Os cães são criaturas abençoadas e livres de todo esse negativismo que nós humanos carregamos, tão comumente representado na forma de inveja, ciúme, vingança, culpa, trapaça, falsidade e tantas outras maneiras igualmente horríveis. Todos os comportamentos dos peludos têm um sentido muito mais simples e básico, já que para eles tudo gira em torno de obedecer o líder ou de ser o líder.
É um erro grave e infelizmente muito comum atribuir sentimentos humanos aos cachorros. As pessoas observam o comportamento dos seus cães e interpretam de acordo com o comportamento dos humanos. Isso gera uma grande confusão, bloqueia a identificação do real problema e por consequencia dificulta a correção do mesmo.
O que é interpretado pelos donos como ciúme é na verdade *posse*. Quando o cão se considera o líder da casa, ele pode se sentir o legítimo *proprietário* de uma determinada pessoa. Com a mesma simplicidade que a gente pensa: "essa roupa é minha e eu não empresto para ninguém", o cachorro pensa: "essa pessoa é minha e ninguém chega perto". Algumas vezes o peludo assume que a pessoa-que-é-dele tem o papel de um escravo, cujo único propósito na vida é servir aos desejos do reizinho da casa. Noutras, o peludo assume que a pessoa-que-é-dele tem o papel de par alfa. Se for um cachorro macho ele toma posse de uma fêmea humana e se for uma cadela, ela toma posse de um macho humano.
De forma semelhante, o que as pessoas vêem como vingança, um xixi no lugar errado por exemplo, pode ter várias causas, e nenhuma delas é vingança. Pode ser puro *estresse* por ter ficado sozinho. O coitado do cachorro sofre horrores por achar que o dono pode não voltar nunca mais. Então ele tenta deixar uma "trilha" para que o dono não tenha nenhuma dificuldade em encontrá-lo se estiver passando por ali. Os xixis servem como um aviso de "não esqueça de mim", ou seja, quanto mais, melhor. E de preferência nos lugares em que o dono passa mais tempo, como na cama e no sofá. Para saber mais sobre os inúmeros motivos que levam um cão a fazer xixi no lugar errado, clique aqui.
Em dezembro de 2008 foi publicada uma matéria no G1 com o título "Cachorros são capazes de sentir 'inveja', afirma pesquisa austríaca". Isso me deixou muito intrigada e eu guardei esse assunto na memória para pesquisar melhor quando tivesse um tempinho. Afinal, é bastante comum que matérias em inglês sejam traduzidas para o português de forma absolutamente tosca e distorcendo completamente o texto original.
Hoje eu estava lendo na internet alguns artigos sobre cães quando achei por acaso a matéria original da pesquisa austríaca, em inglês. Pude então comprovar que mais uma vez um grande site de notícias brasileiro não se deu ao trabalho de entender o assunto que estava traduzindo e terminou publicando uma informação errada para os leitores. A reportagem original divulgou que os cães da pesquisa apresentaram um *senso de justiça*, o que em outras palavras significa que os cães foram muito observadores e esperaram tratamento justo por parte dos cientistas. Resultado esse extremamente coerente com a natureza dos cães e que nada tem a ver com inveja (a não ser nas mentes distorcidas dos humanos).
A matéria original está copiada abaixo e foi tirada do MSNBC. Quem quiser comparar com o texto publicado em português pelo G1 deve clicar aqui.
Not just your kids: Dogs can think ‘no fair’ too. Canines, like people and monkeys, seem to have a sense of fairness
By Randolph E. Schmid
Associated Press
updated 11:23 a.m. ET Dec. 8, 2008
What parent hasn't heard that from a child who thinks another youngster got more of something. Well, it turns out dogs can react the same way. Ask them to do a trick and they'll give it a try. For a reward, sausage say, they'll happily keep at it. But if one dog gets no reward, and then sees another get sausage for doing the same trick, just try to get the first one to do it again. Indeed, he may even turn away and refuse to look at you. Dogs, like people and monkeys, seem to have a sense of fairness.
"Animals react to inequity," said Friederike Range of the University of Vienna, Austria, who lead a team of researchers testing animals at the school's Clever Dog Lab. "To avoid stress, we should try to avoid treating them differently." (Muito cuidado aqui: na maioria das situações nós *devemos* tratar os cães de uma mesma matilha de forma *diferente*, dando sempre *total prioridade* para o cão mais dominante. A frase do texto talvez tenha sido mal escrita, mas o que eu imagino que a pesquisadora quis dizer foi que para uma mesma situação, os cães devem ter *recompensas* iguais. O verbo "to treat" significa tanto "dar um petisco" como "tratar"). Similar responses have been seen in monkeys.
Range said she wasn't surprised at the dogs reaction, since wolves are known to cooperate with one another and appear to be sensitive to each other. Modern dogs are descended from wolves. Next, she said, will be experiments to test how dogs and wolves work together. "Among other questions, we will investigate how differences in emotions influence cooperative abilities," she said via e-mail.
In the reward experiments reported in Tuesday's edition of Proceedings of the National Academy of Sciences, Range and colleagues experimented with dogs that understood the command "paw," to place their paw in the hand of a researcher. It's the same game as teaching a dog to "shake hands."
Those that refused at the start — and one border collie that insisted on trying to herd other dogs (hehehe, típico do border!!!) — were removed. That left 29 dogs to be tested in varying pairs. The dogs sat side-by-side with an experimenter in front of them. In front of the experimenter was a divided food bowl with pieces of sausage on one side and brown bread on the other.
The dogs were asked to shake hands and each could see what reward the other received. When one dog got a reward and the other didn't, the unrewarded animal stopped playing. When both got a reward all was well.
One thing that did surprise the researchers was that — unlike primates — the dogs didn't seem to care whether the reward was sausage or bread. Possibly, they suggested, the presence of a reward was so important it obscured any preference. Other possibilities, they said, are that daily training with their owners overrides a preference, or that the social condition of working next to a partner increased their motivation regardless of which reward they got.
And the dogs never rejected the food, something that primates had done when they thought the reward was unfair. The dogs, the researchers said, "were not willing to pay a cost by rejecting unfair offers."
Clive Wynne, an associate professor in the psychology department of the University of Florida, isn't so sure the experiment measures the animals reaction to fairness. "What it means is individuals are responding negatively to being treated less well," he said in a telephone interview. But the researchers didn't do a control test that had been done in monkey studies, Wynne said, in which a preferred reward was visible but not given to anyone.
In that case the monkeys went on strike because they could see the better reward but got something lesser. In dogs, he noted, the quality of reward didn't seem to matter, so the test only worked when they got no reward at all, he said. However, Wynne added, there is "no doubt in my mind that dogs are very, very sensitive to what people are doing and are very smart."
© 2009 The Associated Press. All rights reserved. This material may not be published, broadcast, rewritten or redistributed.
The dog on the left has not received food for giving the paw in the last trials and observing that the partner (right) did receive food, the subject is refusing to give the paw and avoids looking at the experimenter.
•▄▀• POSTAGENS MAIS RECENTES
sábado, 28 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Coceira em cão pode ser sinal de alergia
Uma das coisas mais difíceis de se detectar é a causa de uma alergia. Praticamente *tudo* pode dar alergia nos cães, da ração à caminha, dos produtos de limpeza usados na casa ao xampu usado no banho do peludo, do cloro da piscina à grama do parque. Se o seu cachorro apresentar uma coceira constante, leve-o ao veterinário para verificar se é alergia, pois uma coceira pode significar muitas coisas além de alergia. Confirmado o diagnóstico, pare de usar todos os produtos passíveis de causar irritação e vá reintroduzindo um por semana, até descobrir a causa do problema. Comece verificando se o animal tem pulgas ou carrapatos, depois siga para os produtos químicos, em seguida investigue as atividades ao ar livre (piscina, areia, grama, pólen, etc.) e não esqueça de checar também a ração e os petiscos. Fonte da matéria a seguir: Folha Online
Assim como os humanos, os cães também sofrem com as alergias. As causas podem ser inúmeras, desde algum ingrediente da alimentação até o contato com produtos químicos.
"A alergia é um estado de hipersensibilidade, na qual a exposição do animal a substâncias geralmente inofensivas, conhecidas como alergênios, desencadeia uma reação exagerada", explica a veterinária Tatiana Pelucio, coordenadora para assuntos profissionais do CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo).
Os sintomas mais frequentes aparecem na pele do cachorro. São coceiras intensas, lambidas constantes, pelos escassos e sem brilho, engrossamento da pele e mau cheiro. Em casos alimentares, pode ocorrer vômito e diarreia.
Como as alergias podem ser causadas por vários agentes, o mais difícil é identificar o que faz mal ao animal. Por isso, os diagnósticos começam com o tipo mais comum: alergia a picada de pulga.
"Ela é causada pela saliva do inseto, e são necessárias apenas algumas picadas para induzir a reação", afirma Tatiana.
Se o problema não for a pulga, pode ser a alimentação. Geralmente, é causado por ingestão de carne de vaca ou de porco, derivados do leite, milho, trigo ou soja. Nesses casos, substituir a comida caseira por ração pode não resolver. "[Os alimentos prontos] utilizam diversos ingredientes em sua composição, como a carne de vaca. Se o cão for sensível a esse tipo de alimento, por exemplo, vai ter reações alérgicas da mesma forma", explica o veterinário Miroel Gasko.
O indicado é levar o cão a um veterinário para diagnosticar o problema e indicar o tratamento. Afinal, segundo Tatiana, coceira não é sinônimo de alergia. "Os sintomas são compatíveis com outras doenças, algumas contagiosas para o homem, como a sarna."
Principais tipos de alergia em cães
Dermatite alérgica à picada de pulga: É um tipo muito comum, causado pela saliva da pulga. São necessárias apenas algumas picadas para começar o problema. Ocorrem, em geral, em cães que tenham entre três e quatro anos
Alergia alimentar: Geralmente, pode ser causada por ingestão de carne de vaca ou de porco e derivados de leite, milho, trigo e soja. Conservantes ou corantes também podem ser alergênios
Alergia de contato: Acontece quando o animal tem um contato constante com algo com o qual é sensível, como produtos químicos. Geralmente, ela se desenvolve nas patas e na região anal
Dermatite atópica: É uma predisposição a desenvolver problemas de pele quando em contato com partículas normalmente inofensivas, como pólen, plantas, gramas, ervas, pó, ácaros, fungos, bolores etc. Algumas raças, como lhasa apso, labrador, sharpei e pug, são mais predispostas a contrair a alergia
Assim como os humanos, os cães também sofrem com as alergias. As causas podem ser inúmeras, desde algum ingrediente da alimentação até o contato com produtos químicos.
"A alergia é um estado de hipersensibilidade, na qual a exposição do animal a substâncias geralmente inofensivas, conhecidas como alergênios, desencadeia uma reação exagerada", explica a veterinária Tatiana Pelucio, coordenadora para assuntos profissionais do CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo).
Os sintomas mais frequentes aparecem na pele do cachorro. São coceiras intensas, lambidas constantes, pelos escassos e sem brilho, engrossamento da pele e mau cheiro. Em casos alimentares, pode ocorrer vômito e diarreia.
Como as alergias podem ser causadas por vários agentes, o mais difícil é identificar o que faz mal ao animal. Por isso, os diagnósticos começam com o tipo mais comum: alergia a picada de pulga.
"Ela é causada pela saliva do inseto, e são necessárias apenas algumas picadas para induzir a reação", afirma Tatiana.
Se o problema não for a pulga, pode ser a alimentação. Geralmente, é causado por ingestão de carne de vaca ou de porco, derivados do leite, milho, trigo ou soja. Nesses casos, substituir a comida caseira por ração pode não resolver. "[Os alimentos prontos] utilizam diversos ingredientes em sua composição, como a carne de vaca. Se o cão for sensível a esse tipo de alimento, por exemplo, vai ter reações alérgicas da mesma forma", explica o veterinário Miroel Gasko.
O indicado é levar o cão a um veterinário para diagnosticar o problema e indicar o tratamento. Afinal, segundo Tatiana, coceira não é sinônimo de alergia. "Os sintomas são compatíveis com outras doenças, algumas contagiosas para o homem, como a sarna."
Principais tipos de alergia em cães
Dermatite alérgica à picada de pulga: É um tipo muito comum, causado pela saliva da pulga. São necessárias apenas algumas picadas para começar o problema. Ocorrem, em geral, em cães que tenham entre três e quatro anos
Alergia alimentar: Geralmente, pode ser causada por ingestão de carne de vaca ou de porco e derivados de leite, milho, trigo e soja. Conservantes ou corantes também podem ser alergênios
Alergia de contato: Acontece quando o animal tem um contato constante com algo com o qual é sensível, como produtos químicos. Geralmente, ela se desenvolve nas patas e na região anal
Dermatite atópica: É uma predisposição a desenvolver problemas de pele quando em contato com partículas normalmente inofensivas, como pólen, plantas, gramas, ervas, pó, ácaros, fungos, bolores etc. Algumas raças, como lhasa apso, labrador, sharpei e pug, são mais predispostas a contrair a alergia
Os cães e os perigos da Páscoa
A Páscoa está chegando e está na hora de relembrar os perigos que o chocolate traz aos nossos queridos amigos peludos. Não esqueçam, hein gente: chocolate pode matar os cães! Fonte: Maracaju News
Ingestão de chocolate traz riscos à saúde dos cães
Por ser altamente palatável, o chocolate é muito atraente também para os cães. Disponível em grande quantidade nesta época do ano devido às comemorações da Páscoa, o alimento possui ingredientes que são metabolizados de forma diferenciada no organismo de humanos e animais. “É comum ver pets ingerindo chocolate, seja oferecido pelos donos, que não resistem aos apelos do mascote, ou quando roubam pedaços da sobremesa que está acessível.
Mas isso traz riscos graves à saúde do animal e evitar o problema é a melhor recomendação”, alerta o Diretor Clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani.
Quinzani esclarece que o chocolate é constituído entre outros componentes por carboidratos, lipídios e metilxantinas, que são teobromina e cafeína. De acordo com o médico veterinário, estas últimas substâncias são as maiores causadoras de intoxicação nos cães.
“Esses componentes são absorvidos em boa parte no trato digestivo do animal e são distribuídos via corrente sanguínea para diferentes partes do organismo, como o coração e o sistema nervoso central”, explica.
“No sistema nervoso essas substâncias vão competir com outras responsáveis pela modulação da atividade cerebral e podem provocar excitação. No músculo cardíaco, a atividade também vai ser potencializada aumentando assim a frequência dos batimentos e levando a um descontrole dos mesmos.”
Em grandes quantidades no organismo do animal ("Grandes quantidades" aqui sendo um termo altamente relativo, pois a "grande quantidade" para um chihuahua não é igual à de um dogue alemão. Além disso, eu acho que veneno é veneno e não tem essa de veneno pouco: chocolate é um verdadeiro veneno para os cães, não importa a quantidade. Mesmo sabendo que uma "pequena quantidade" de cianureto não iria lhe matar, você arriscaria tomar???) essas substâncias vão causar ainda hipertensão moderada, diminuição ou aumento dos batimentos cardíacos, arritmias, tremores, aceleração do ritmo respiratório, ofegância, aumento da temperatura corporal e incontinência urinária.
“Outros sinais clínicos de que o animal está em um quadro de intoxicação são as ocorrências de vômitos, diarréia, polidipsia, quando o cão bebe água em grande quantidade, ou poliúria, quando o animal urina além do normal”, relata.
“Hemorragias intestinais também podem ocorrer em alguns casos, normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão do alimento. Todos esses sintomas agravados podem levar o animal ao coma e em alguns casos até à morte.”
O veterinário lembra ainda que a quantidade de teobromina varia de acordo com o tipo de chocolate.
Quanto mais gordura o chocolate possuir, menor será o teor desta substância que ele vai concentrar, por isso, os chocolates brancos oferecem menor risco de intoxicação para os cães enquanto os chocolates amargos são os mais perigosos.
“Quanto mais escuro, puro e concentrado for o chocolate maior será o risco de intoxicação”, resume. “O chocolate amargo pois possui em torno de 1,35% de teobromina enquanto que no chocolate branco esse teor gira em torno de 0,005.”
Doses de risco
A dose tóxica de teobromina e cafeína para cães é em torno de 20 a 60 mg por kg de peso e a dose letal situa-se entre 100 e 200 mg por kg de peso.
“Se um cão de 2,2 kg de peso ingerir uma dose de 113,4 gramas de chocolate ao leite, essa quantidade já é tóxica”, exemplifica.
“Já se esse mesmo animal comer 12,9 gramas de chocolate amargo essa também será uma dose tóxica devido à variação na quantidade de teobromina”.
O tamanho do cão também influencia na intoxicação, mais comum em animais de pequeno porte, pois há maior quantidade de chocolate disponível em relação ao seu peso corporal. “É mais comum também em filhotes, pois sua curiosidade natural faz com que ingiram grandes quantidades de alimentos estranhos”.
Outra particularidade dessa substância é seu tempo de atividade no sangue do animal, por isso as quantidades tóxicas não necessariamente precisam ser ingeridas de uma única vez.
“No cão a meia vida da teobromina é de 17,5 horas, podendo ficar no organismo por até 6 dias, pois sua eliminação não acontece pelos rins, somente por via hepática”, aponta. “Em conseqüência disso, doses repetidas em dias sucessivos também podem levar à intoxicação”. (Esse é um detalhe fundamental que muita gente não se dá conta: deixar o cachorro comer um tiquinho de chocolate por dia não faz mal? Faz sim e taí o motivo!!!)
Infelizmente não existe antídoto para a intoxicação com essas substâncias e o tratamento deve ser feito para minimizar os sintomas.
“Trata-se de uma emergência e a intervenção do veterinário é necessária. Na maioria dos casos, é recomendada a internação do animal para que ele possa ter o acompanhamento médico necessário”, pontua Quinzani.
“Por isso, a melhor recomendação é evitar que os animais tenham acesso a esse alimento e, em caso de ingestão acidental, observar o comportamento do animal e procurar o especialista.” As informações são da assessoria de imprensa do Hospital Veterinário Pet Care.
Ingestão de chocolate traz riscos à saúde dos cães
Por ser altamente palatável, o chocolate é muito atraente também para os cães. Disponível em grande quantidade nesta época do ano devido às comemorações da Páscoa, o alimento possui ingredientes que são metabolizados de forma diferenciada no organismo de humanos e animais. “É comum ver pets ingerindo chocolate, seja oferecido pelos donos, que não resistem aos apelos do mascote, ou quando roubam pedaços da sobremesa que está acessível.
Mas isso traz riscos graves à saúde do animal e evitar o problema é a melhor recomendação”, alerta o Diretor Clínico do Hospital Veterinário Pet Care, Marcelo Quinzani.
Quinzani esclarece que o chocolate é constituído entre outros componentes por carboidratos, lipídios e metilxantinas, que são teobromina e cafeína. De acordo com o médico veterinário, estas últimas substâncias são as maiores causadoras de intoxicação nos cães.
“Esses componentes são absorvidos em boa parte no trato digestivo do animal e são distribuídos via corrente sanguínea para diferentes partes do organismo, como o coração e o sistema nervoso central”, explica.
“No sistema nervoso essas substâncias vão competir com outras responsáveis pela modulação da atividade cerebral e podem provocar excitação. No músculo cardíaco, a atividade também vai ser potencializada aumentando assim a frequência dos batimentos e levando a um descontrole dos mesmos.”
Em grandes quantidades no organismo do animal ("Grandes quantidades" aqui sendo um termo altamente relativo, pois a "grande quantidade" para um chihuahua não é igual à de um dogue alemão. Além disso, eu acho que veneno é veneno e não tem essa de veneno pouco: chocolate é um verdadeiro veneno para os cães, não importa a quantidade. Mesmo sabendo que uma "pequena quantidade" de cianureto não iria lhe matar, você arriscaria tomar???) essas substâncias vão causar ainda hipertensão moderada, diminuição ou aumento dos batimentos cardíacos, arritmias, tremores, aceleração do ritmo respiratório, ofegância, aumento da temperatura corporal e incontinência urinária.
“Outros sinais clínicos de que o animal está em um quadro de intoxicação são as ocorrências de vômitos, diarréia, polidipsia, quando o cão bebe água em grande quantidade, ou poliúria, quando o animal urina além do normal”, relata.
“Hemorragias intestinais também podem ocorrer em alguns casos, normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão do alimento. Todos esses sintomas agravados podem levar o animal ao coma e em alguns casos até à morte.”
O veterinário lembra ainda que a quantidade de teobromina varia de acordo com o tipo de chocolate.
Quanto mais gordura o chocolate possuir, menor será o teor desta substância que ele vai concentrar, por isso, os chocolates brancos oferecem menor risco de intoxicação para os cães enquanto os chocolates amargos são os mais perigosos.
“Quanto mais escuro, puro e concentrado for o chocolate maior será o risco de intoxicação”, resume. “O chocolate amargo pois possui em torno de 1,35% de teobromina enquanto que no chocolate branco esse teor gira em torno de 0,005.”
Doses de risco
A dose tóxica de teobromina e cafeína para cães é em torno de 20 a 60 mg por kg de peso e a dose letal situa-se entre 100 e 200 mg por kg de peso.
“Se um cão de 2,2 kg de peso ingerir uma dose de 113,4 gramas de chocolate ao leite, essa quantidade já é tóxica”, exemplifica.
“Já se esse mesmo animal comer 12,9 gramas de chocolate amargo essa também será uma dose tóxica devido à variação na quantidade de teobromina”.
O tamanho do cão também influencia na intoxicação, mais comum em animais de pequeno porte, pois há maior quantidade de chocolate disponível em relação ao seu peso corporal. “É mais comum também em filhotes, pois sua curiosidade natural faz com que ingiram grandes quantidades de alimentos estranhos”.
Outra particularidade dessa substância é seu tempo de atividade no sangue do animal, por isso as quantidades tóxicas não necessariamente precisam ser ingeridas de uma única vez.
“No cão a meia vida da teobromina é de 17,5 horas, podendo ficar no organismo por até 6 dias, pois sua eliminação não acontece pelos rins, somente por via hepática”, aponta. “Em conseqüência disso, doses repetidas em dias sucessivos também podem levar à intoxicação”. (Esse é um detalhe fundamental que muita gente não se dá conta: deixar o cachorro comer um tiquinho de chocolate por dia não faz mal? Faz sim e taí o motivo!!!)
Infelizmente não existe antídoto para a intoxicação com essas substâncias e o tratamento deve ser feito para minimizar os sintomas.
“Trata-se de uma emergência e a intervenção do veterinário é necessária. Na maioria dos casos, é recomendada a internação do animal para que ele possa ter o acompanhamento médico necessário”, pontua Quinzani.
“Por isso, a melhor recomendação é evitar que os animais tenham acesso a esse alimento e, em caso de ingestão acidental, observar o comportamento do animal e procurar o especialista.” As informações são da assessoria de imprensa do Hospital Veterinário Pet Care.
Cães dos quadrinhos
Eu sou até hoje uma fãzona de histórias em quadrinhos. *Adoro* a Turma da Mônica (a dos baixinhos, não a Jovem) e me divirto tentando adivinhar as raças dos personagens caninos. Faz tempo que não leio gibis de super-heróis (ainda não me acostumei com a nova regra ortográfica, não sei se é com ou sem hífen), mas esses também eram dos meus preferidos. E foi com grata surpresa que eu descobri que o Super-Homem tem um amigo peludo, essa eu não sabia. Fonte: Folha Online
Animais são fiéis companheiros também no mundo da ficção
Por essa, nem os vilões mais temidos do universo esperavam. Até mesmo o super-herói mais famoso do mundo precisa de um bichinho. Durante décadas, o Super-Homem foi o único sobrevivente do planeta Krypton. Um solitário, sem ninguém para compartilhar suas experiências de voo, invulnerabilidade, visão de calor e outras "cositas". Até que entrou em cena Krypto, o supercão.
Isso foi em 1955. De lá para cá, o supercão chegou a ganhar desenho animado e uma revista em quadrinhos só com as suas aventuras. Depois de um período sumido, os roteiristas o devolveram às aventuras do homem de aço com um papel de destaque.
Krypto, o supercão, surgiu em 1955 e virou o fiel companheiro do Super-Homem, até então o único sobrevivente do planeta Krypton
Não é preciso ter superpoder para ser um animal querido. Afinal, para você compartilhar sua noite de núpcias com alguém, além de sua noiva ou noivo, tem que ser alguém por quem se tem muito afeto. Foi o que aconteceu com o cavalo Herói e o lobo Capeto. Quando o Fantasma, o "espírito que anda", se casou com Diana Walker, os bichos acompanharam o casal a uma praia paradisíaca na noite de núpcias.
E a lista de animais nos quadrinhos é praticamente tão grande quanto a de protagonistas: Cebolinha e Floquinho; Tarzan e Chita; Aquaman e seus cavalos-marinhos gigantes.
Há alguns animaiszinhos que, de tão carismáticos, deixaram para trás o papel de coadjuvantes para ser estrelas de suas próprias aventuras. Snoopy é, talvez, o maior de todos os exemplos. Outros já nasceram com séries próprias, como o Pato Donald e o Mickey.
O homem mais rápido do mundo, The Flash, tem como um de seus mais perigosos adversários Grood, um gorila inteligente.
Snoopy teve tanto destaque nas aventuras de Charlie Brown que ganhou suas próprias histórias, sempre ao lado de Woodstock
Samurai-coelho
Um dos animais mais famosos foi Howard, o Pato, cujo criador, Steve Gerber, morreu no ano passado. Nos anos 80, Howard, que nos quadrinhos fazia uma crítica social, virou filme, no qual ficou com a mocinha no final! Durante a eleição presidencial de 1976, apuradores se depararam com muitos votos para Howard escritos à mão.
Um romance gráfico que tem animais como protagonistas teve a distinção de ser o único quadrinho a ganhar um Pulitzer. Trata-se de "Maus", no qual o autor, Art Spiegelman, reconta a história de seu pai, judeu, em uma Alemanha nazista. Os judeus são caracterizados como ratos, os nazistas, como gatos, e os poloneses, como porcos. O desenho ajuda a suavizar a trama, naturalmente bastante pesada.
Na linha de animais antropomórficos, há ainda o samurai-coelho Usagi Yujimbo e os ratinhos guerreiros de Mouse Guard, bonitinhos, mas muito violentos. Sem falar nas famosas tartarugas ninja, Michelangelo, Leonardo, Donatello e Rafael.
Filho único, Calvin, personagem da popular tira de Bill Waterson, tem como companhia constante o tigre Haroldo, com quem discute, briga, faz carinho e que o deixou desesperado por achar que o bicho tinha fugido. Na verdade, Calvin havia perdido Haroldo, já que se trata de um tigre de pelúcia, animado pela imaginação de seu arteiro dono. (*Adoro* as tirinhas de Calvin e Haroldo!)
Tudo bem, até mesmo o mais poderoso dos heróis, o Super-Homem, entenderia a necessidade de Calvin ter um bichinho.
Haroldo é na verdade um tigre de pelúcia que ganha vida na imaginação do garoto Calvin, que o tem como seu melhor amigo
Animais são fiéis companheiros também no mundo da ficção
Por essa, nem os vilões mais temidos do universo esperavam. Até mesmo o super-herói mais famoso do mundo precisa de um bichinho. Durante décadas, o Super-Homem foi o único sobrevivente do planeta Krypton. Um solitário, sem ninguém para compartilhar suas experiências de voo, invulnerabilidade, visão de calor e outras "cositas". Até que entrou em cena Krypto, o supercão.
Isso foi em 1955. De lá para cá, o supercão chegou a ganhar desenho animado e uma revista em quadrinhos só com as suas aventuras. Depois de um período sumido, os roteiristas o devolveram às aventuras do homem de aço com um papel de destaque.
Krypto, o supercão, surgiu em 1955 e virou o fiel companheiro do Super-Homem, até então o único sobrevivente do planeta Krypton
Não é preciso ter superpoder para ser um animal querido. Afinal, para você compartilhar sua noite de núpcias com alguém, além de sua noiva ou noivo, tem que ser alguém por quem se tem muito afeto. Foi o que aconteceu com o cavalo Herói e o lobo Capeto. Quando o Fantasma, o "espírito que anda", se casou com Diana Walker, os bichos acompanharam o casal a uma praia paradisíaca na noite de núpcias.
E a lista de animais nos quadrinhos é praticamente tão grande quanto a de protagonistas: Cebolinha e Floquinho; Tarzan e Chita; Aquaman e seus cavalos-marinhos gigantes.
Há alguns animaiszinhos que, de tão carismáticos, deixaram para trás o papel de coadjuvantes para ser estrelas de suas próprias aventuras. Snoopy é, talvez, o maior de todos os exemplos. Outros já nasceram com séries próprias, como o Pato Donald e o Mickey.
O homem mais rápido do mundo, The Flash, tem como um de seus mais perigosos adversários Grood, um gorila inteligente.
Snoopy teve tanto destaque nas aventuras de Charlie Brown que ganhou suas próprias histórias, sempre ao lado de Woodstock
Samurai-coelho
Um dos animais mais famosos foi Howard, o Pato, cujo criador, Steve Gerber, morreu no ano passado. Nos anos 80, Howard, que nos quadrinhos fazia uma crítica social, virou filme, no qual ficou com a mocinha no final! Durante a eleição presidencial de 1976, apuradores se depararam com muitos votos para Howard escritos à mão.
Um romance gráfico que tem animais como protagonistas teve a distinção de ser o único quadrinho a ganhar um Pulitzer. Trata-se de "Maus", no qual o autor, Art Spiegelman, reconta a história de seu pai, judeu, em uma Alemanha nazista. Os judeus são caracterizados como ratos, os nazistas, como gatos, e os poloneses, como porcos. O desenho ajuda a suavizar a trama, naturalmente bastante pesada.
Na linha de animais antropomórficos, há ainda o samurai-coelho Usagi Yujimbo e os ratinhos guerreiros de Mouse Guard, bonitinhos, mas muito violentos. Sem falar nas famosas tartarugas ninja, Michelangelo, Leonardo, Donatello e Rafael.
Filho único, Calvin, personagem da popular tira de Bill Waterson, tem como companhia constante o tigre Haroldo, com quem discute, briga, faz carinho e que o deixou desesperado por achar que o bicho tinha fugido. Na verdade, Calvin havia perdido Haroldo, já que se trata de um tigre de pelúcia, animado pela imaginação de seu arteiro dono. (*Adoro* as tirinhas de Calvin e Haroldo!)
Tudo bem, até mesmo o mais poderoso dos heróis, o Super-Homem, entenderia a necessidade de Calvin ter um bichinho.
Haroldo é na verdade um tigre de pelúcia que ganha vida na imaginação do garoto Calvin, que o tem como seu melhor amigo
Cachorro mau comportado é culpa do dono
Esse post serve para ilustrar o que dizemos a todos os nossos clientes: que o motivo pelo qual os cachorros deles são impossíveis é porque eles os deixaram assim. Essa reportagem está bem legal pois além de indicar os 5 erros comumente cometidos pelos donos, tem até um vídeo. Quem quiser saber quais são os 15 principais erros cometidos pelos donos na versão da Lord Cão (texto em português com explicações detalhadas), clique aqui. Fonte: Katu.com
Shadow, an 8-year-old fox terrier, has a strange habit of attacking the oven. Every time her owner, Kay Slattery, opens the door, the dog goes crazy.
“She tries to jump into the oven and then she burns her little paws on the oven door when it is hot,” Slattery said.
And when she and her son, Spencer, play air hockey, the dog goes nuts as well, jumping up repeatedly and barking nonstop.
So what’s an owner to do? KATU teamed up with Bark Busters – a dog training program – to see if they could tame Shadow.
“Usually what happens is there is a miscommunication,” said Al Holzer of Bark Busters. “And so what we tend to work on most is training owners.” (Exatamente o que fazemos na Lord Cão: treinamos mais os donos do que os cachorros)
That means training owners to communicate with the dog like a dog - through body language and tone of voice.
“Don't lose your height because height is leadership,” Holzer said. “And if she jumps on your guests, you correct her by growling.”
With less than 30 minutes of training, it appears to work. With a growl from Slattery, Shadow stops jumping and returns to her bed.
As for the oven, after Slattery creates a boundary, when she opens the oven door, the dog starts walking toward the kitchen and then stops and backs away.
There’s a still a lot of work to do but Shadow is progressing.
“There are a lot of pieces to the puzzle about gaining leadership,” Holzer said. “It's not just correcting your dog. It's everything about how you stand, about how you don’t respond to her for attention seeking.”
So what are the top five mistakes humans make when owning a dog?
1. Giving puppies too much freedom
“A lot of times we tolerate bad behavior in puppies because we think it's cute,” Holzer said. “Do they really want those behaviors to manifest themselves when their dogs are older? And, of course not.”
2. Treat dogs like people
Dogs communicate by reading the owner's body language and tone of voice. And they're pack animals so they will instinctually seek a pack leader.
“When owners treat their dogs like little people, the dog misunderstands, gets confused and tries to take over the leadership role,” Holzer said.
3. Responding to your dog's requests
If you give in to their requests, dogs will learn that they are in charge. To change that, Holzer says the next time a dog nudges you for attention, ignore it for 10 to 20 seconds.
“Then you can initiate," he said. "If you say, ‘Oh, you want a pet?’ and you start to initiate the process, then the dog is responding to you and you're not responding to the dog,” he said. (Nessas situações eu também acrescento que o dono deve pedir para o cachorro executar um comando antes de ganhar o carinho)
That’s a subtle difference that will send a strong message to the animal.
4. Being inconsistent in your leadership
This goes back to the dog's pack instincts.
“If there's a gap in leadership or a void from the canine perspective the dog needs to take over that leadership role to protect the pack,” Holzer said.
This means everyone in your family must stick to the same rules.
5. Never lose your temper and become physical
Aggression breeds aggression, which can be dangerous for both you and your best friend.
Shadow, an 8-year-old fox terrier, has a strange habit of attacking the oven. Every time her owner, Kay Slattery, opens the door, the dog goes crazy.
“She tries to jump into the oven and then she burns her little paws on the oven door when it is hot,” Slattery said.
And when she and her son, Spencer, play air hockey, the dog goes nuts as well, jumping up repeatedly and barking nonstop.
So what’s an owner to do? KATU teamed up with Bark Busters – a dog training program – to see if they could tame Shadow.
“Usually what happens is there is a miscommunication,” said Al Holzer of Bark Busters. “And so what we tend to work on most is training owners.” (Exatamente o que fazemos na Lord Cão: treinamos mais os donos do que os cachorros)
That means training owners to communicate with the dog like a dog - through body language and tone of voice.
“Don't lose your height because height is leadership,” Holzer said. “And if she jumps on your guests, you correct her by growling.”
With less than 30 minutes of training, it appears to work. With a growl from Slattery, Shadow stops jumping and returns to her bed.
As for the oven, after Slattery creates a boundary, when she opens the oven door, the dog starts walking toward the kitchen and then stops and backs away.
There’s a still a lot of work to do but Shadow is progressing.
“There are a lot of pieces to the puzzle about gaining leadership,” Holzer said. “It's not just correcting your dog. It's everything about how you stand, about how you don’t respond to her for attention seeking.”
So what are the top five mistakes humans make when owning a dog?
1. Giving puppies too much freedom
“A lot of times we tolerate bad behavior in puppies because we think it's cute,” Holzer said. “Do they really want those behaviors to manifest themselves when their dogs are older? And, of course not.”
2. Treat dogs like people
Dogs communicate by reading the owner's body language and tone of voice. And they're pack animals so they will instinctually seek a pack leader.
“When owners treat their dogs like little people, the dog misunderstands, gets confused and tries to take over the leadership role,” Holzer said.
3. Responding to your dog's requests
If you give in to their requests, dogs will learn that they are in charge. To change that, Holzer says the next time a dog nudges you for attention, ignore it for 10 to 20 seconds.
“Then you can initiate," he said. "If you say, ‘Oh, you want a pet?’ and you start to initiate the process, then the dog is responding to you and you're not responding to the dog,” he said. (Nessas situações eu também acrescento que o dono deve pedir para o cachorro executar um comando antes de ganhar o carinho)
That’s a subtle difference that will send a strong message to the animal.
4. Being inconsistent in your leadership
This goes back to the dog's pack instincts.
“If there's a gap in leadership or a void from the canine perspective the dog needs to take over that leadership role to protect the pack,” Holzer said.
This means everyone in your family must stick to the same rules.
5. Never lose your temper and become physical
Aggression breeds aggression, which can be dangerous for both you and your best friend.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Cães e gatos vão à praia somente no colo
Fonte: Folha Online
A presença de cães e de gatos nas praias de Santos (litoral de São Paulo) passou a ser permitida somente no colo de seus proprietários. A Câmara propôs a modificação de uma lei de 1968, que proibia cachorro na areia ou na água do mar. Agora, a proibição se estende para os gatos, mas ambos podem dar o passeio na praia, desde que sejam carregados pelos donos.
A fiscalização fica a cargo, principalmente, da Guarda Municipal e das câmeras da prefeitura. Quem for pego desrespeitando a lei pode ser multado. Dependendo da situação, o animal pode ser recolhido pela prefeitura.
"A questão é que o proprietário tem de respeitar não só o animal, mas também o próximo e o meio ambiente", disse Rita Caramez, responsável pela Coordenadoria de Proteção à Vida Animal, da Secretaria de Meio Ambiente.
Segundo a coordenadora, a nova regra também beneficia os donos de cães, que antes nem sequer podiam levar seus animais para a praia. "Ele vai poder ter o prazer de levar seu animal, mas respeitando quem não gosta de bichos na areia", disse.
No entanto, os proprietários de cães de raças de grande porte terão de encontrar um meio de poder passear com seus animais, sem deixá-los andar pela areia. (Só se for voando! Atenção inventores de produtos pet: acabou de ser lançada uma oportunidade de mercado para um novo produto, o carregador de cães de grande porte)
O Código de Posturas da Prefeitura de Santos, de 1968 prevê a proibição de animais nas praias para evitar o risco de transmissão de doenças pelas fezes desses bichos, como a larva migrans (bicho geográfico), e até doenças mais graves, como a larva visceral.
A lei complementar entrou em vigor na última terça-feira (17/03/09).
A presença de cães e de gatos nas praias de Santos (litoral de São Paulo) passou a ser permitida somente no colo de seus proprietários. A Câmara propôs a modificação de uma lei de 1968, que proibia cachorro na areia ou na água do mar. Agora, a proibição se estende para os gatos, mas ambos podem dar o passeio na praia, desde que sejam carregados pelos donos.
A fiscalização fica a cargo, principalmente, da Guarda Municipal e das câmeras da prefeitura. Quem for pego desrespeitando a lei pode ser multado. Dependendo da situação, o animal pode ser recolhido pela prefeitura.
"A questão é que o proprietário tem de respeitar não só o animal, mas também o próximo e o meio ambiente", disse Rita Caramez, responsável pela Coordenadoria de Proteção à Vida Animal, da Secretaria de Meio Ambiente.
Segundo a coordenadora, a nova regra também beneficia os donos de cães, que antes nem sequer podiam levar seus animais para a praia. "Ele vai poder ter o prazer de levar seu animal, mas respeitando quem não gosta de bichos na areia", disse.
No entanto, os proprietários de cães de raças de grande porte terão de encontrar um meio de poder passear com seus animais, sem deixá-los andar pela areia. (Só se for voando! Atenção inventores de produtos pet: acabou de ser lançada uma oportunidade de mercado para um novo produto, o carregador de cães de grande porte)
O Código de Posturas da Prefeitura de Santos, de 1968 prevê a proibição de animais nas praias para evitar o risco de transmissão de doenças pelas fezes desses bichos, como a larva migrans (bicho geográfico), e até doenças mais graves, como a larva visceral.
A lei complementar entrou em vigor na última terça-feira (17/03/09).
O recorde de cão mais velho do mundo
Já que estamos falando da expectativa de vida dos cachorros, o recorde de cão mais velho do mundo vai para Chanel, uma dachshund de quase 21 anos (isso mesmo, 21 anos!!!) que mora em Nova York. A dona espera que a pequena entre para o Guinness, o livro dos recordes. A reportagem inclui até um vídeo, e apesar do som muito baixo, vale a pena assistir só para ver essa gracinha de cadela. Fonte: Examiner.com
A New York dachshund is set to enter the Guinness Book of World Records as the oldest dog alive. At nearly 21 years of age, Chanel the "Wonder Dog" is the oldest dog alive.
The well-pampered pooch has lived with her family since she was 6 wks of age. She currently suffers from a heart-murmur and a tumor on her foot, but these haven't shortened her lifespan and they don't appear to negatively impact her life. Chanel's daily wardrobe includes red goggles for her light sensitve cataract eyes, a bootie for her tumor affected foot and a cozy sweater.
Chanel enjoys days of leisure. Her owner wakes her at 5:00 am to take her pills and allows her to sleep for the majority of the day. Chanel enjoys home-cooked meals of chicken and pasta or chicken and rice, and occasionally, some pizza.
Chanel's owner shares that her dogs are the bright spot of her life and that this "Wonder dog" belongs in a book so that everyone can remember her. The Golden Years are good for Chanel...... All dogs should be so lucky!
UPDATE: Chanel já está muito famosa, pois a presença dela na próxima edição do Guinness (que sai em setembro) foi confirmada. Mas nem tudo são flores, pois o título dado a ela está sendo questionado por muitas pessoas que dizem conhecer cães com idade muito mais avançada. Como o Guinness só aceita dados documentados, Chanel é, pelo menos de modo comprovado, a mais velha cadela até agora. Fonte: Tails Of The City
She may be hard on hearing, need goggles for her cataracts and prefer her cozy bed over a trip to the park. But according to a recent Newsday report, Chanel, a 20-year-old wire-haired dachshund in Port Jefferson Station, New York, is basking in her new title of world's oldest dog.
The next edition of the Guinness Book of World Records, due out in September, will make that title official. (Guinness demanded a birth certificate, dated photos and notes from veterinarians to seal the deal.) She's since become a darling of the international press and it's rumored that a producer for Jay Leno even wants to fly her to California.
In so-called "dog years" Chanel will be 147 years old (eles usaram a velha continha de multiplicar por 7, que não é precisa pois a escala correta não é linear e varia de acordo com o porte do cachorro; uma ótima aproximação pode ser encontrada nessa tabela) on her 21st birthday this May. (To put this into perspective, if she were a human, she would have been born in 1869 — just four years after Abraham Lincoln's death.) Although, interestingly, a study recently debunked the mythical ratio of seven dog years for every human year because smaller species of dogs tend to live much longer than larger ones (não falei? hehe).
Pet parent Denice Shaughnessy, 51, told Newsday that at one point she couldn't afford her auto insurance and had to give up her car. She and her daughter lived on mac and cheese, and Chanel shared the meals. During good times and bad, Shaughnessy admits to pampering her pooch, including administering massages after runs and letting Chanel choose between dog food and the human kind. And when Chanel is ready to go, it will be her choice, says Shaughnessy, adding, "I just hope she goes peacefully in her sleep."
But in the wake of the Chanel media avalanche, Shaughnessy isn't the only one who hopes Chanel goes peacefully. Her title is now being contested by several people from around the globe.
The 100th anniversary of the birth of Bluey, a famous Australian cattle dog born on June 7, 1910, will be celebrated next year by the residents of Rochester, a small town north of Melbourne, Australia. Bluey herded sheep and cattle for 20 years, and allegedly lived to the ripe old age of 29 (mais precisamente 29 anos, 5 meses e 7 dias, segundo a reportagem, quando foi finalmente colocado para dormir). His secret to longevity? Lots of exercise and a diet of kangaroos and emus.
Rochester residents are reportedly peeved by all the hoopla over 20-year-old Chanel who has been "mistakenly hailed as the world's oldest living dog." According to a story from DogMagazine.net, Chanel's award has made "the canine world barking mad, because despite the error, she is rapidly becoming a world-famous bitch."
"This dog's age is no big deal," JT Cro growled on The Sun's website after the the U.K. paper picked up the Chanel story. "My grandparents had a dog before they passed away who was 33 years old in human years and in remarkably good health. I am certain he could of gone another 10 maybe 15 years before he would of died, however he was put down once my grandparents died. They loved their dogs very much, most of the dogs they had lasted 25-30 years."
Of course, Guinness requires a dog's age to be documented, which bars many animals older than Chanel from the record book.
The much-celebrated 20-year-old Chanel
A New York dachshund is set to enter the Guinness Book of World Records as the oldest dog alive. At nearly 21 years of age, Chanel the "Wonder Dog" is the oldest dog alive.
The well-pampered pooch has lived with her family since she was 6 wks of age. She currently suffers from a heart-murmur and a tumor on her foot, but these haven't shortened her lifespan and they don't appear to negatively impact her life. Chanel's daily wardrobe includes red goggles for her light sensitve cataract eyes, a bootie for her tumor affected foot and a cozy sweater.
Chanel enjoys days of leisure. Her owner wakes her at 5:00 am to take her pills and allows her to sleep for the majority of the day. Chanel enjoys home-cooked meals of chicken and pasta or chicken and rice, and occasionally, some pizza.
Chanel's owner shares that her dogs are the bright spot of her life and that this "Wonder dog" belongs in a book so that everyone can remember her. The Golden Years are good for Chanel...... All dogs should be so lucky!
UPDATE: Chanel já está muito famosa, pois a presença dela na próxima edição do Guinness (que sai em setembro) foi confirmada. Mas nem tudo são flores, pois o título dado a ela está sendo questionado por muitas pessoas que dizem conhecer cães com idade muito mais avançada. Como o Guinness só aceita dados documentados, Chanel é, pelo menos de modo comprovado, a mais velha cadela até agora. Fonte: Tails Of The City
She may be hard on hearing, need goggles for her cataracts and prefer her cozy bed over a trip to the park. But according to a recent Newsday report, Chanel, a 20-year-old wire-haired dachshund in Port Jefferson Station, New York, is basking in her new title of world's oldest dog.
The next edition of the Guinness Book of World Records, due out in September, will make that title official. (Guinness demanded a birth certificate, dated photos and notes from veterinarians to seal the deal.) She's since become a darling of the international press and it's rumored that a producer for Jay Leno even wants to fly her to California.
In so-called "dog years" Chanel will be 147 years old (eles usaram a velha continha de multiplicar por 7, que não é precisa pois a escala correta não é linear e varia de acordo com o porte do cachorro; uma ótima aproximação pode ser encontrada nessa tabela) on her 21st birthday this May. (To put this into perspective, if she were a human, she would have been born in 1869 — just four years after Abraham Lincoln's death.) Although, interestingly, a study recently debunked the mythical ratio of seven dog years for every human year because smaller species of dogs tend to live much longer than larger ones (não falei? hehe).
Pet parent Denice Shaughnessy, 51, told Newsday that at one point she couldn't afford her auto insurance and had to give up her car. She and her daughter lived on mac and cheese, and Chanel shared the meals. During good times and bad, Shaughnessy admits to pampering her pooch, including administering massages after runs and letting Chanel choose between dog food and the human kind. And when Chanel is ready to go, it will be her choice, says Shaughnessy, adding, "I just hope she goes peacefully in her sleep."
But in the wake of the Chanel media avalanche, Shaughnessy isn't the only one who hopes Chanel goes peacefully. Her title is now being contested by several people from around the globe.
The 100th anniversary of the birth of Bluey, a famous Australian cattle dog born on June 7, 1910, will be celebrated next year by the residents of Rochester, a small town north of Melbourne, Australia. Bluey herded sheep and cattle for 20 years, and allegedly lived to the ripe old age of 29 (mais precisamente 29 anos, 5 meses e 7 dias, segundo a reportagem, quando foi finalmente colocado para dormir). His secret to longevity? Lots of exercise and a diet of kangaroos and emus.
Rochester residents are reportedly peeved by all the hoopla over 20-year-old Chanel who has been "mistakenly hailed as the world's oldest living dog." According to a story from DogMagazine.net, Chanel's award has made "the canine world barking mad, because despite the error, she is rapidly becoming a world-famous bitch."
"This dog's age is no big deal," JT Cro growled on The Sun's website after the the U.K. paper picked up the Chanel story. "My grandparents had a dog before they passed away who was 33 years old in human years and in remarkably good health. I am certain he could of gone another 10 maybe 15 years before he would of died, however he was put down once my grandparents died. They loved their dogs very much, most of the dogs they had lasted 25-30 years."
Of course, Guinness requires a dog's age to be documented, which bars many animals older than Chanel from the record book.
The much-celebrated 20-year-old Chanel
Os brasileiros e a sua paixão por cachorros
Fazendo um comparativo com o post anterior: enquanto lá na Alemanha é cobrado até imposto de quem quiser ter um cachorro, aqui no Brasil o descaso é tão grande que a média de vida dos cães *que têm dono* é de apenas 3 anos! Fonte: Yahoo Notícias
Com base na quantidade de cachorros que estão espalhados por nosso território (cerca de 50 milhões), poderíamos dizer que o Brasil é um país de pessoas que adoram cães, certo? Não exatamente. Ou seja, há sim muita gente que ama cachorros e cuida deles como se fossem bebês, mas também existe um bocado de gente que os destrata e os abandona, como se eles fossem um brinquedo usado. Neste breve relatório sobre a situação dos animais no Brasil, alguns números e comportamentos mostram que os melhores amigos dos brasileiros carecem de mais cuidado.
O Brasil tem a segunda maior população canina do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (onde vivem 60 milhões de cachorros). Por aqui, estima-se que haja 31 milhões de cães com dono, ou domiciliados - segundo dados da Anfal Pet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação) -, mais 20 milhões que vivem nas ruas (estimativa com base em estatísticas da Organização Mundial de Saúde). Embora esses dados denotem a popularidade dos cães no país - uma em cada sete pessoas possui um cachorro -, isso não significa que seus direitos e necessidades sejam garantidos.
A falta de cuidados com os bichos reflete-se na baixa expectativa de vida dos cachorros, estimada em apenas 3 anos. Embora um cão possa viver até os 18 anos, nos Estados Unidos e Suécia a expectativa de vida deles é de 10 anos e no Japão chega a 8,3 anos. (Essa média deveria ser dividida por faixa de tamanho, já que os cães menores vivem mais e os maiores, menos). De acordo com pesquisadores da USP, Metodista, Unip e Unicsul, não só a expectativa de vida dos cães brasileiros é muito baixa, como também as causas de morte são boa parte das vezes relacionadas à falta de informação, dificuldades econômicas e negligência por parte dos donos.
Ao passo que há cada vez mais serviços voltados para o bem-estar dos cãezinhos de raça e com pedigree, os chamados pets, a procriação indiscriminada dos cães de rua ocorre de modo desenfreado - e por culpa dos humanos. (Há uma procriação indiscriminada dos cães pets também, colocados para cruzar pelos seus próprios donos). Muita gente acaba adquirindo um filhote sem pensar que, quando ele crescer, terá necessidade de comida, água, higiene e atenção. (Essa colocação não foi feliz, porque todo cachorro precisa dessas coisas, independente da idade. A frase ficaria mais coerente se a gente eliminasse o "quando ele crescer"). Quando alguém abdica dessa responsabilidade, o animal normalmente é abandonado à própria sorte, longe de um lar. Também são corriqueiros casos em que cadelas emprenham, têm filhotes em casa e, sem saber o que fazer com os pequenos bichinhos, os donos os colocam em caixas, largando-os nas praças (quando são humanos "bonzinhos", pois muitos abandonam os filhotes na rua mesmo ou em terrenos baldios). A partir daí, muitos destes bichos sobrevivem em condições precárias perambulando pelas ruas ou simplesmente morrem. O que mais mata os cachorros são as doenças infecciosas (35%), como cinomose e parvovirose, que poderiam ser facilmente evitadas com vacinas. As neoplasias, ou tumores, que costumam encabeçar essa lista em outros países, aqui caem para o segundo lugar.
Este quadro indica dois fatores importantes sobre a situação dos cães no país. Um deles é a pouca eficácia dos programas de vacinação e controle de natalidade. "Essas doenças são como aquelas que nós pegamos na infância: comuns e facilmente evitadas com vacinas. No entanto, esse alto número mostra que não estão sendo tomadas as medidas necessárias", afirma o professor da Faculdade de Veterinária da USP, Enrico Ortolani.
Outro indício é que muitos dos donos de cães não se responsabilizam pelo bem-estar do animal. Embora não praticar a 'Posse Responsável' - ou seja, assegurar os direitos do animal, como integridade física, cuidados médicos e alimentação - seja considerado crime ambiental, a consciência dessas obrigações ainda é pouco disseminada. O maior exemplo disso é o alto índice de abandono - só a Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis (Apasfa) recebe pelo menos 50 denúncias por dia. E para os cães que vivem nas ruas, o cenário é ainda pior. Embora os animais sem dono não tenham sido incluídos no estudo sobre expectativa de vida e causas de morte (é isso mesmo: só os cães *com* dono participaram da pesquisa), sabe-se que são bem mais suscetíveis a esses perigos.
Mudanças em vista?
Se a realidade é ruim, os defensores dos animais estão batalhando para mudar isso. Recentemente, bons exemplos estão acontecendo nas cidades de São Paulo e Porto Alegre. Para incentivar a Posse Responsável, evitar maus tratos, superpopulação e também a transmissão de doenças, essas duas grandes cidades conseguiram fazer com que tanto cães como gatos sejam vacinados, castrados e recebam chip de identificação antes de serem adotados. O objetivo do chip é conseguir controlar as vacinas que os animais recebem e também responsabilizar os donos por eventuais maus-tratos e abandono.
Além disso, em São Paulo nenhum animal saudável pode ser sacrificado desde o ano passado por conta de uma lei estadual, de autoria do deputado Feliciano Filho (Partido Verde). Antes dessas novas iniciativas, os Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) costumavam limitar-se ao encaminhamento desses animais para adoção ou sacrifício.
Se na sua cidade essas iniciativas ainda não foram implementadas (no Recife nem em sonho), você também pode dar o exemplo: só adotar se puder mesmo cuidar do animal, castrar seu bichinho adotado (e não adotado também!!!), freqüentar as campanhas de vacinação e não deixar de denunciar maus-tratos. São várias iniciativas que podem melhorar a situação dos cães no Brasil. Porque não basta adorar cães, é preciso participar, cuidando deles com muito carinho.
Com base na quantidade de cachorros que estão espalhados por nosso território (cerca de 50 milhões), poderíamos dizer que o Brasil é um país de pessoas que adoram cães, certo? Não exatamente. Ou seja, há sim muita gente que ama cachorros e cuida deles como se fossem bebês, mas também existe um bocado de gente que os destrata e os abandona, como se eles fossem um brinquedo usado. Neste breve relatório sobre a situação dos animais no Brasil, alguns números e comportamentos mostram que os melhores amigos dos brasileiros carecem de mais cuidado.
O Brasil tem a segunda maior população canina do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (onde vivem 60 milhões de cachorros). Por aqui, estima-se que haja 31 milhões de cães com dono, ou domiciliados - segundo dados da Anfal Pet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação) -, mais 20 milhões que vivem nas ruas (estimativa com base em estatísticas da Organização Mundial de Saúde). Embora esses dados denotem a popularidade dos cães no país - uma em cada sete pessoas possui um cachorro -, isso não significa que seus direitos e necessidades sejam garantidos.
A falta de cuidados com os bichos reflete-se na baixa expectativa de vida dos cachorros, estimada em apenas 3 anos. Embora um cão possa viver até os 18 anos, nos Estados Unidos e Suécia a expectativa de vida deles é de 10 anos e no Japão chega a 8,3 anos. (Essa média deveria ser dividida por faixa de tamanho, já que os cães menores vivem mais e os maiores, menos). De acordo com pesquisadores da USP, Metodista, Unip e Unicsul, não só a expectativa de vida dos cães brasileiros é muito baixa, como também as causas de morte são boa parte das vezes relacionadas à falta de informação, dificuldades econômicas e negligência por parte dos donos.
Ao passo que há cada vez mais serviços voltados para o bem-estar dos cãezinhos de raça e com pedigree, os chamados pets, a procriação indiscriminada dos cães de rua ocorre de modo desenfreado - e por culpa dos humanos. (Há uma procriação indiscriminada dos cães pets também, colocados para cruzar pelos seus próprios donos). Muita gente acaba adquirindo um filhote sem pensar que, quando ele crescer, terá necessidade de comida, água, higiene e atenção. (Essa colocação não foi feliz, porque todo cachorro precisa dessas coisas, independente da idade. A frase ficaria mais coerente se a gente eliminasse o "quando ele crescer"). Quando alguém abdica dessa responsabilidade, o animal normalmente é abandonado à própria sorte, longe de um lar. Também são corriqueiros casos em que cadelas emprenham, têm filhotes em casa e, sem saber o que fazer com os pequenos bichinhos, os donos os colocam em caixas, largando-os nas praças (quando são humanos "bonzinhos", pois muitos abandonam os filhotes na rua mesmo ou em terrenos baldios). A partir daí, muitos destes bichos sobrevivem em condições precárias perambulando pelas ruas ou simplesmente morrem. O que mais mata os cachorros são as doenças infecciosas (35%), como cinomose e parvovirose, que poderiam ser facilmente evitadas com vacinas. As neoplasias, ou tumores, que costumam encabeçar essa lista em outros países, aqui caem para o segundo lugar.
Este quadro indica dois fatores importantes sobre a situação dos cães no país. Um deles é a pouca eficácia dos programas de vacinação e controle de natalidade. "Essas doenças são como aquelas que nós pegamos na infância: comuns e facilmente evitadas com vacinas. No entanto, esse alto número mostra que não estão sendo tomadas as medidas necessárias", afirma o professor da Faculdade de Veterinária da USP, Enrico Ortolani.
Outro indício é que muitos dos donos de cães não se responsabilizam pelo bem-estar do animal. Embora não praticar a 'Posse Responsável' - ou seja, assegurar os direitos do animal, como integridade física, cuidados médicos e alimentação - seja considerado crime ambiental, a consciência dessas obrigações ainda é pouco disseminada. O maior exemplo disso é o alto índice de abandono - só a Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis (Apasfa) recebe pelo menos 50 denúncias por dia. E para os cães que vivem nas ruas, o cenário é ainda pior. Embora os animais sem dono não tenham sido incluídos no estudo sobre expectativa de vida e causas de morte (é isso mesmo: só os cães *com* dono participaram da pesquisa), sabe-se que são bem mais suscetíveis a esses perigos.
Mudanças em vista?
Se a realidade é ruim, os defensores dos animais estão batalhando para mudar isso. Recentemente, bons exemplos estão acontecendo nas cidades de São Paulo e Porto Alegre. Para incentivar a Posse Responsável, evitar maus tratos, superpopulação e também a transmissão de doenças, essas duas grandes cidades conseguiram fazer com que tanto cães como gatos sejam vacinados, castrados e recebam chip de identificação antes de serem adotados. O objetivo do chip é conseguir controlar as vacinas que os animais recebem e também responsabilizar os donos por eventuais maus-tratos e abandono.
Além disso, em São Paulo nenhum animal saudável pode ser sacrificado desde o ano passado por conta de uma lei estadual, de autoria do deputado Feliciano Filho (Partido Verde). Antes dessas novas iniciativas, os Centros de Controle de Zoonoses (CCZ) costumavam limitar-se ao encaminhamento desses animais para adoção ou sacrifício.
Se na sua cidade essas iniciativas ainda não foram implementadas (no Recife nem em sonho), você também pode dar o exemplo: só adotar se puder mesmo cuidar do animal, castrar seu bichinho adotado (e não adotado também!!!), freqüentar as campanhas de vacinação e não deixar de denunciar maus-tratos. São várias iniciativas que podem melhorar a situação dos cães no Brasil. Porque não basta adorar cães, é preciso participar, cuidando deles com muito carinho.
Os alemães e a sua paixão por cachorros
Fonte: DW-World.de
Nas agências dos correios, no transporte público, em barzinhos ou em restaurantes: na Alemanha, os cães estão por toda a parte. A presença deles é permitida em muitos estabelecimentos do país (que sonho, aqui no Recife eles não podem entrar em lugar *nenhum*), mas, quase sempre, presos à coleira.
Mesmo que à primeira vista esse costume possa causar estranhamento aos olhares estrangeiros (não sei por quê: eu não preciso ir muito longe para encontrar a mesma deferência pelos bichos; no Sudeste do Brasil por exemplo, cães bem comportados podem frequentar vários estabelecimentos), é justificável quando se conhece a adoração dos alemães pelos cachorros. Para muitos moradores do país, eles não são meros animais de estimação, mas fazem parte da família.
A aposentada Barbara Herzog, 71 anos, mora sozinha com Ricky e vê no cãozinho um companheiro para todas as horas. "Sempre o levo junto quando vou ao cabeleireiro ou a restaurantes, mas como alguns lugares não aceitam animais, às vezes preciso deixá-lo no carro", conta. (Importante: vale lembrar que esse hábito de deixar o cachorro no carro é *muito perigoso* e pode ser até *fatal*. Lá na Alemanha o clima é frio e portanto o risco é bem menor!)
E a amizade não para por aí. Por acompanhá-la nas viagens de carro, Ricky tornou-se um cachorro internacional. "Ele conhece Paris e tem muitos amigos cães na Espanha", garante a simpática senhora, complementando: "Nas melhores viagens ele sempre me acompanha".
A massagista Marie Meier, 26 anos, também vê em Harry – da raça boxer – muito mais do que um animal de estimação. O cão, hoje com 4 anos, é – nas palavras dela – um bom amigo. "Ele é companheiro, silencioso, cheira bem (isso lá é critério para avaliar um cachorro???) e sabe se comportar. É ótimo tê-lo por perto", garante.
Meier, que mora sozinha com Harry, quis comprar um cachorro por causa do companheirismo comum a esses animais. "Os gatos gostam de ficar sozinhos. Não acho isso legal. Com Harry posso passear", diz.
Sobre os motivos que a levaram a escolher um cachorro, apesar do imposto anual exigido pela lei alemã pela posse (fantástico isso: imposto pela posse!!!), Meier brinca: "O imposto não é problema. Caro é ter um filho".
Os alemães adoram cachorros (vou fingir que não estou vendo o cachorro pintado de rosa)
Imposto
Apesar dessa adoração, ter um cachorro, na Alemanha, pode custar caro. O preço de um labrador pode chegar a 1.500 euros. Já as raças leão da Rodésia ou dogue de Bordeaux valem em torno de 2 mil euros.
Fora isso, a lei obriga o proprietário a pagar imposto pela posse. (Idéia de gênio: obriga as pessoas a pensarem bem antes de levar um cachorro para casa). A taxa, cujo valor varia de cidade para cidade, fica entre 60 e 160 euros por ano para o primeiro cão e, de regra, aumenta para cada cachorro adicional. (Bom, aí eu já não sei se é uma boa idéia, não devia ser mais barato para cada peludo extra???). Ela não tem um fim específico.
Conforme o Clube Canino Alemão (VDH), trata-se de um imposto sobre artigos de luxo (Cachorro é artigo de luxo? Não concordo com isso. Os cães mais felizes costumam ser aqueles das pessoas com menos condições financeiras). "Existem cidades em que o valor pode chegar a 700 euros para cães de combate", revela o relações-públicas da VDH, Udo Kopernik.
Já para os donos de cães treinados, a exemplo dos guias para cegos, salva-vidas e dos usados em terapias, há redução no imposto. (E deveria haver isenção do imposto para os cães adotados).
Responsabilidades do proprietário
Como demonstraram Herzog e Meier, ter um cachorro não se restringe a alimentá-lo. O animal precisa de carinho, contato social e cuidados especiais.
O VDH criou um guia para a emissão de uma carteira de condutor de cães (outra idéia de gênio). A habilitação comprova que o proprietário está capacitado a ter a guarda do animal sem colocar pessoas em perigo.
No guia constam algumas das responsabilidades dos proprietários que, na verdade, não são obrigações (não são??? Por quê não???), mas dicas para que o cachorro tenha uma vida saudável e longa ao lado do seu dono.
Barbara Herzog passeia com Ricky
Antes da compra, por exemplo, o interessado tem que pensar no espaço que o animal ocupará. Cães pequenos podem viver em apartamento; já os maiores precisam de espaço e não são indicados para pessoas que moram em casas sem pátio.
Conhecer as necessidades e características da raça escolhida também é importante. Os adultos de raça pequena ou média precisam ser alimentados de uma (nada de uma, duas no mínimo!!!) a duas vezes ao dia e os de raça grande, duas vezes ao dia.
Outro aspecto fundamental para a saúde do animal são os passeios. O ideal é que ocorram, pelo menos, duas vezes ao dia. Caso o cachorro viva num lar pequeno, a movimentação ganha ainda maior importância.
Dar banho, cortar suas unhas, escovar o pelo e dar biscoitos duros para preservar os dentes (escovar os dentes deles é mais eficaz) também estão entre as responsabilidades.
Férias com cachorros
Assim como Herzog, os proprietários que não quiserem abrir mão dos "amigos de quatro patas" em viagens ou nas férias têm a possibilidade de deixá-los aos cuidados de um dogsitter, um tipo de babá para cães (Assim como o meu trabalho de treinadora de cães, esse de dogsitter é outro trabalho ótimo: ser paga para passar o dia com cachorros! Perfeito!). O profissional cuidará do animal sem tirá-lo de casa. O serviço inclui, ainda, alimentação e passeios.
Os hotéis de luxo para animais de estimação também são uma alternativa. No Pfötchenhotel há a oferta de massagens, a terapia na piscina, exercícios físicos, brincadeiras, salão de beleza e passeios por grandes áreas verdes.
Eles recebem todos os tipos de cuidados
Nas agências dos correios, no transporte público, em barzinhos ou em restaurantes: na Alemanha, os cães estão por toda a parte. A presença deles é permitida em muitos estabelecimentos do país (que sonho, aqui no Recife eles não podem entrar em lugar *nenhum*), mas, quase sempre, presos à coleira.
Mesmo que à primeira vista esse costume possa causar estranhamento aos olhares estrangeiros (não sei por quê: eu não preciso ir muito longe para encontrar a mesma deferência pelos bichos; no Sudeste do Brasil por exemplo, cães bem comportados podem frequentar vários estabelecimentos), é justificável quando se conhece a adoração dos alemães pelos cachorros. Para muitos moradores do país, eles não são meros animais de estimação, mas fazem parte da família.
A aposentada Barbara Herzog, 71 anos, mora sozinha com Ricky e vê no cãozinho um companheiro para todas as horas. "Sempre o levo junto quando vou ao cabeleireiro ou a restaurantes, mas como alguns lugares não aceitam animais, às vezes preciso deixá-lo no carro", conta. (Importante: vale lembrar que esse hábito de deixar o cachorro no carro é *muito perigoso* e pode ser até *fatal*. Lá na Alemanha o clima é frio e portanto o risco é bem menor!)
E a amizade não para por aí. Por acompanhá-la nas viagens de carro, Ricky tornou-se um cachorro internacional. "Ele conhece Paris e tem muitos amigos cães na Espanha", garante a simpática senhora, complementando: "Nas melhores viagens ele sempre me acompanha".
A massagista Marie Meier, 26 anos, também vê em Harry – da raça boxer – muito mais do que um animal de estimação. O cão, hoje com 4 anos, é – nas palavras dela – um bom amigo. "Ele é companheiro, silencioso, cheira bem (isso lá é critério para avaliar um cachorro???) e sabe se comportar. É ótimo tê-lo por perto", garante.
Meier, que mora sozinha com Harry, quis comprar um cachorro por causa do companheirismo comum a esses animais. "Os gatos gostam de ficar sozinhos. Não acho isso legal. Com Harry posso passear", diz.
Sobre os motivos que a levaram a escolher um cachorro, apesar do imposto anual exigido pela lei alemã pela posse (fantástico isso: imposto pela posse!!!), Meier brinca: "O imposto não é problema. Caro é ter um filho".
Os alemães adoram cachorros (vou fingir que não estou vendo o cachorro pintado de rosa)
Imposto
Apesar dessa adoração, ter um cachorro, na Alemanha, pode custar caro. O preço de um labrador pode chegar a 1.500 euros. Já as raças leão da Rodésia ou dogue de Bordeaux valem em torno de 2 mil euros.
Fora isso, a lei obriga o proprietário a pagar imposto pela posse. (Idéia de gênio: obriga as pessoas a pensarem bem antes de levar um cachorro para casa). A taxa, cujo valor varia de cidade para cidade, fica entre 60 e 160 euros por ano para o primeiro cão e, de regra, aumenta para cada cachorro adicional. (Bom, aí eu já não sei se é uma boa idéia, não devia ser mais barato para cada peludo extra???). Ela não tem um fim específico.
Conforme o Clube Canino Alemão (VDH), trata-se de um imposto sobre artigos de luxo (Cachorro é artigo de luxo? Não concordo com isso. Os cães mais felizes costumam ser aqueles das pessoas com menos condições financeiras). "Existem cidades em que o valor pode chegar a 700 euros para cães de combate", revela o relações-públicas da VDH, Udo Kopernik.
Já para os donos de cães treinados, a exemplo dos guias para cegos, salva-vidas e dos usados em terapias, há redução no imposto. (E deveria haver isenção do imposto para os cães adotados).
Responsabilidades do proprietário
Como demonstraram Herzog e Meier, ter um cachorro não se restringe a alimentá-lo. O animal precisa de carinho, contato social e cuidados especiais.
O VDH criou um guia para a emissão de uma carteira de condutor de cães (outra idéia de gênio). A habilitação comprova que o proprietário está capacitado a ter a guarda do animal sem colocar pessoas em perigo.
No guia constam algumas das responsabilidades dos proprietários que, na verdade, não são obrigações (não são??? Por quê não???), mas dicas para que o cachorro tenha uma vida saudável e longa ao lado do seu dono.
Barbara Herzog passeia com Ricky
Antes da compra, por exemplo, o interessado tem que pensar no espaço que o animal ocupará. Cães pequenos podem viver em apartamento; já os maiores precisam de espaço e não são indicados para pessoas que moram em casas sem pátio.
Conhecer as necessidades e características da raça escolhida também é importante. Os adultos de raça pequena ou média precisam ser alimentados de uma (nada de uma, duas no mínimo!!!) a duas vezes ao dia e os de raça grande, duas vezes ao dia.
Outro aspecto fundamental para a saúde do animal são os passeios. O ideal é que ocorram, pelo menos, duas vezes ao dia. Caso o cachorro viva num lar pequeno, a movimentação ganha ainda maior importância.
Dar banho, cortar suas unhas, escovar o pelo e dar biscoitos duros para preservar os dentes (escovar os dentes deles é mais eficaz) também estão entre as responsabilidades.
Férias com cachorros
Assim como Herzog, os proprietários que não quiserem abrir mão dos "amigos de quatro patas" em viagens ou nas férias têm a possibilidade de deixá-los aos cuidados de um dogsitter, um tipo de babá para cães (Assim como o meu trabalho de treinadora de cães, esse de dogsitter é outro trabalho ótimo: ser paga para passar o dia com cachorros! Perfeito!). O profissional cuidará do animal sem tirá-lo de casa. O serviço inclui, ainda, alimentação e passeios.
Os hotéis de luxo para animais de estimação também são uma alternativa. No Pfötchenhotel há a oferta de massagens, a terapia na piscina, exercícios físicos, brincadeiras, salão de beleza e passeios por grandes áreas verdes.
Eles recebem todos os tipos de cuidados
Tempo mais quente, mais mordidas de cães
Fonte: USA Today
Ha! Mais uma daquelas pesquisas científicas quase inúteis... Cientistas americanos descobriram que há mais mordidas de cães no verão! O motivo ainda é incerto: pode ser porque as crianças estão de férias e brincam mais com os cães nessa época; ou porque os cães ficam irritadiços com as temperaturas mais elevadas. Sinceramente, a primeira hipótese parece ser bem mais provável!!! Em resumo, na minha opinião essa pesquisa identificou dois fatos aleatórios e totalmente independentes entre si e criou uma correlação maluca entre eles!
This isn't as surprising as man bites dog, but a new study found that children are more likely to be bitten by a dog when the weather is warm.
The researchers are from the State University of New York at Buffalo, a city not exactly known for its balmy temperatures. In fact, they write in the journal Otolaryngology Head & Neck Surgery, only 17% of days in Buffalo -- a grand total of 62 -- have an average temperature above 70 degrees (em graus Fahrenheit). But 38% of dog bites in their study occurred on those days.
Why? The researchers aren't sure, but they came up with two possible explanations. For one, kids typically spend more time playing around dogs when they're out of school for the summer. For another, maybe the heat makes dogs more irritable.
Ha! Mais uma daquelas pesquisas científicas quase inúteis... Cientistas americanos descobriram que há mais mordidas de cães no verão! O motivo ainda é incerto: pode ser porque as crianças estão de férias e brincam mais com os cães nessa época; ou porque os cães ficam irritadiços com as temperaturas mais elevadas. Sinceramente, a primeira hipótese parece ser bem mais provável!!! Em resumo, na minha opinião essa pesquisa identificou dois fatos aleatórios e totalmente independentes entre si e criou uma correlação maluca entre eles!
This isn't as surprising as man bites dog, but a new study found that children are more likely to be bitten by a dog when the weather is warm.
The researchers are from the State University of New York at Buffalo, a city not exactly known for its balmy temperatures. In fact, they write in the journal Otolaryngology Head & Neck Surgery, only 17% of days in Buffalo -- a grand total of 62 -- have an average temperature above 70 degrees (em graus Fahrenheit). But 38% of dog bites in their study occurred on those days.
Why? The researchers aren't sure, but they came up with two possible explanations. For one, kids typically spend more time playing around dogs when they're out of school for the summer. For another, maybe the heat makes dogs more irritable.
Obama e a escolha do cão da Casa Branca
Fonte: Examiner.com
A matéria questiona o envolvimento da população mundial na escolha do cachorro do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Dentre outros motivos, Obama se decidiu pela raça Cão D'Água Português porque uma de suas filhas é alérgica. A notícia não foi bem aceita por muitas pessoas, que fizeram pressão para que o presidente desse um bom exemplo e adotasse um cão de um abrigo de animais.
It appears that the President and his family may be in a no-win situation. Even though he promised his family a dog, so far none have been added to the family. The nation is putting demands on him to get a shelter dog, a request I do support with all my heart. In an ideal world that would work out. But unfortunately, the very traits that make a dog more “allergy” friendly may not be readily available in anything but a purebred.
I, like many of you, have done research on dogs available for adoption through shelters in the United States. I can probably find you a dog that meets your criteria in five minutes or less on most occasions. But, I am willing to concede, that I don’t know everything about animal allergens. I have allergies, and lots of them. I am lucky that none of my allergies are directly related to pets (eu também!). But I know that dust follows pets, and I am allergic to dust. I live with this, and luckily my asthma isn’t affected by pets either (comigo idem). So it is winning situation for me and my family. One I made for myself. But my daughter didn’t have allergies, so I didn’t have to make a decision for her.
I read an excellent article recently in the Los Angeles Times by Judith Lewis that pointed out that we as a nation may be asking too much to insist that President Obama gets nothing but a shelter dog. If you have read many of my articles you will see that while my personal and moral decision is to obtain a family pet from a shelter or rescue group, I do not condemn good, responsible breeders (divido essa mesma opinião). Those that are responsible follow their litters religiously and try to stay true to the breed. I do believe that (e eu).
The problem is the backyard, part-time, “I’ve got a great dog, so why not breed her?” breeders. So for the Obamas to get a dog that fulfills their need for a dog bred specifically to reduce allergens, it might not be possible to find one in the shelters. I truly don’t know.
I found several available dogs during a search for Portuguese Water Dogs a couple of weeks ago on Pet Finder that appeared to be a good match. One was an adorable little girl that I could hardly pass up. Sigh. But they were not purebreds and I don’t know about the difference in allergy control. A lot of people use allergies as an excuse, and nothing in the world irritates me more than someone turning over an animal to a shelter because they are “allergic”, when the truth is they are too lazy or unwilling to take care of the animal anymore. We all know this happens more frequently than we realize. But I can’t demand that the President and his family only get a shelter dog.
This decision is a very personal decision. I would not want someone telling me what puppy or dog I could get. Sometimes it is a connection that happens so unexpectedly that you couldn’t even predict it. When I fall in love with a dog, it doesn’t really matter to me what his/her background is. I just know that a connection for a lifetime is made.
That is what I hope happens in the White House. I hope that a lifetime connection is made, regardless of where, who or how. I hope it is a rescue, but I also hope that a decision isn’t delayed because a rescue isn’t available. We need a dog in the Oval Office.
A matéria questiona o envolvimento da população mundial na escolha do cachorro do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Dentre outros motivos, Obama se decidiu pela raça Cão D'Água Português porque uma de suas filhas é alérgica. A notícia não foi bem aceita por muitas pessoas, que fizeram pressão para que o presidente desse um bom exemplo e adotasse um cão de um abrigo de animais.
It appears that the President and his family may be in a no-win situation. Even though he promised his family a dog, so far none have been added to the family. The nation is putting demands on him to get a shelter dog, a request I do support with all my heart. In an ideal world that would work out. But unfortunately, the very traits that make a dog more “allergy” friendly may not be readily available in anything but a purebred.
I, like many of you, have done research on dogs available for adoption through shelters in the United States. I can probably find you a dog that meets your criteria in five minutes or less on most occasions. But, I am willing to concede, that I don’t know everything about animal allergens. I have allergies, and lots of them. I am lucky that none of my allergies are directly related to pets (eu também!). But I know that dust follows pets, and I am allergic to dust. I live with this, and luckily my asthma isn’t affected by pets either (comigo idem). So it is winning situation for me and my family. One I made for myself. But my daughter didn’t have allergies, so I didn’t have to make a decision for her.
I read an excellent article recently in the Los Angeles Times by Judith Lewis that pointed out that we as a nation may be asking too much to insist that President Obama gets nothing but a shelter dog. If you have read many of my articles you will see that while my personal and moral decision is to obtain a family pet from a shelter or rescue group, I do not condemn good, responsible breeders (divido essa mesma opinião). Those that are responsible follow their litters religiously and try to stay true to the breed. I do believe that (e eu).
The problem is the backyard, part-time, “I’ve got a great dog, so why not breed her?” breeders. So for the Obamas to get a dog that fulfills their need for a dog bred specifically to reduce allergens, it might not be possible to find one in the shelters. I truly don’t know.
I found several available dogs during a search for Portuguese Water Dogs a couple of weeks ago on Pet Finder that appeared to be a good match. One was an adorable little girl that I could hardly pass up. Sigh. But they were not purebreds and I don’t know about the difference in allergy control. A lot of people use allergies as an excuse, and nothing in the world irritates me more than someone turning over an animal to a shelter because they are “allergic”, when the truth is they are too lazy or unwilling to take care of the animal anymore. We all know this happens more frequently than we realize. But I can’t demand that the President and his family only get a shelter dog.
This decision is a very personal decision. I would not want someone telling me what puppy or dog I could get. Sometimes it is a connection that happens so unexpectedly that you couldn’t even predict it. When I fall in love with a dog, it doesn’t really matter to me what his/her background is. I just know that a connection for a lifetime is made.
That is what I hope happens in the White House. I hope that a lifetime connection is made, regardless of where, who or how. I hope it is a rescue, but I also hope that a decision isn’t delayed because a rescue isn’t available. We need a dog in the Oval Office.
segunda-feira, 16 de março de 2009
O problema da gravidez psicológica
As perguntas abaixo foram respondidas por mim para uma reportagem sobre o assunto.
• Por que e a partir de qual idade ocorre a gravidez psicológica?
A gravidez psicológica, também conhecida como pseudociese, ocorre devido a uma disfunção hormonal, mais especificamente devido a um desequilíbrio no hormônio chamado progesterona. Esse é um problema bastante comum, pois ocorre em cerca de 50% das fêmeas, e ainda por cima recorrente, ou seja, uma cadela que desenvolveu gravidez psicológica tem grandes chances de apresentar o problema novamente.
A fêmea pode apresentar gravidez psicológica mesmo sem nunca ter cruzado. Aproximadamente 2 meses após o cio, período médio que dura a gestação de uma cadela, o organismo passa a se comportar com numa gravidez verdadeira, tanto física quanto emocionalmente. A fêmea se prepara para dar a luz e para cuidar de filhotes que nunca virão.
A pseudociese normalmente ocorre em cadelas que nunca cruzaram e que já passaram por mais de um cio. Mas também pode acontecer logo no primeiro cio, que vem lá pelos 7 ou 8 meses de idade, e pode aparecer até mesmo nas cadelas que já foram mães. Não há uma regra, algumas fêmeas simplesmente têm predisposição para desenvolver o problema, outras não.
• Qualquer fêmea pode passar por isso?
Qualquer fêmea não castrada sim, porém é mais comum em cadelas de pequeno porte. Algumas apresentam o problema em todos os cios, outras com intervalos entre os cios. Pode acontecer também da cadela ter pseudociese e o dono não perceber porque ela apresenta sintomas leves. As fêmeas mais sortudas nunca chegam a desenvolver o problema.
• Como perceber que a cachorrinha está passando por esse problema?
Os sintomas e a intensidade dos mesmos variam de cadela para cadela. De forma geral, a fêmea apresenta os mesmos sintomas maternais típicos de uma gestação verdadeira: tetas inchadas (com ou sem a presença de leite), instinto de preparar um ninho para o parto e adoção de objetos como "filhotes", por exemplo panos, chinelos, bichos de pelúcia e pequenos brinquedos. Algumas apresentam ainda aumento no abdômen.
Há também alterações no comportamento da fêmea: ela pode ficar irritadiça, agressiva, retraída, carente de contato físico, deprimida, sem apetite, inquieta, etc. A agressão por proteção maternal é inclusive mais comum nas fêmeas que não possuem filhotes do que nas que acabaram de parir.
Felizmente todos estes sintomas são passageiros, duram em média de 2 a 8 semanas. Menos se forem tratados e mais se forem estimulados.
• Como tratar?
Para tratar qualquer problema de saúde é sempre importante conversar com o veterinário, e no caso da gravidez psicológica não é diferente. Só ele poderá determinar o método mais adequado para cada cadela. Existem medicamentos específicos para tratar os sintomas, mas a necessidade ou não de usá-los só poderá ser avaliada pelo veterinário.
Em alguns casos, permitir que a cadela fique com os objetos que foram adotados como "filhotes" pode piorar o problema e estimular a produção de leite. Noutros, retirar os "filhotes" pode deixar a fêmea mais ansiosa ainda. É preciso analisar cada situação com cuidado.
É importante observar que a pseudociese pode trazer riscos para a cadela. Quando a produção de leite é grande as tetas podem inflamar, o que se chama de mastite ou mamite. O leite também pode endurecer, causando dor, infecções e febre. Outro problema frequente é a fêmea lamber ou sugar as tetas a ponto de feri-las. Além disso, as cadelas que apresentam gravidez psicológica são fortes candidatas a desenvolver tumores mamários e piometra.
• É possível evitar que a gravidez psicológica ocorra? Existe algum tipo de prevenção?
É possível evitar sim, através da histerectomia (a castração da cadela). Para que a cirurgia seja eficaz no tratamento da pseudociese, é necessário extrair completamente o útero, as trompas e os ovários. Qualquer resquício desses órgãos que permanecer na fêmea poderá dar continuidade à disfunção hormonal causadora da gravidez psicológica.
A única prevenção realmente eficaz é castrar a cadela antes do primeiro cio. Além de eliminar o problema da gravidez psicológica, há diversos outros benefícios para a saúde e o comportamento. A castração precoce diminui enormemente as chances de câncer de mama, elimina as chances de câncer de útero e piometra, aumenta a vida saudável da cadela em média 3 anos, diminui as fugas e reduz certos tipos de agressividade, dentre outras vantagens.
Escrito por:
Sandra Régia - 2009
Treinadora Especialista em Comportamento Canino
Lord Cão - Treinamento de Cães Ltda.
sandra@lordcao.com.br
Fones: (81) 3341-1472 ou (81) 9994-5631
www.lordcao.com.br
Copyright 2009 - Sandra Régia - Todos os direitos reservados.
(Este artigo está registrado na Biblioteca Nacional e tem seus direitos autorais protegidos por lei. É permitida a sua reprodução desde que sejam colocados os créditos de autoria e um link para www.lordcao.com.br).
UPDADE: O artigo foi publicado na Revista Sendas de maio de 2009. Clique na imagem para ampliar.
• Por que e a partir de qual idade ocorre a gravidez psicológica?
A gravidez psicológica, também conhecida como pseudociese, ocorre devido a uma disfunção hormonal, mais especificamente devido a um desequilíbrio no hormônio chamado progesterona. Esse é um problema bastante comum, pois ocorre em cerca de 50% das fêmeas, e ainda por cima recorrente, ou seja, uma cadela que desenvolveu gravidez psicológica tem grandes chances de apresentar o problema novamente.
A fêmea pode apresentar gravidez psicológica mesmo sem nunca ter cruzado. Aproximadamente 2 meses após o cio, período médio que dura a gestação de uma cadela, o organismo passa a se comportar com numa gravidez verdadeira, tanto física quanto emocionalmente. A fêmea se prepara para dar a luz e para cuidar de filhotes que nunca virão.
A pseudociese normalmente ocorre em cadelas que nunca cruzaram e que já passaram por mais de um cio. Mas também pode acontecer logo no primeiro cio, que vem lá pelos 7 ou 8 meses de idade, e pode aparecer até mesmo nas cadelas que já foram mães. Não há uma regra, algumas fêmeas simplesmente têm predisposição para desenvolver o problema, outras não.
• Qualquer fêmea pode passar por isso?
Qualquer fêmea não castrada sim, porém é mais comum em cadelas de pequeno porte. Algumas apresentam o problema em todos os cios, outras com intervalos entre os cios. Pode acontecer também da cadela ter pseudociese e o dono não perceber porque ela apresenta sintomas leves. As fêmeas mais sortudas nunca chegam a desenvolver o problema.
• Como perceber que a cachorrinha está passando por esse problema?
Os sintomas e a intensidade dos mesmos variam de cadela para cadela. De forma geral, a fêmea apresenta os mesmos sintomas maternais típicos de uma gestação verdadeira: tetas inchadas (com ou sem a presença de leite), instinto de preparar um ninho para o parto e adoção de objetos como "filhotes", por exemplo panos, chinelos, bichos de pelúcia e pequenos brinquedos. Algumas apresentam ainda aumento no abdômen.
Há também alterações no comportamento da fêmea: ela pode ficar irritadiça, agressiva, retraída, carente de contato físico, deprimida, sem apetite, inquieta, etc. A agressão por proteção maternal é inclusive mais comum nas fêmeas que não possuem filhotes do que nas que acabaram de parir.
Felizmente todos estes sintomas são passageiros, duram em média de 2 a 8 semanas. Menos se forem tratados e mais se forem estimulados.
• Como tratar?
Para tratar qualquer problema de saúde é sempre importante conversar com o veterinário, e no caso da gravidez psicológica não é diferente. Só ele poderá determinar o método mais adequado para cada cadela. Existem medicamentos específicos para tratar os sintomas, mas a necessidade ou não de usá-los só poderá ser avaliada pelo veterinário.
Em alguns casos, permitir que a cadela fique com os objetos que foram adotados como "filhotes" pode piorar o problema e estimular a produção de leite. Noutros, retirar os "filhotes" pode deixar a fêmea mais ansiosa ainda. É preciso analisar cada situação com cuidado.
É importante observar que a pseudociese pode trazer riscos para a cadela. Quando a produção de leite é grande as tetas podem inflamar, o que se chama de mastite ou mamite. O leite também pode endurecer, causando dor, infecções e febre. Outro problema frequente é a fêmea lamber ou sugar as tetas a ponto de feri-las. Além disso, as cadelas que apresentam gravidez psicológica são fortes candidatas a desenvolver tumores mamários e piometra.
• É possível evitar que a gravidez psicológica ocorra? Existe algum tipo de prevenção?
É possível evitar sim, através da histerectomia (a castração da cadela). Para que a cirurgia seja eficaz no tratamento da pseudociese, é necessário extrair completamente o útero, as trompas e os ovários. Qualquer resquício desses órgãos que permanecer na fêmea poderá dar continuidade à disfunção hormonal causadora da gravidez psicológica.
A única prevenção realmente eficaz é castrar a cadela antes do primeiro cio. Além de eliminar o problema da gravidez psicológica, há diversos outros benefícios para a saúde e o comportamento. A castração precoce diminui enormemente as chances de câncer de mama, elimina as chances de câncer de útero e piometra, aumenta a vida saudável da cadela em média 3 anos, diminui as fugas e reduz certos tipos de agressividade, dentre outras vantagens.
Escrito por:
Sandra Régia - 2009
Treinadora Especialista em Comportamento Canino
Lord Cão - Treinamento de Cães Ltda.
sandra@lordcao.com.br
Fones: (81) 3341-1472 ou (81) 9994-5631
www.lordcao.com.br
Copyright 2009 - Sandra Régia - Todos os direitos reservados.
(Este artigo está registrado na Biblioteca Nacional e tem seus direitos autorais protegidos por lei. É permitida a sua reprodução desde que sejam colocados os créditos de autoria e um link para www.lordcao.com.br).
UPDADE: O artigo foi publicado na Revista Sendas de maio de 2009. Clique na imagem para ampliar.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Desabafo mal-humorado
Putzgrila, eu estou *de saco cheio* das pessoas quererem adotar os *meeeus* cachorros. Essas pessoas parecem não entender que eles vão comigo para onde eu for, que eles *nãããão* são descartáveis, *nãããão* são uma roupa que sai de moda e é passada adiante. Pow, tem tanto peludo precisando de um lar, por que essas pessoas não levam para casa um cachorro que realmente precisa de um dono? Ah, mas é claro! É porque os meus são educados, não fazem xixi fora do lugar, não roem as coisas, não latem fora de hora, não roubam comida... De novo a velha questão de sempre: ninguém quer ter trabalho com cachorro!!! Então não tenham cachorro, ora bolas!!!
Os meus bebês são treinados sim, mas dão trabalho também!!! E muito!!! Eles soltam pêlos pela casa toda (que grudam nos sofás e nas roupas), ficam doentes de madrugada (sempre de madrugada ou nos feriados), vomitam e têm disenteria. O banheiro deles, os brinquedos, as caminhas, os comedouros, os bebedouros, as coleiras e as guias, tudo precisa ser lavado com frequência. Eles precisam passear na rua, precisam brincar comigo, precisam praticar os comandos de obediência, precisam tomar banho, tosar o pêlo, ser escovados, ter as orelhas limpas e as unhas cortadas. Precisam de reforço da vacina, do vermífugo e do carrapaticida nas datas certas. Precisam de ração, água limpa, petiscos, ossos e muitos brinquedos. Precisam de interação e precisam de um líder. *T-o-d-o* dia!
Será que as pessoas realmente acreditam que basta pegar um cachorro já treinado para não ter trabalho nenhum???
Os meus bebês são treinados sim, mas dão trabalho também!!! E muito!!! Eles soltam pêlos pela casa toda (que grudam nos sofás e nas roupas), ficam doentes de madrugada (sempre de madrugada ou nos feriados), vomitam e têm disenteria. O banheiro deles, os brinquedos, as caminhas, os comedouros, os bebedouros, as coleiras e as guias, tudo precisa ser lavado com frequência. Eles precisam passear na rua, precisam brincar comigo, precisam praticar os comandos de obediência, precisam tomar banho, tosar o pêlo, ser escovados, ter as orelhas limpas e as unhas cortadas. Precisam de reforço da vacina, do vermífugo e do carrapaticida nas datas certas. Precisam de ração, água limpa, petiscos, ossos e muitos brinquedos. Precisam de interação e precisam de um líder. *T-o-d-o* dia!
Será que as pessoas realmente acreditam que basta pegar um cachorro já treinado para não ter trabalho nenhum???
terça-feira, 10 de março de 2009
Um português na Casa Branca
A Lord Cão está numa super reportagem da Revista da Folha publicada em 08 de março de 2009 sobre o agora muito famoso Cão D'Água Português, a raça escolhida pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Clique nas imagens para ampliar. E para conhecer o perfil completo dessa raça clique aqui.
domingo, 8 de março de 2009
Mais sobre o Projeto Cão-Guia de Cego
Fonte: Bayer Pet
O Projeto Cão-guia do Integra é uma iniciativa pioneira no Brasil e na América Latina no adestramento de cães-guia para pessoas com deficiência visual.
Localizado em Brasília (DF), o projeto Cão-guia conta com um complexo de treinamento, que dispõe de maternidade, Centro Veterinário, área de lazer para os animais, área com simulação de uma mini cidade, além de alojamento para os deficientes visuais que participam dos treinamentos e adaptações com os cães.
Cães-guia, da esquerda para a direita: Zircon, Atlas e Quartz
Como resultado da parceria entre o projeto e a área de Saúde Animal da Bayer HealthCare, todos os cães recebem cuidados especiais, através de medicamentos que garantem a excelente saúde de todos eles, o que é fundamental para um bom desempenho em suas atividades como guias.
O objetivo do projeto Cão-guia é proporcionar aos deficientes visuais mais autonomia e independência em suas relações na sociedade e no mercado de trabalho, promovendo assim uma verdadeira inclusão social.
O treinamento
O processo para a preparação de um cão-guia é feito em várias etapas, que iniciam antes mesmo dos animais nascerem. Na primeira delas, é realizado um trabalho de seleção e de análises genéticas com os cães reprodutores (matrizes), que tem como objetivo a garantia de um maior aproveitamento das ninhadas. (Sobre o tema: Lord Cão News "Nem todo labrador serve para guia de pessoas cegas")
Hanna, 4 meses, na residência da família hospedeira
Aos dois meses de idade, os cães são adotados pelas famílias hospedeiras, que participam voluntariamente do projeto, realizando a socialização desses filhotes. Nesta etapa de socialização, os cães aprendem a conviver com todas as situações do dia-a-dia.
Ao completarem um ano de idade, os cães retornam para o Centro de Treinamento do projeto, onde passam inicialmente por avaliações de saúde e de comportamento.
Hanna, com o todo o Equipamento para Cão-guia
Sendo aprovados, os cães passam então para a fase de treinamento, que dura seis meses, e é dividida em vários estágios, como por exemplo:
- Comandos iniciais: os cães aprendem a sentar, deitar, virar para a esquerda e para a direita, vestir o arreio, etc.
- Primeiros obstáculos: os cães aprendem a lidar com pequenos obstáculos como ressaltos, degraus, pisos irregulares, etc.
Centro de Treinamento - Mini cidade
- Simulação de situações externas: dentro do Centro de Treinamento, os cães aprendem a desviar de obstáculos como banco de praça, orelhão, caixa de correio, a caminhar por calçadas, faixa de pedestre, etc.
Alexandre Reis e Hanna
- Treinamento externo: os cães vão para as ruas, onde são submetidos a situações reais, tanto em ambientes abertos, como praças, feiras, calçadões públicos, quanto em locais fechados, como rodoviária, estação de metrô, aeroporto, shoppings, restaurantes, etc.
Alexandre Reis e Hanna
- Após a conclusão da etapa de treinamento, acontece a fase de adaptação, onde os deficientes visuais recebem todas as orientações técnicas, aprendendo assim a interagirem com os cães, e a comandá-los. Também nesta fase, recebem todas as orientações veterinárias para os cuidados necessários com os animais.
Marinalva Lima e Gypsy
O Projeto Cão-guia do Integra é uma iniciativa pioneira no Brasil e na América Latina no adestramento de cães-guia para pessoas com deficiência visual.
Localizado em Brasília (DF), o projeto Cão-guia conta com um complexo de treinamento, que dispõe de maternidade, Centro Veterinário, área de lazer para os animais, área com simulação de uma mini cidade, além de alojamento para os deficientes visuais que participam dos treinamentos e adaptações com os cães.
Cães-guia, da esquerda para a direita: Zircon, Atlas e Quartz
Como resultado da parceria entre o projeto e a área de Saúde Animal da Bayer HealthCare, todos os cães recebem cuidados especiais, através de medicamentos que garantem a excelente saúde de todos eles, o que é fundamental para um bom desempenho em suas atividades como guias.
O objetivo do projeto Cão-guia é proporcionar aos deficientes visuais mais autonomia e independência em suas relações na sociedade e no mercado de trabalho, promovendo assim uma verdadeira inclusão social.
O treinamento
O processo para a preparação de um cão-guia é feito em várias etapas, que iniciam antes mesmo dos animais nascerem. Na primeira delas, é realizado um trabalho de seleção e de análises genéticas com os cães reprodutores (matrizes), que tem como objetivo a garantia de um maior aproveitamento das ninhadas. (Sobre o tema: Lord Cão News "Nem todo labrador serve para guia de pessoas cegas")
Hanna, 4 meses, na residência da família hospedeira
Aos dois meses de idade, os cães são adotados pelas famílias hospedeiras, que participam voluntariamente do projeto, realizando a socialização desses filhotes. Nesta etapa de socialização, os cães aprendem a conviver com todas as situações do dia-a-dia.
Ao completarem um ano de idade, os cães retornam para o Centro de Treinamento do projeto, onde passam inicialmente por avaliações de saúde e de comportamento.
Hanna, com o todo o Equipamento para Cão-guia
Sendo aprovados, os cães passam então para a fase de treinamento, que dura seis meses, e é dividida em vários estágios, como por exemplo:
- Comandos iniciais: os cães aprendem a sentar, deitar, virar para a esquerda e para a direita, vestir o arreio, etc.
- Primeiros obstáculos: os cães aprendem a lidar com pequenos obstáculos como ressaltos, degraus, pisos irregulares, etc.
Centro de Treinamento - Mini cidade
- Simulação de situações externas: dentro do Centro de Treinamento, os cães aprendem a desviar de obstáculos como banco de praça, orelhão, caixa de correio, a caminhar por calçadas, faixa de pedestre, etc.
Alexandre Reis e Hanna
- Treinamento externo: os cães vão para as ruas, onde são submetidos a situações reais, tanto em ambientes abertos, como praças, feiras, calçadões públicos, quanto em locais fechados, como rodoviária, estação de metrô, aeroporto, shoppings, restaurantes, etc.
Alexandre Reis e Hanna
- Após a conclusão da etapa de treinamento, acontece a fase de adaptação, onde os deficientes visuais recebem todas as orientações técnicas, aprendendo assim a interagirem com os cães, e a comandá-los. Também nesta fase, recebem todas as orientações veterinárias para os cuidados necessários com os animais.
Marinalva Lima e Gypsy
Cães-guia: acesso ainda é difícil
Fonte: Jornal de Brasília
O dia começa cedo e na agenda uma série de reuniões para discutir os rumos da economia no País. O cãozinho Scott, um labrador preto de 10 meses de idade, frequenta diariamente o prédio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde participa da rotina de trabalho e dos encontros para a tomada de decisões estratégicas. O acesso do animal só é permitido porque ele é um dos 19 cães-guias do Distrito Federal que são treinados para acompanhar deficientes visuais.
Scott ainda não teve contato com cegos. Ele está na fase de socialização na qual uma família voluntária se candidata a educar os cães até completarem um ano de idade e levá-los para conhecer a cidade e se adaptar a locais públicos como shoppings, restaurantes e agências bancárias. Apesar de existirem duas leis, uma federal e outra distrital, que autorizam a entrada dos cães-guia, muitas famílias e deficientes visuais ainda encontram restrições ao acesso dos animais.
Os voluntários do Projeto Cão-Guia de Cego, desenvolvido pela Organização Não-Governamental (ONG) Integra, reclamam do preconceito e da falta de informação de comerciantes e da população. A psicóloga Fernanda Alves, 25 anos, foi barrada em um clube com a labradora Suek, de oito meses. O funcionário público Carlos Oliveira, 44 anos, dono de Scott, foi impedido de almoçar em um restaurante no Núcleo Bandeirante e a desenhista Maria Lúcia Campos, 55, coleciona histórias sobre situações difíceis que passou com os cachorros durante os sete anos que participa do projeto.
"Nós reclamamos e explicamos a lei. Tudo isso sem descer do salto", comenta Maria Lúcia. Ela relembra do último episódio que passou com as duas cadelas filhotes, Sanny e Safira, das quais está cuidando. "Entrei no elevador com elas e todos saíram. Levei numa boa e agradeci pelo espaço que me foi dado", relata.
Táxi
A dona de casa Sheila Sá, 44, que é deficiente visual, encontra problemas principalmente quando precisa pegar um táxi acompanhada de Dino, um labrador preto, de quatro anos, treinado pelo Integra. "A atendente sempre me diz que não é obrigação do motorista do táxi levar o cachorro e que ele tem o direito de optar se quer ou não fazer o transporte", reclama. Ela lembra que a Lei Federal 11.126, de 2005, é taxativa e garante o acesso a locais públicos ou privados e aos meios de transporte.
A coordenadora administrativa do Integra, Michele Pöttker, lamenta a falta de conhecimento sobre a lei. "Buscamos conscientizar os donos de estabelecimentos porque precisamos de mais parceiros que apóiem o projeto", destaca. No entanto, ela diz que em alguns casos a única solução é tomar uma medida judicial. "Procuramos ter conversas, enviamos ofícios e acionamos a Justiça apenas em último caso. Mas em algumas situações precisamos fazer cumprir a lei", observa Michele.
De acordo com a promotora de Justiça de Defesa do Idoso e do Portador de Deficiência do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Sandra de Oliveira, todos os casos são encaminhados à Secretaria de Estado de Direito Humanos, que aplica multas entre R$ 1 mil e R$ 30 mil.
O dia começa cedo e na agenda uma série de reuniões para discutir os rumos da economia no País. O cãozinho Scott, um labrador preto de 10 meses de idade, frequenta diariamente o prédio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde participa da rotina de trabalho e dos encontros para a tomada de decisões estratégicas. O acesso do animal só é permitido porque ele é um dos 19 cães-guias do Distrito Federal que são treinados para acompanhar deficientes visuais.
Scott ainda não teve contato com cegos. Ele está na fase de socialização na qual uma família voluntária se candidata a educar os cães até completarem um ano de idade e levá-los para conhecer a cidade e se adaptar a locais públicos como shoppings, restaurantes e agências bancárias. Apesar de existirem duas leis, uma federal e outra distrital, que autorizam a entrada dos cães-guia, muitas famílias e deficientes visuais ainda encontram restrições ao acesso dos animais.
Os voluntários do Projeto Cão-Guia de Cego, desenvolvido pela Organização Não-Governamental (ONG) Integra, reclamam do preconceito e da falta de informação de comerciantes e da população. A psicóloga Fernanda Alves, 25 anos, foi barrada em um clube com a labradora Suek, de oito meses. O funcionário público Carlos Oliveira, 44 anos, dono de Scott, foi impedido de almoçar em um restaurante no Núcleo Bandeirante e a desenhista Maria Lúcia Campos, 55, coleciona histórias sobre situações difíceis que passou com os cachorros durante os sete anos que participa do projeto.
"Nós reclamamos e explicamos a lei. Tudo isso sem descer do salto", comenta Maria Lúcia. Ela relembra do último episódio que passou com as duas cadelas filhotes, Sanny e Safira, das quais está cuidando. "Entrei no elevador com elas e todos saíram. Levei numa boa e agradeci pelo espaço que me foi dado", relata.
Táxi
A dona de casa Sheila Sá, 44, que é deficiente visual, encontra problemas principalmente quando precisa pegar um táxi acompanhada de Dino, um labrador preto, de quatro anos, treinado pelo Integra. "A atendente sempre me diz que não é obrigação do motorista do táxi levar o cachorro e que ele tem o direito de optar se quer ou não fazer o transporte", reclama. Ela lembra que a Lei Federal 11.126, de 2005, é taxativa e garante o acesso a locais públicos ou privados e aos meios de transporte.
A coordenadora administrativa do Integra, Michele Pöttker, lamenta a falta de conhecimento sobre a lei. "Buscamos conscientizar os donos de estabelecimentos porque precisamos de mais parceiros que apóiem o projeto", destaca. No entanto, ela diz que em alguns casos a única solução é tomar uma medida judicial. "Procuramos ter conversas, enviamos ofícios e acionamos a Justiça apenas em último caso. Mas em algumas situações precisamos fazer cumprir a lei", observa Michele.
De acordo com a promotora de Justiça de Defesa do Idoso e do Portador de Deficiência do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Sandra de Oliveira, todos os casos são encaminhados à Secretaria de Estado de Direito Humanos, que aplica multas entre R$ 1 mil e R$ 30 mil.
O ridículo tem limite
Acabo de postar uma mensagem sobre feiura canina e me deparo com essa notícia do G1. Gente, o-que-diabos-é-isso??? Até onde vai a loucura humana??? Já pararam para pensar quanto tempo a pobre cadela teve de ficar parada para ter seu pêlo esculpido nessas desgraças??? E as cores??? Eu acho um *crime* tingir animais!!!
Cão 'vira' camelo, tartaruga e até dragão nas mãos de tosadora nos EUA: Sandy Pawns exibe 'obras de arte' feitas com poodles de verdade. Além de tosa, artista tinge o pêlo de cachorros.
Uma tartaruga ninja? Não, é apenas um cachorro da raça poodle transformado em 'obra de arte' pela tosadora de cães americana Sandy Paws. Dona de um pet shop na Califórnia, Sandy é especializada em transformações 'extremas' para cães (ela é uma louca, isso sim!!!)
A cadela acima é Cindy, fotografada em quatro 'maquiagens' diferentes: fantasia de camelo (acima à esq.), de pavão (à dir.), de dragão (abaixo, à esq.) e de galinha (i-n-a-c-r-e-d-i-t-á-v-e-l)
UPDATE: Achei no site da Abril umas fotos maiores para vocês verem melhor o absurdo que são essas tosas.
Uma pet shop na Califórnia organizou um concurso que elegeu as tosas mais criativas (criativas nada, torturantes!!!) em cães - essa foi de camelo
Esse outro poodle aí ganhou plumas e encarnou um pavão durante a premiação
O prêmio do público foi para um cachorrinho tosado em forma de um dragão, além de estar todo pintado de verde
O poodle, que já foi todo branco, aparece tosado em formato de galinha e, durante o concurso, foi colocado dentro de um ninho (!!!)
Cachorrinho vira obra de arte (chamam isso de arte???) durante premiação de pet shop da Califórnia, nos Estados Unidos
Cão 'vira' camelo, tartaruga e até dragão nas mãos de tosadora nos EUA: Sandy Pawns exibe 'obras de arte' feitas com poodles de verdade. Além de tosa, artista tinge o pêlo de cachorros.
Uma tartaruga ninja? Não, é apenas um cachorro da raça poodle transformado em 'obra de arte' pela tosadora de cães americana Sandy Paws. Dona de um pet shop na Califórnia, Sandy é especializada em transformações 'extremas' para cães (ela é uma louca, isso sim!!!)
A cadela acima é Cindy, fotografada em quatro 'maquiagens' diferentes: fantasia de camelo (acima à esq.), de pavão (à dir.), de dragão (abaixo, à esq.) e de galinha (i-n-a-c-r-e-d-i-t-á-v-e-l)
UPDATE: Achei no site da Abril umas fotos maiores para vocês verem melhor o absurdo que são essas tosas.
Uma pet shop na Califórnia organizou um concurso que elegeu as tosas mais criativas (criativas nada, torturantes!!!) em cães - essa foi de camelo
Esse outro poodle aí ganhou plumas e encarnou um pavão durante a premiação
O prêmio do público foi para um cachorrinho tosado em forma de um dragão, além de estar todo pintado de verde
O poodle, que já foi todo branco, aparece tosado em formato de galinha e, durante o concurso, foi colocado dentro de um ninho (!!!)
Cachorrinho vira obra de arte (chamam isso de arte???) durante premiação de pet shop da Califórnia, nos Estados Unidos
Cachorro sabe ligar para emergência
Incrível notícia do G1.
Cachorro liga para emergência e salva vida de dono nos EUA: Buddy já havia sido treinado para fazer esse tipo de chamada. Cão pressionou uma tecla já programada e telefonou para o 911.
“Melhor amigo do homem” é pouco para descrever Buddy, um pastor alemão que, ao se lembrar do treinamento que teve, conseguiu salvar uma vida. O cão de Phoenix ligou para o serviço de emergência dos Estados Unidos, o 911, quando seu dono, Joe Stalnaker, passou mal em casa.
Na ligação gravada, que foi realizada na quarta-feira (10/09/08), o cachorro late e emite uma espécie de choro, depois que um atendente pergunta repetidas vezes se o interlocutor precisa de ajuda. “Olá, aqui é do 911. Você pode me ouvir? Você pode entregar o telefone para alguém?”, questionou a pessoa que atendeu a ligação.
A polícia rastreou a chamada e enviou alguns oficiais para a casa de Stalnaker. Quando eles chegaram no local, poucos minutos depois, foi possível ouvir os latidos de Buddy pelo telefone. O sistema da polícia tinha uma indicação de que um cachorro treinado poderia ligar para o serviço de emergência, caso seu dono estivesse impossibilitado.
“É incrível. Mesmo os atendentes veteranos nunca haviam se deparado com uma história como essa”, afirmou o sargento Mark Clark, da polícia de Scottsdale.
O dono do cachorro foi levado para o hospital, onde ficou internado por dois dias. Essas crises de Stalnaker, disse a polícia, são conseqüência de um ferimento na cabeça que ele sofreu há dez anos, durante treinamentos militares.
Stalnaker adotou Buddy com oito semanas e fez um treinamento para que o animal ligasse para o serviço de emergência, caso seu dono apresentasse sintomas de um ataque epilético. Hoje, com 18 meses, o cachorro consegue pressionar uma tecla programada do telefone para chamar o 911.
Foto fornecida pela polícia mostra Joe Stalnaker com seu cachorro, Buddy
Cachorro liga para emergência e salva vida de dono nos EUA: Buddy já havia sido treinado para fazer esse tipo de chamada. Cão pressionou uma tecla já programada e telefonou para o 911.
“Melhor amigo do homem” é pouco para descrever Buddy, um pastor alemão que, ao se lembrar do treinamento que teve, conseguiu salvar uma vida. O cão de Phoenix ligou para o serviço de emergência dos Estados Unidos, o 911, quando seu dono, Joe Stalnaker, passou mal em casa.
Na ligação gravada, que foi realizada na quarta-feira (10/09/08), o cachorro late e emite uma espécie de choro, depois que um atendente pergunta repetidas vezes se o interlocutor precisa de ajuda. “Olá, aqui é do 911. Você pode me ouvir? Você pode entregar o telefone para alguém?”, questionou a pessoa que atendeu a ligação.
A polícia rastreou a chamada e enviou alguns oficiais para a casa de Stalnaker. Quando eles chegaram no local, poucos minutos depois, foi possível ouvir os latidos de Buddy pelo telefone. O sistema da polícia tinha uma indicação de que um cachorro treinado poderia ligar para o serviço de emergência, caso seu dono estivesse impossibilitado.
“É incrível. Mesmo os atendentes veteranos nunca haviam se deparado com uma história como essa”, afirmou o sargento Mark Clark, da polícia de Scottsdale.
O dono do cachorro foi levado para o hospital, onde ficou internado por dois dias. Essas crises de Stalnaker, disse a polícia, são conseqüência de um ferimento na cabeça que ele sofreu há dez anos, durante treinamentos militares.
Stalnaker adotou Buddy com oito semanas e fez um treinamento para que o animal ligasse para o serviço de emergência, caso seu dono apresentasse sintomas de um ataque epilético. Hoje, com 18 meses, o cachorro consegue pressionar uma tecla programada do telefone para chamar o 911.
Foto fornecida pela polícia mostra Joe Stalnaker com seu cachorro, Buddy
Gosto não se discute
Da Revista Veja, edição 2098 de 4 de fevereiro de 2009. Não concordo nem com o título nem com o padrão de beleza de quem escreveu a reportagem, mas achei o texto interessante e resolvi postar aqui no blog. O engraçado é que eu realmente acho lindas muitas das raças citadas aqui como "feias", como o Chihuahua (tenho um exemplar lindérrimo), o Cristado Chinês (achei muito esquisita essa tradução, ainda prefiro Chinese Crested Dog) e o Buldogue Francês. Outras raças que adoro, não citadas na reportagem mas bem dentro do conceito de "feiura" deles, são o Boston Terrier e o Pequeno Lebrel Italiano. Queria ter um de cada!
Quanto mais feinho, melhor (feinho é a vovozinha!)
Focinho achatado, pernas curtas, olhos saltados, pelo em tufos – os cães exóticos parecem lindos aos olhos de seus donos. (Pode ter certeza!) Muitos deles resultam de cruzamentos inadequados e podem ter problemas de saúde. (Isso não dá para negar...)
BULLDOG FRANCÊS: Entre os exóticos importados, é o que melhor se adapta ao clima brasileiro. Sua grande vantagem: não late quando fica sozinho no apartamento. (Não late??? Conheço alguns que latem sem parar!!!) Preço: 5 000 reais
O homem domesticou os cães há 10 000 anos e, desde então, a relação entre as duas espécies conheceu momentos memoráveis. Pinturas em cerâmica mostram que os gregos da Antiguidade criaram os primeiros cães que se aninhavam no colo dos donos. Os ingleses passaram meio milênio aperfeiçoando raças especializadas na caça da raposa. O mais recente capítulo dessa história não é tão edificante, mas mostra que o apreço dos humanos pelos cachorros não tem limites. Nos últimos tempos, o critério de muita gente para escolher o cão de estimação tem sido a feiura do bicho (feiura é relativo!). Pernas muito curtas, orelhas desproporcionais ao rosto, olhos saltados como os de um gafanhoto, ausência de pelo, focinhos achatados e várias dobras de pele – tudo isso virou motivo de atração, e não de repulsa (repulsa??? que exagero!!!), para quem escolhe cuidar de cães feinhos. Ou melhor, exóticos, como preferem os donos. (É isso aí!) Todo mês de junho, a celebração aos frankensteins caninos tem seu ápice numa feira de agricultura da Califórnia chamada Sonoma-Marin Fair. A principal atração da feira é o concurso que escolhe o cachorro mais feio do mundo. Na edição passada, o vencedor inconteste foi um exemplar da raça cristado chinês, um pequeno horror de 30 centímetros que tem apenas tufos de pelo na cabeça, no rabo e nas patas, além de pele manchada e um focinho de camundongo de laboratório. (Até concordo, esse exemplar é feio mesmo...) Para completar a estranheza, o bicho transpira pela pele, e não predominantemente pela língua, como todos os cães. Os cuidados obrigatórios com o cristado chinês incluem esfoliação semanal para eliminar cravos, aplicação diária de hidratante na pele e protetor solar caso ele seja exposto ao sol.
CRISTADO CHINÊS: Campeão absoluto na última edição do concurso que elege anualmente o cão mais feio do mundo. Preço: 3 000 reais
Nada disso assusta quem se apaixona pelos cães feios. Como a socialite Paris Hilton, que mantém dezessete deles em sua coleção. Ou a chefe de cozinha paulista Paloma Pegorer, que, além de dois cristados chineses, tem em casa exemplares das raças griffon de Bruxelas e petit brabançon – ambas com focinho achatado e olhos saltados. "As pessoas se espantam à primeira vista, mas se apaixonam em minutos, depois de conhecer o temperamento alegre e carinhoso dessas raças", diz Paloma. Não sai barato levar um desses cães para casa. Os mais populares custam entre 2 000 e 10 000 reais. É preciso estar atento ao fato de que esses cães não são do tipo companheiro para toda ocasião. Das dez raças eleitas como as mais feias pelos organizadores da Sonoma-Marin Fair, sete têm predisposição para doenças respiratórias e oftalmológicas. Os focinhos achatados prejudicam o sistema respiratório dos animais, que costumam espirrar e roncar demais. Além disso, quando esses cães farejam, seus olhos ficam muito próximos do chão, fazendo com que sofram frequentemente de lesões nas córneas e conjuntivite. Na lista dos cachorros com essas características estão o chihuahua e o pequinês – pioneiros entre os exóticos – e os novos queridinhos shih-tzu e pug. O último chama atenção pelas rugas. A grande quantidade de rugas que o pug tem na cara pode causar doenças de pele, como dermatite. Por isso, suas dobrinhas devem ser limpas diariamente.
KOMONDOR: Dá vontade de escovar sua cabeleira de hippie, mas é desaconselhável fazê-lo. Já o corte deve ser realizado a cada três meses. Preço: 1 000 dólares
Muitos dos problemas que os cães exóticos apresentam se devem também aos cruzamentos feitos de forma indevida. Como essas raças são raras e caras e existe uma demanda muito forte por elas, já que estão na moda, os criadores promovem cruzamentos entre espécimes com parentesco próximo em vez de comprar novos cães para cruzar. O mesmo aconteceu há uma década, quando o sucesso do filme 101 Dálmatas promoveu uma mania pelos cães dessa raça. Na pressa de produzir novas ninhadas, muitos criadores cruzavam dálmatas consanguíneos. "Um grande número de filhotes nascia com deficiências crônicas no pâncreas e problemas de surdez, entre outras anomalias", diz o veterinário Regis Christiano Ribeiro. O conselho dos especialistas para quem pretende criar um cão exótico é verificar se o animal escolhido tem as características exatas da raça. Uma anomalia, embora pareça graciosa, pode significar que o cão é resultado de um cruzamento inadequado, que acarretará doenças mais tarde. É preciso também verificar se a raça escolhida se adapta ao clima brasileiro – a maioria das raças exóticas tem origem na Europa e na Ásia, regiões onde o clima é mais frio, e algumas sofrem com o calor dos trópicos.
PUG: A celebridade entre os feios. Não pode ficar sozinho: requer atenção e cuidados do dono 24 horas por dia. (Também não é beeeem assim...) Preço: 2 000 reais
Mas, afinal, o que há por trás da mania pelos cachorros feios? "Os cães, que tradicionalmente têm como função caçar, guardar territórios e servir de alguma maneira ao homem, acabaram se tornando também um enfeite para quem segue as tendências da moda", define a veterinária paulista Hannelore Fuchs, cuja especialidade é tratar de cães com desvios de comportamento. Os cães-bibelôs são uma novidade na relação ancestral entre humanos e caninos.
A BELA E AS FERAS: Paris Hilton e sua Tinkerbell, cadela da raça chihuahua: a moça tem outros dezesseis cães esquisitos em sua coleção (esquisito é a mãe!)
SOMBRA E ÁGUA FRESCA: A paulista Paloma e um dos cristados chineses que cria: passeios de carro só com o ar-condicionado ligado. "Sol e calor mancham a pele deles", ela diz
Quanto mais feinho, melhor (feinho é a vovozinha!)
Focinho achatado, pernas curtas, olhos saltados, pelo em tufos – os cães exóticos parecem lindos aos olhos de seus donos. (Pode ter certeza!) Muitos deles resultam de cruzamentos inadequados e podem ter problemas de saúde. (Isso não dá para negar...)
BULLDOG FRANCÊS: Entre os exóticos importados, é o que melhor se adapta ao clima brasileiro. Sua grande vantagem: não late quando fica sozinho no apartamento. (Não late??? Conheço alguns que latem sem parar!!!) Preço: 5 000 reais
O homem domesticou os cães há 10 000 anos e, desde então, a relação entre as duas espécies conheceu momentos memoráveis. Pinturas em cerâmica mostram que os gregos da Antiguidade criaram os primeiros cães que se aninhavam no colo dos donos. Os ingleses passaram meio milênio aperfeiçoando raças especializadas na caça da raposa. O mais recente capítulo dessa história não é tão edificante, mas mostra que o apreço dos humanos pelos cachorros não tem limites. Nos últimos tempos, o critério de muita gente para escolher o cão de estimação tem sido a feiura do bicho (feiura é relativo!). Pernas muito curtas, orelhas desproporcionais ao rosto, olhos saltados como os de um gafanhoto, ausência de pelo, focinhos achatados e várias dobras de pele – tudo isso virou motivo de atração, e não de repulsa (repulsa??? que exagero!!!), para quem escolhe cuidar de cães feinhos. Ou melhor, exóticos, como preferem os donos. (É isso aí!) Todo mês de junho, a celebração aos frankensteins caninos tem seu ápice numa feira de agricultura da Califórnia chamada Sonoma-Marin Fair. A principal atração da feira é o concurso que escolhe o cachorro mais feio do mundo. Na edição passada, o vencedor inconteste foi um exemplar da raça cristado chinês, um pequeno horror de 30 centímetros que tem apenas tufos de pelo na cabeça, no rabo e nas patas, além de pele manchada e um focinho de camundongo de laboratório. (Até concordo, esse exemplar é feio mesmo...) Para completar a estranheza, o bicho transpira pela pele, e não predominantemente pela língua, como todos os cães. Os cuidados obrigatórios com o cristado chinês incluem esfoliação semanal para eliminar cravos, aplicação diária de hidratante na pele e protetor solar caso ele seja exposto ao sol.
CRISTADO CHINÊS: Campeão absoluto na última edição do concurso que elege anualmente o cão mais feio do mundo. Preço: 3 000 reais
Nada disso assusta quem se apaixona pelos cães feios. Como a socialite Paris Hilton, que mantém dezessete deles em sua coleção. Ou a chefe de cozinha paulista Paloma Pegorer, que, além de dois cristados chineses, tem em casa exemplares das raças griffon de Bruxelas e petit brabançon – ambas com focinho achatado e olhos saltados. "As pessoas se espantam à primeira vista, mas se apaixonam em minutos, depois de conhecer o temperamento alegre e carinhoso dessas raças", diz Paloma. Não sai barato levar um desses cães para casa. Os mais populares custam entre 2 000 e 10 000 reais. É preciso estar atento ao fato de que esses cães não são do tipo companheiro para toda ocasião. Das dez raças eleitas como as mais feias pelos organizadores da Sonoma-Marin Fair, sete têm predisposição para doenças respiratórias e oftalmológicas. Os focinhos achatados prejudicam o sistema respiratório dos animais, que costumam espirrar e roncar demais. Além disso, quando esses cães farejam, seus olhos ficam muito próximos do chão, fazendo com que sofram frequentemente de lesões nas córneas e conjuntivite. Na lista dos cachorros com essas características estão o chihuahua e o pequinês – pioneiros entre os exóticos – e os novos queridinhos shih-tzu e pug. O último chama atenção pelas rugas. A grande quantidade de rugas que o pug tem na cara pode causar doenças de pele, como dermatite. Por isso, suas dobrinhas devem ser limpas diariamente.
KOMONDOR: Dá vontade de escovar sua cabeleira de hippie, mas é desaconselhável fazê-lo. Já o corte deve ser realizado a cada três meses. Preço: 1 000 dólares
Muitos dos problemas que os cães exóticos apresentam se devem também aos cruzamentos feitos de forma indevida. Como essas raças são raras e caras e existe uma demanda muito forte por elas, já que estão na moda, os criadores promovem cruzamentos entre espécimes com parentesco próximo em vez de comprar novos cães para cruzar. O mesmo aconteceu há uma década, quando o sucesso do filme 101 Dálmatas promoveu uma mania pelos cães dessa raça. Na pressa de produzir novas ninhadas, muitos criadores cruzavam dálmatas consanguíneos. "Um grande número de filhotes nascia com deficiências crônicas no pâncreas e problemas de surdez, entre outras anomalias", diz o veterinário Regis Christiano Ribeiro. O conselho dos especialistas para quem pretende criar um cão exótico é verificar se o animal escolhido tem as características exatas da raça. Uma anomalia, embora pareça graciosa, pode significar que o cão é resultado de um cruzamento inadequado, que acarretará doenças mais tarde. É preciso também verificar se a raça escolhida se adapta ao clima brasileiro – a maioria das raças exóticas tem origem na Europa e na Ásia, regiões onde o clima é mais frio, e algumas sofrem com o calor dos trópicos.
PUG: A celebridade entre os feios. Não pode ficar sozinho: requer atenção e cuidados do dono 24 horas por dia. (Também não é beeeem assim...) Preço: 2 000 reais
Mas, afinal, o que há por trás da mania pelos cachorros feios? "Os cães, que tradicionalmente têm como função caçar, guardar territórios e servir de alguma maneira ao homem, acabaram se tornando também um enfeite para quem segue as tendências da moda", define a veterinária paulista Hannelore Fuchs, cuja especialidade é tratar de cães com desvios de comportamento. Os cães-bibelôs são uma novidade na relação ancestral entre humanos e caninos.
A BELA E AS FERAS: Paris Hilton e sua Tinkerbell, cadela da raça chihuahua: a moça tem outros dezesseis cães esquisitos em sua coleção (esquisito é a mãe!)
SOMBRA E ÁGUA FRESCA: A paulista Paloma e um dos cristados chineses que cria: passeios de carro só com o ar-condicionado ligado. "Sol e calor mancham a pele deles", ela diz
Assinar:
Postagens (Atom)
•▄▀• OUTRAS POSTAGENS NOS LINKS ABAIXO
-
▼
2009
(137)
-
▼
março
(37)
- Cachorros não sentem inveja nem ciúme
- Coceira em cão pode ser sinal de alergia
- Os cães e os perigos da Páscoa
- Cães dos quadrinhos
- Cachorro mau comportado é culpa do dono
- Cães e gatos vão à praia somente no colo
- O recorde de cão mais velho do mundo
- Os brasileiros e a sua paixão por cachorros
- Os alemães e a sua paixão por cachorros
- Tempo mais quente, mais mordidas de cães
- Obama e a escolha do cão da Casa Branca
- O problema da gravidez psicológica
- Desabafo mal-humorado
- Um português na Casa Branca
- Mais sobre o Projeto Cão-Guia de Cego
- Cães-guia: acesso ainda é difícil
- O ridículo tem limite
- Cachorro sabe ligar para emergência
- Gosto não se discute
- Saiba mais sobre a cinomose canina
- Campanha nacional "Cinomose Aqui Não"
- Injeção substitui castração em machos
- Pipoka, a cachorrinha parteira
- As vantagens de adotar um amigo vira-lata
- Já nas bancas
- Chega de crueldade
- Por que ainda é tão difícil aceitar a castração?
- Cadela adotada pelo homem da carrocinha
- Itália elimina a "lista negra" de raças caninas
- "GPS natural" traz animais de volta ao lar
- Dicas para levar o pet para viajar
- Entrevista com Cláudia Pizzolatto
- Casa, comida e carinho
- O melhor amigo
- Ditadura do pedigree castiga cães
- Dicas básicas para educar seu cão
- A BitCão é destaque na Exame PME
-
▼
março
(37)