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domingo, 27 de abril de 2008

Uma questão de linguagem

A reportagem é continuação do post anterior (dividimos para não ficar muito extenso) e foi matéria de capa da Veja edição 1992 de 24 de janeiro de 2007.

Selecionado ao longo de séculos de evolução por suas habilidades de interação com as pessoas, o cachorro é um produto do ser humano. Mas ainda subsistem problemas de comunicação entre as duas espécies. Eis algumas dicas para superá-los.

=> O abraço é um comportamento de primatas, como o chimpanzé e o homem. Cachorros não expressam afeto desse modo. Aqueles acostumados à companhia humana toleram, mas não apreciam o gesto. Se quiser demonstrar afeto, opte pelo carinho atrás da orelha ou na barriga. Nunca abrace um cão que você não conhece – a coisa pode acabar em mordida.

=> Do seu lado, os cães gostam de expressar afeto lambendo o rosto do dono – o que nem todas as pessoas suportam bem.

=> Cães não têm memória do que fazem de certo ou errado (melhor dizendo, cães não têm a noção de certo ou errado, como nós temos). Se você chegou em casa e descobriu o sofá destruído, não adianta xingar seu cachorro – ele não vai entender por que você está zangado. A prática de esfregar o focinho do bicho no xixi que ele fez no tapete também só gera confusão e humilhação. Repreenda seu cão somente quando você o pega no ato.

=> Cães transferem para sua relação com os donos parte da hierarquia de uma matilha. A questão é quem será o líder – o dono ou o cão. Para evitar problemas futuros, mostre quem manda desde o início. Estabeleça limites e dê ordens firmes desde cedo a seu filhote.

=> Muitos donos chamam a si mesmos de "mãe" ou "pai" do cachorro. Não há nenhum problema nisso, desde que se tenha em mente que um cão tem necessidades muito diferentes das de um ser humano. Ele não é uma criança – a não ser em um ponto específico: como as crianças, os cães precisam de limites bem estabelecidos para serem bem educados.

=> Cuidado com os exageros. Seu cão pode até não se importar de vestir roupa, mas perfumes, sobretudo, podem ser agressivos para o animal – lembre que ele tem um olfato sensível.

=> Acostumados à comunicação verbal, seres humanos às vezes não prestam atenção à sua linguagem corporal – e mandam sinais contraditórios para seu cão. É comum uma pessoa inclinar-se para a frente na hora de chamar seu animal. Esse gesto, porém, costuma ser interpretado pelo cão como uma ordem para parar seu movimento. Dê suas ordens de uma posição ereta.

Leiam a matéria completa nesse link.

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