular. O animal tenta comunicar o que está errado deixando de comer direito, chorando alto ou mesmo lançando ao dono um olhar cabisbaixo, conta o veterinário Daniel Guimarães Gerardi, que também é professor na Universidade União Pioneira da Integração Social, em Brasília, no Distrito Federal.

Sintomas físicos também enganam. É o caso de uma crise de tremedeira, que pode ser confundida com frio excessivo e, na verdade, às vezes indica um quadro convulsivo da epilepsia. Já tosses noturnas sugerem um problema cardíaco, e não uma gripe. E a sede excessiva e injustificável, sobretudo se o cão for sedentário, deve acender o alarme do diabete.

Se você notar qualquer alteração no humor e nos hábitos, procure um especialista, orienta o veterinário Alexandre Gonçalves Teixeira Daniel, de São Paulo. Ou seja, a regra de ouro é observar seu animal com toda a atenção e saber que nem sempre o que ele pede é (apenas) carinho. Às vezes, ele precisa é de remédio mesmo.

VALE IR AO VETERINÁRIO SE O CÃO...
· Chora muito
· Vive chacoalhando a cabeça
· Anda curvado
· Respira ofegante mesmo parado
· Não sobe ou desce escadas ou evita qualquer outro lugar alto
· Tosse demais durante a noite
· Bebe água sem parar
· Fica sempre perto de você
· Tem crises de tremedeira
· Freqüentemente procura os locais mais quentes da casa

Liana Menegheti, de 39 anos, notou que a poodle Laila, de 4, costumeiramente alegre e brincalhona, andava cabisbaixa e apática. Em vez de achar que era tristeza e só enchê-la de dengos, foi ao veterinário. Sorte de Laila. Ele diagnosticou uma inflamação na glândula ad-anal, localizada sob o rabo, também conhecida como glândula do medo. E Laila já está sendo tratada.

Diferenças entre as raças de cachorro

Esse pequeno questionário interativo do site do Portal G1 é bem simples, mas ainda assim interessante. Fornece a característica mais marcante de 6 raças de cães, para ajudar os donos a escolher qual delas seria mais adequada ao estilo de vida da família.

Para conhecer os perfis comportamentais completos de dezenas de raças, basta visitar o site da Lord Cão, clicando aqui.


CLIQUEM AQUI: Questionário Interativo - Raças de Cães

Adoção difícil para cães com deficiências

Do site do Portal G1.

Quem adota um animal deficiente diz que o mascote é "igual a qualquer outro". Dona diz que não adianta ficar com pena, é preciso dar chance ao bicho.

Quando o operador de telemarketing Kleber Alves, de 26 anos, levou a vira-lata Charlote para casa, há sete meses, achava que a nova mascote da família iria dar muito mais trabalho que um bicho de estimação comum, porque a cachorra não tem a pata esquerda da frente.

O jovem nunca tinha cuidado de um animal de estimação com limitações, mas percebeu que a ausência da pata não fez de Charlote um animal apático. “Ela é fujona e adora correr atrás da molecada do prédio. Às vezes, ela tropeça, principalmente quando está correndo e vai parar. Acho que é porque não tem muito apoio”, conta Alves, fazendo questão de mostrar que a mascote contrariou suas expectativas e se mostrou um animal “normal”.

Charlote já nasceu com a deficiência e foi abandonada ainda filhote em uma feira de adoção de animais da ONG Natureza em Forma, na Avenida Paulista, nos Jardins. Alves costuma trabalhar como voluntário no local e sabia que seria difícil encontrar alguém disposto a adotá-la. “As pessoas deviam olhar mais para esses animais porque eles também merecem uma chance”, acredita o jovem.

A vira-lata Charlote nasceu sem a pata esquerda da frente

Como preparar o cão para a chegada do bebê

Do site do Portal G1.

Mudanças na rotina dos animais devem ser feitas de forma gradual. Especialistas alertam que não se deve deixar o bicho a sós com crianças.

A chegada de uma criança mexe com toda a família e afeta também os animais. Nem todo cão gosta de "dividir" o dono com outros adultos e quando a atenção é compartilhada com um pequeno ser, que de repende invadiu a casa, chora e tem um cheiro estranho, todo cuidado é pouco.

Especialistas em comportamento animal são unânimes: o bicho não pode ser esquecido e, como um "irmão mais velho", precisa ser preparado para a chegada do bebê.

O veterinário especialista em comportamento animal Mauro Lantzman diz ao G1 que a preparação deve começar antes do nascimento do bebê, quando a mulher descobre a gravidez.

“Não dá para se preocupar só depois da chegada da criança. O animal era o centro das atenções, foi mimado, tem até lugar no sofá. De repente, o dono resolve mudar a rotina dele. Proíbe tudo, coloca para fora de casa e não dá mais atenção. Isso não pode acontecer”, diz Lantzman.

A psicóloga e médica veterinária especialista em comportamento animal Hannelore Fuchs explica que qualquer mudança na rotina deve ser feita de maneira gradual, durante a gravidez. “O ideal é evitar mudanças drásticas na rotina para que o cão não sofra (e não associe o cheiro do bebê - ou das coisas do bebê - com uma conseqüência ruim, como ter sido deixado de lado). Quem passava muito tempo com o cão tem de diminuir a convivência aos poucos até que ele consiga ficar sozinho, mas jamais esquecê-lo.”

Pitanga se familiariza ao cheiro do enxoval antes da grande chegada

Para que não estranhe a chegada do bebê, o cão precisa participar do convívio familiar e entender que a casa terá mudanças. Uma das sugestões de Lantzman é deixar o cão cheirar o enxoval e os objetos do bebê. “É indicado mostrar as peças de roupa, o quarto do bebê, compartilhar as coisas novas. Com essa percepção de odor, o cão começa a se habituar. É como explicar a ele o que está acontecendo.”

A instalação de grades móveis entre os cômodos da casa é uma forma de separar de um jeito menos drástico, conforme explica Hannelore. “As grades são boas opções, pois separam fisicamente, mas ao mesmo tempo o cão consegue ouvir e sentir o cheiro.”

Outra estratégia para lidar com cães mais possessivos é usar uma boneca como se fosse uma criança, durante a gravidez. “É possível pegar a boneca e fazer de conta que é um bebê, para o cão se acostumar. Ele vai perceber que o colo da dona vai ser compartilhado. Agora, o dono é que vai convidá-lo no momento de receber carinho”, diz Hannelore.

A orientação fundamental é que os donos nunca devem deixar o bicho, por mais confiável que seja, sozinho com o bebê. “Não é fácil e não adianta pensar que não haverá problemas. O dono vai ter que treinar e supervisionar o animal, ajustar a rotina do bicho com a de um bebê e isso é muito complicado”, diz Hannelore.

Miguel, aos 31 dias, já divide a cama com Pitanga

A dona-de-casa Rita Gomes, de 35 anos, foi protagonista de uma experiência positiva. Dona da vira-lata Pitanga, hoje com 4 anos, ela e o marido tiveram um árduo trabalho para adaptá-la à chegada de Miguel, de 1 ano e meio, mas conseguiram.

A gravidez de Rita não foi planejada. E, logo no primeiro dia em que ela se descobriu grávida, o casal começou a preparar Pitanga.

Segundo Rita, Pitanga foi adotada castrada aos 6 meses e vivia no apartamento do casal, sem contato com estranhos. Ela nunca avançou em crianças, mas ficava agitada. “Tentamos não mudar a rotina. Ela sempre teve livre acesso a todas as áreas da casa e pensamos muito nisso. Até hoje, é ela quem dorme na cama com a gente e o Miguel fica no berço”, diz Rita.

Ela conta que sempre permitiu que Pitanga cheirasse o enxoval. Ela pôde até entrar no berço do bebê.

“No dia em que Miguel nasceu, meu marido trouxe a frauda para Pitanga cheirar e veio dormir em casa para não deixá-la sozinha, enquanto fiquei no hospital com um tio. Quando recebi alta, eu cheguei em casa com o Miguel no colo. Ela estava no colo do meu marido e, primeiro, cheirou o bebê. Depois, começou a lamber e então começou a paixão dos dois”, diz Rita.

Aos seis meses, Miguel brinca com Pitanga em plena harmonia

Rita afirma que o segredo para uma convivência harmônica é o respeito. “Pitanga é da família tanto quanto o Miguel. Não crio diferença entre eles. Trato ela como se fosse gente e ela me entende como se fosse gente.” (Tratar um animal como gente não é saudável para nenhuma das partes. Devemos tratar o cachorro como cachorro, respeitá-lo como tal, entender como funciona a mente canina e nos comunicar com o cachorro na linguagem dele, de forma que ele entenda. Até esse ponto do texto a família fez tudo certinho, mas errou na hora de dizer que lidava com Pitanga como se ela fosse humana).

Rita se orgulha em dizer que é mãe de dois filhos, Pitanga e Miguel. Mas como em qualquer família, ela teve de enfrentar uma briga de irmãos. “Um dia, estávamos na cama, ele pulou e se jogou em cima dela algumas vezes. Para se defender, ela mordeu de leve, mas o ferimento chegou a sangrar. Depois desse incidente, percebemos que ele estava avançando no território dela. Agora, não deixo os dois sozinhos.” (Não deixar crianças sozinhas com cães é uma precaução aconselhável em *todo e qualquer* caso, mas em *nenhuma* hipótese Pitanga poderia ter mordido o bebê ou quem quer que fosse. O bebê, assim como todos os humanos, tem de ser hierarquicamente superior ao cachorro. Não foi o bebê quem invadiu o território da cadela, o território é dele, a casa toda é dele, Pitanga *tem* de aprender a respeitar o espaço dos humanos. Na situação descrita acima, a prioridade deveria ter sido dada ao bebê e Pitanga deveria ter sido retirada da cama. O ideal, na verdade, é que ela mesma já perceba quando deve se retirar. Eu gosto de usar uma analogia interessante: um cão morder o dono é tão grave quanto um filho bater na mãe).

Convivência impossível

Há casos em que a convivência é impossível. Muitos cães são agressivos, vivem isolados de estranhos e podem estranhar tremendamente uma criança. Não é aconselhável forçar uma adaptação. “Há bichos terríveis, difíceis de socializar. O gestual de uma criança, a falta de coordenação, a gritaria podem irritar um animal. É indicado que a condição do bicho seja avaliada por um veterinário”, diz Lantzman (e também por um treinador especialista em comportamento, como nós da Lord Cão).

Orientações

- Não associar o bebê a algo negativo para o cão, como perda de território e atenção.
- Manter a vacinação em dia e fazer um check-up no animal.
- Mudar gradualmente a rotina do animal.
- Castrar o animal.
- Não esquecer o bicho com a chegada da criança. Sempre ter um horário do dia para brincar com ele.
- Deixar o cão cheirar o enxoval e os objetos da criança.
- Durante a gravidez, usar uma boneca como se fosse um bebê para o cão perceber que há algo novo no colo dos donos.
- Se possível, acostumar o cão ao choro e sons de bebês. Depois, levar o cão para conviver com outras crianças para começar a adaptá-lo.

O clima entre Miguel e Pitanga é tão bom que eles até dividem o controle-remoto

Cães aposentados da polícia e dos bombeiros

Do site da Folha Online.

Bader parece ainda não saber muito bem que sua vida mudou. Aposentado há quase três meses, o pastor alemão de sete anos e meio trabalhava como farejador da Polícia Federal no aeroporto de Guarulhos e não hesita em cheirar tudo o que vê pela frente.

Ele agora vive em uma casa com bastante terra e espaço para ser explorado em Mairiporã (Grande São Paulo), onde fica com os outros cachorros do agente Marcelo Teodoro Alves, o ex-parceiro de trabalho que virou seu dono.

É praxe nos canis da Polícia Federal e do Corpo de Bombeiros: assim que um cachorro de trabalho chega à idade de se aposentar --por volta de sete anos--, o seu parceiro humano tem a prioridade para levá-lo para a vida de bicho de estimação. Se isso não é possível, pode indicar alguém apto à adoção.

"A gente cria amor pelo bicho", diz Teodoro. "Nem passou pela minha cabeça não ficar com o Bader." O agente adora relembrar os feitos do cão, que já encontrou droga camuflada até dentro de tanque de gasolina.

A mania de continuar farejando e ter um comportamento meio agitado são normais nos cães de trabalho aposentados, em especial nos primeiros meses, quando estão em período de adaptação.

"Esses animais passam por treinamentos intensos durante toda a vida, além de situações de estresse constantes. Tanto que cães farejadores ficam com os pêlos do focinho esbranquiçados mais cedo. É por isso que, na aposentadoria, as polícias tentam encaminhar sempre para o parceiro com quem ele está acostumado. Isso minimiza os efeitos da mudança", avalia o tenente Aristides Maganin Junior, veterinário do canil central da Polícia Militar de São Paulo.

Cabo Clóvis de Souza e a recém-aposentada cadela Dara, do Corpo de Bombeiros

Para Thabata, a labradora preta do sargento Everaldo Gomes, do 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros da Capital, o mais difícil foi entender que ele iria voltar para casa. A cadela via seu tutor fardado e chorava desesperada, não dormia até ele retornar do trabalho. Hoje, depois de um ano e meio de aposentadoria, ela já aprendeu a curtir todas as benesses de viver com uma família, ao lado de crianças. E sabe que Everaldo não a abandonará.

O sargento conta que ficou chateado porque, bem na semana em que ela foi castrada para morar com ele, em janeiro de 2007, ocorreu o acidente do metrô, quando as obras da futura estação Pinheiros da Linha Amarela desabaram. "E eu não pude levar minha cachorra para ajudar a Dara e a Anny", diz, citando as duas cadelas que se tornaram heroínas das grandes tragédias paulistanas do ano passado: além do acidente do metrô, a queda do avião da TAM, em julho.

Dara e Anny se aposentaram no mês passado. As duas também ficaram com seus condutores: os cabos Clóvis de Souza e Maximiliano Panagassi, respectivamente. No começo, elas provavelmente sentirão falta da movimentação do quartel e até do treinamento rígido. Mas, com o tempo, dizem os especialistas, vão se habituar à nova rotina. Que o diga Bader. Agora, ele descobriu prazeres como se jogar na piscina do dono em um belo dia de sol.

O caminho da aposentadoria

- Pode ser por alguma doença ou por falta de adaptação ao serviço. Fora isso, os cães se recolhem entre os sete e os oito anos de vida

- Parceiros de trabalho têm prioridade na hora da adoção ou na indicação de alguém para ficar com o bicho

- Cães da Polícia Federal voltam para o canil central em Brasília, passam por avaliações veterinárias e castração, e só então é dada a baixa de patrimônio (eles deixam de ser do Estado). Se não houver indicações internas, qualquer pessoa que demonstrar interesse pode adotar o animal

- No caso do Corpo de Bombeiros, a castração é uma opção do novo dono. Existe um termo de doação e de responsabilidade que o Estado e o novo dono assinam. Se houver comprovação de maus-tratos ou atos ilícitos, o Estado pode reaver o animal

Pastor alemão Bader deixou a Polícia Federal e atualmente aproveita a piscina do dono, Marcelo Teodoro, nos dias de sol

Qualidade de vida ao lado do melhor amigo

Do site do Yahoo Notícias. Para saber mais sobre esse assunto, cliquem aqui.

São Paulo, 25 de Agosto de 2008 - Todos sabem que a prática de caminhadas contribui para a prevenção de doenças, auxilia no combate à obesidade, ajuda no controle da pressão arterial, diminui o estresse, auxilia no reforço muscular e ósseo, além de melhorar a auto-estima. Poucos sabem, no entanto, que caminhar ao lado do cão pode ajudar um indivíduo a manter a saúde e a forma física. Uma pesquisa realizada pela University New South Wales, na Austrália, mostrou isso.

O estudo apontou que 41% dos proprietários de cães caminham 18% a mais do que os sem-cachorro. Naquele país, 40% da população têm cães, o que significa um total de 3,1 milhões de caninos, mostrou o levantamento. "O simples fato de ter um cachorro, para muita gente, já representa uma melhora significativa no dia-a-dia. A troca de afeto e a convivência com o animal representam, muitas vezes, o ânimo que faltava para conduzir tarefas simples do cotidiano como sair de casa, conversar com vizinhos sobre assuntos amenos e fazer amigos. Os cães unem pessoas numa espécie de confraria", diz Fabio Ravaglia, médico ortopedista do Albert Einstein, Oswaldo Cruz e do Hospital Santa Catarina e titular da Academia de Medicina de São Paulo.

Ravaglia conduz em breve no Brasil uma pesquisa nos moldes daquela feita na Austrália. Ele observa que levar o cão para passear e caminhar, no entanto, são coisas completamente distintas. Enquanto passear é sair com o animal alguns minutos para que faça suas necessidades, caminhar ao lado do animal, especialmente aqueles que vivem em apartamentos (especialmente mas não somente, pois mesmo os cães que vivem em casas com quintal também precisam caminhar na rua), ajuda no processo de socialização, combate à obesidade, osteoartrite, doenças cardiovasculares, doenças hepáticas e mesmo na resistência à insulina (além de ser extremamente necessário para a saúde mental do cachorro). No animal e no dono.

O empresário da área de paisagismo Fábio Colombo é prova de que caminhar com o cão representa ganho para a saúde, "física e mental", conforme diz ele. Atleta, deixou de fazer suas atividades físicas por causa de uma hérnia de disco que adquiriu. "Quando achei que teria de parar de me exercitar, percebi que tinha no Bernardo [um labrador de 1 ano e meio] um aliado", conta. Todas as noites, ele caminha cerca de uma hora com o bicho (muito bom, é uma hora a menos de bagunça que esse labrador faz dentro de casa).

A psiquiatra Gisela Mattos, dona do labrador Indiana, de 12 anos, diz que, além de ver nas caminhadas ao lado do animal sua única forma de fazer exercícios físicos, esta é uma oportunidade de interagir com os amigos que tem no bairro paulistano dos Jardins. " É unir o útil ao agradável", destaca.

Exames para ambos - Antes se sair para as caminhadas, recomenda Fabio Ravaglia, é necessário que dono e animal passem por avaliações médicas - incluindo exames como eletrocardiograma e hemograma - com atenção especial para diabéticos e hipertensos. "Os cães devem ser levados a um veterinário para fazer um eletrocardiograma. Esse exame vai determinar o ritmo das passadas e a condição física do animal", observa Ravaglia. "Animais com mais de sete anos, que são considerados idosos, assim como obesos, devem ser submetidos a avaliações criteriosas para checar a existência de doenças pertinentes à condição, como displasia coxo-femural (a displasia deve ser verificada e tratada a partir de 1 ano de idade), problemas de coluna e cardíacos."

Há ainda outros cuidados que devem ser tomados, como a escolha do horário mais indicado, de preferência num momento de pouco sol, já que o calor pode machucar as patas dos animais (além de causar a perigosa hipertermia, ou seja, a elevação da temperatura do corpo). A respiração ofegante do cão e a resistência em continuar o trajeto devem ser respeitadas (a respiração ofegante não significa necessariamente cansaço, na maioria das vezes é calor mesmo, pois os cães transpiram pela língua e precisam colocá-la para fora para possibilitar a troca de calor).

Para mostrar ao cão a diferença entre passeio e caminhada, é preciso adotar uma postura séria, com comandos mais firmes. As paradas do cão, tão comuns nos passeios, devem ser abolidas ("abolidas" é muito rigoroso, devem ser reduzidas, pois o cão não precisa marcar *todas* as árvores que encontra pelo caminho) para que se mantenha um ritmo adequado ao cachorro e ao dono (se o cão fica naquele pára-pára o tempo todo, a caminhada não tem a importante função de gastar energia; então uma ou duas paradas para fazer as necessidades, mais outras poucas para marcar território, são suficientes). "Nas caminhadas, fique atento para evitar acidentes com crianças e pessoas idosas. Use sempre os equipamentos de segurança, como coleiras (e guias) e, no caso de determinadas raças, focinheiras. Mantenha a vacinação em dia e recolha as fezes do animal", orienta.

Ravaglia diz que para garantir o bem-estar de seu melhor amigo, é importante fazer com que ele beba água em pequenas quantidades e urine antes de começar a caminhada. O ortopedista lembra, ainda, que é importante o dono segurar a coleira de maneira firme, do lado esquerdo, e manter a postura ereta. "Não deixe de recompensar o cão após a caminhada com um petisco canino para condicionar o bom comportamento."

Como dicas básicas para os donos, estão o uso de roupas confortáveis e tênis, alongamento antes e depois da caminhada, hidratação antes, durante e após a prática, e a escolha de um local adequado para a caminhada, longe de calçadas esburacadas e ruas movimentadas. O ideal é manter a meta de 30 minutos por caminhada, cinco vezes por semana, pelo menos.

Sedentários devem começar caminhando três vezes por semana, por 30 minutos, para que o corpo se ajuste à nova rotina de exercícios. A partir da segunda semana, o praticante deve aumentar o tempo em 10 minutos, para que, após um mês do início da atividade, chegue a 60 minutos de caminhada por dia.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Caixa de Transporte Pet Suite

Mais uma novidade disponível na BitCão para o seu peludo.

Temos a tendência de achar que uma Caixa de Transporte para cães significa tortura, confinamento e isolamento. Mas não é bem assim.

Na natureza os cães se abrigam em tocas para se protegerem das chuvas, ventos, frio e calor. São nas tocas também que eles protegem suas crias e se defendem de outros animais. O uso de uma toca, uma casinha protetora, é tão instintivo e importante para nossos peludos que na cidade podemos ver que eles adoram deitar debaixo de móveis (às vezes até cavando no meio do sofá) e nas ruas eles sempre procuram deitar debaixo de um carro ou arbusto.

Em casa a Caixa de Transporte faz o papel de toca para nossos peludos, trazendo automaticamente o conforto e a segurança que eles tanto precisam. É um acessório fundamental e é sempre bom ter uma por perto.

Muito usadas por criadores e pessoas que levam seus cães para competições, é fácil ver como os cães esperam e dormem tranqüilamente (alguns até de barriga pra cima) quando estão dentro de suas Caixas de Transporte. Eles não se sentem prisioneiros, não sofrem, não choram, nem ficam nervosos. Muito pelo contrário. Quando os peludos são acostumados a usar a Caixa de Transporte como um lugar especial só deles, ficam muito mais à vontade e confortáveis em qualquer situação.

Veja algumas das utilizações da Caixa de Transporte que vão deixar seu cão muito mais feliz:

- Treinamento de higiene: Nossos cães são animais naturalmente limpos e não gostam de sujar a casinha deles. Usando a Caixa de Transporte como local de descanso os filhotes aprendem a segurar o xixi para não sujar a “toca” e a pedir para ir ao banheiro. Ideal para conter filhotes quando não podemos supervisioná-los, durante a noite enquanto dormem no nosso quarto e por pequenos períodos de tempo quando estão sendo treinados para usar um lugar específico como banheiro.

- Transporte: Em uma viagem de carro é muito mais seguro levar seu peludo deitado e confortável dentro da caixa do que correndo o risco de se machucar seriamente caso haja um acidente. Em viagens aéreas é a única maneira do seu animal ser transportado. Isso sem falar que quando chegar ao novo destino o peludo vai se sentir em casa, pois terá a caixa de transporte como referência de aconchego e segurança.

- Casinha para Cachorros: Ideal para quando o cachorro precisa descansar e se recuperar de traumas e medos. Muitas vezes é necessário que nossos bichos façam repouso, seja por causa de uma cirurgia, seja por causa da recuperação de alguma doença. Mantendo a Caixa de Transporte sempre perto de nós nossos bichos não se sentem isolados, abandonados ou assustados. Eles podem relaxar enquanto nos ouvem, vêem e sentem nosso cheiro e assim eles se recuperam muito mais rápido. Da mesma forma a Caixa de Transporte serve para acalmar e controlar os peludos que morrem de medo de barulhos de fogos ou de trovoadas. Dentro de suas Caixas de Transportes eles podem ser colocados dentro de casa até que estejam mais calmos, sem correr o risco de se machucarem tentando fugir ou se esconder.

A Pet Suite é feita de um material leve, resistente e durável. Fácil de limpar e de montar ou desmontar. Sua porta de aço é pintada de preto evitando que reflexos do sol atinjam os olhos do cão enquanto ele está na caixa. Pode ser aberta pelo lado direito ou esquerdo, tornando-a muito mais prática de manusear. Seu sistema de travamento deslizante é simples e seguro. Para maior segurança, principalmente durante o transporte aéreo, existe uma trava extra que impede que o sistema deslizante se mova e sendo ainda possível prender os quatro cantos da caixa e a porta com braçadeiras plásticas.

Aprovada para transporte aéreo e de acordo com as normas da Associação Internacional de Transporte Aéreo. Seu desenho diagonal de ventilação e iluminação deixa a caixa muito mais arejada, sem permitir que o peludo se machuque prendendo a pata. Sua cor é neutra e clássica, mantendo-se discreta em qualquer ambiente.

ESCOLHA DO TAMANHO:

É preciso fazer algumas medições no seu peludo para encontrar o tamanho adequado da caixa. Ela deve ser suficientemente grande para seu cão sentar, se virar e deitar confortavelmente, mas não muito maior do que isso.

Para encontrar o melhor tamanho para o seu peludo considere:

- Altura: medida do chão até o alto da cabeça do cachorro sentado + 3 cm
- Comprimento: medida do focinho até a base do rabo + 3cm
- Largura: medida do chão até a altura dos ombros do cachorro em pé + 3cm
- Peso: Leve também em consideração o peso máximo suportado por cada tamanho de caixa.

BRINDE: ao comprar uma Caixa de Transporte você receberá um Manual do Cachorro da Lord Cão que, além de trazer várias dicas de solução de problemas comportamentais, ensina passo a passo como utilizar e adaptar seu peludo com a Caixa de Transporte.

Produto importado, EXCLUSIVO DA BitCão.
Acompanha Manual de instruções em Inglês, Frances, e Espanhol.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Anexos de e-mail - loldogs

Para finalizar por hoje, uma divertidíssima série de imagens que combinam situações engraçadas com legendas mais engraçadas ainda. Reparem nas expressões dos cães e gatos, e em como as legendas parecem acertar na mosca o pensamento deles! Um triunfo de uma boa foto somada a uma invejável criatividade. Essas fotos legendadas ficaram conhecidas na internet como "loldogs", mas é uma pena que sejam sempre em inglês. Um excelente site contendo diversos exemplos é o I Has a Hot Dog. Eu incluí uma tradução livre (e muitas vezes adaptada para melhor entendimento) nas fotos que postei abaixo. Vale salientar que o inglês dessas legendas imita o inglês supostamente "falado" pelos bichos, ou seja, as palavras são escritas como são pronunciadas e as frases apresentam diversos erros propositais de concordância.

Mãe: O que mais aconteceu na escola hoje? Filho: Bem, aí então...
Não quero ir para a escola, não quero, não quero!
É que o meu intestino andava meio preguiçoso...
Cão: Me segura, cara, me segura! Gato: Ele não vale a pena, mano!
A mesma coisa que fazemos todas as noites, Pinky, tentar conquistar o mundo! (do desenho animado "Pinky e o Cérebro")
Eu só estava trazendo o sanduíche para você, juro!
Eu fico com o donut e você fica com o dedo
O gato foi ao veterinário, HUAHUAHUAHUAHUA!!!
Foi o bebê que me deu, eu juro!
Era esse o sapato que você tinha perdido? Não sei por que ele estava lá fora, sério...
Foram as plantas que começaram!
Foi tão estranho! As almofadas explodiram do nada!
Você esteve fora o dia todo. Eu estava entediado. Eu *não* sinto muito!
Você não vai me culpar pela bagunça dessa vez, vai?
Passarinho? Que passarinho?
Está tudo bem... Eu fico com você até mamãe voltar...
Traga-me 30 cheeseburguers ou o filhote vai pagar caro!
Vou procurar Nemo, volto já! (do filme de animação "Procurando Nemo")
Não estou falando com você. Você disse "parque" e não "veterinário"
Eu sou um *macho* e machos não usam vestidos idiotas!

Anexos de e-mail - fail dogs

Essa é uma série de imagens muito engraçadas envolvendo cães em situações que não deram certo. Esse tipo de "foto-cassetada canina" ficou conhecida na internet como "fail dog" e uma busca no Google usando esse termo trará diversos exemplos. Um site em particular é muito completo, o Fail Dogs. Para "foto-cassetadas" sobre vários temas além de cães, a dica é o site Fail Blog. Vale lembrar que nesses tempos de Photoshop tudo pode ser manipulado digitalmente, então é bom *não* acreditar piamente nas imagens. Por outro lado, talvez exatamente por terem sido "retocadas" é que as imagens são tão divertidas!




















•▄▀• OUTRAS POSTAGENS NOS LINKS ABAIXO