Matéria muito legal da Revista Época, que desmente os boatos causadores do terrível nojo que muita gente tem dos seus peludos.
Levar um "beijo" de seu cão não faz mal: Estudo demonstra que levar uma lambida do cachorro ou dividir a cama com ele não oferece tanto risco à saúde como se pensa
Uma pesquisa realizada pela veterinária Kate Stenske, da Kansas State University, mostrou que o contato próximo entre cães e os seus donos não traz riscos para a saúde humana. Segundo a pesquisadora, dormir ao lado do cão de estimação ou levar uma lambida no rosto não causa doenças (dá vontade de imprimir e sair panfletando isso pela rua...).
O estudo de Kate, que será publicado na próxima edição do American Journal of Veterinary Research, analisou os riscos relacionados à bactéria Escherichia coli, causadora de problemas comuns como infecções intestinais. Para isso, a veterinária coletou amostras de fezes de cães e de seus proprietários.
A pesquisa demonstrou que, na maioria dos casos, o micro-organismo encontrado nos seres humanos é mais resistente - e, por isso, mais perigoso à saúde - do que o encontrado entre os cães. Em 10% dos casos, cães e seus proprietários compartilhavam o mesmo tipo da bactéria E. coli. Isso quer dizer que, na maior parte das vezes, os humanos são mais perigosos para os cães - ao transmitir uma bactéria mais resistente - do que o contrário (gente, isso vai derrubar muitas pessoas do alto dos seus pedestais!). Apesar disso, Kate recomenda sempre ter bom senso na prática da higiene pessoal: é fundamental lavar bem as mãos antes de preparar alguma refeição ou de brincar com seu cachorro, por exemplo.
A veterinária afirma ainda que o interesse pelo tema nasceu em função da relação quase paternal que os donos desenvolvem com seus cachorros de estimação. "Há estudos que mostram que 84% das pessoas dizem que o cão é como um filho para eles", diz (ó nós na fita!). Para Kate, a conclusão de seu estudo traz vantagens físicas e psicológicas para cães e proprietários, uma vez que libera os carinhos entre eles.
O próximo passo, segundo Kate, é analisar a relação da E. coli em gatos e seus proprietários. Segundo a veterinária, o estudo pode trazer novidades sobre o tema, já que a relação entre felinos e humanos é diferente da nossa relação com os cães.
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
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